Apologética

Esta bola é minha!

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“E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.” (Fp 3.8)

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Apóstolo Paulo em carta a Igreja em Filipos

Tento sempre pensar em Paulo enquanto escrevia nesta mesma carta aos irmãos que congregavam em Filipos: “…eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente” (Fp 2.16). É isso que me leva a escrever. Não minha esperança no mundo… ou na igreja institucionalizada. Mas que em nada serei envergonhado, pois prego a Palavra de Deus, ainda que ela seja apenas uma folhinha que sai da terra e ainda não tenha se feito uma árvore em minha vida.

Deus já havia levado tudo de Paulo. Ele sentia isso em seu íntimo e nas marcas que levava consigo, apesar de não considerar ter alcançado a perfeição (Fp 3.12), tinha certeza do caminho de novidade espiritual em que vivia.

Na minha ainda pequena experiência como escravo do amor de Deus tenho percebido, assim como apóstolo Paulo entendeu e nele me espelho, Eu fui conquistado por Cristo Jesus! (Fp 3.12) Não o contrário.

Quero introduzir aqui um trecho de uma música da banda estadunidense Third Day, escrita por Mark Lee, baterista da banda, que diz mais ou menos o seguinte (tradução minha):

“Leve tudo pois não suporto mais,
Tudo o que tenho…
Leve o primeiro, leve o último,
Leve o bom, leve o resto…
Tudo o que tenho,
Leve tudo”.

Resistir à Salvação tem sido a mais depravada atitude dos nominalmente cristãos. Ainda que afirmem serem salvos, são no entanto rebeldes e revoltados contra o Senhor. Não desejam a Salvação tal qual é proposta por Cristo, mas sim como ela é proposta por satanás.

Ainda tomados de uma mente degenerada que em nada se parece com a mente de alguém que teve seu interior transformado pela atuação regeneradora do Espírito Santo, têm seus planos, sonhos, alvos e propósitos como superiores ao conhecimento de Cristo… superiores ao Ganhar a Cristo. Mais triste ainda, tais blasfemos tem o mundo como um lar, quando a Palavra afirma que não passamos de estrangeiros nessa terra (Fp 3.20).

Paulo abriu mão de sua posição social, seus títulos e toda sua promissora carreira político-eclesiástica por algo muito maior, algo que ele considerou sua verdadeira vocação… soberana vocação (Fp 3.14). Por isto ele abriu mão de sua própria vida (Fp 1.21). Ao mesmo tempo vejo pessoas que confessam o mesmo Cristo de Paulo, mas não o desejam da mesma forma. Querem casar antes da volta de Cristo (leia-se fazer sexo sem sentir culpa), querem ter uma casa própria antes da Sua volta… alguns ousam orar para que Deus retarde a volta do Filho… pois ainda não são plenamente alegres e satisfeitos. O mundo ainda não lhes deu tudo… eles ainda merecem um pouco mais, pois este mundo lhes deve alguma coisa em troca de suas dores e lutas.

Pobres imundos! Trocam migalhas corrompidas pela Glória do Todo Poderoso. Trocam a Verdadeira comida e bebida por alimento imundo cozido em esterco humano. Fazem como os besouros (invertebrados sem nenhuma sabedoria), se necessário lutam até a morte pela sua bola de cocô. Lutam pelas coisas que o mundo os oferece com ganância e ambição mas “buscam” a Cristo como se prestassem homenagem a um morto que não pode ver as flores de plástico e o vaso com a tinta descascada sendo depositado em seu tímido túmulo de azulejos rotos. Como os besouros, passam suas vidas rolando seu monturo.

Os vejo até cantar em suas canções antropocêntricas e em suas orações bajuladoras mas sem nenhuma expressão do Espírito:

Não por favor Deus… Não me deixe sem nada! Deixe este monturo te peço! Não! Eu determino! Deixe este monturo… é só o resto mas é meu… deixe apenas isso… eu posso te servir ainda sim, isto em nada me atrapalha… veja só como eu consigo carregar todo esse monte de esterco enquanto converso contigo… Veja… eu nem preciso de ti para isso… remova o “principal”… remova as dores que este monturo me causa… destrone o inimigo que habita no monturo… limpe-me desse cheiro repugnante causado por este esterco… mas por favor! Não o tire de mim.

O que para um verdadeiro escravo de Deus é considerado perda, para estes é lucro. É a própria vida. Acreditam que se morrerem sem obter a “vitória”, passarão uma eternidade lamentando. Miseráveis! O que lamentarão eternamente será isso: terem desejado a sopa de restolho preparada por satanás e seu guisado de sangue sufocado cozido no inferno. Lamentarão terem rejeitado o Pão que desceu do Céu e o Vinho que devia ser bebido em ação de graças.

Amados, seja nosso desejo constante perder tudo para ganhar apenas Jesus Cristo.

Daniel Clós Cesar
Fonte: [ Batalha pelo Evangelho ]

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