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Crescimento da Igreja e Salvação

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“E por avareza farão de vós negócio…” (2 Pedro 2:3)

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Uma avalanche de métodos de crescimento de igrejas vem sendo divulgada entre líderes evangélicos, instruindo-os a tornar sua igreja local próspera e grandiosa. É a igreja reinventada, transformada em negócio, onde a autêntica mensagem do evangelho está sendo substituída por um discurso de tolerância e fraternidade, distante dos valores bíblicos, sendo o pastor um facilitador, um mediador entre “prós e contras”, permitindo a conciliação em nome da “unidade”. A propósito, sugiro a leitura dos excelentes artigos publicados na seção Pragmatismo na Igreja do site “A Espada do Espírito”.

Essa preocupação seria plausível se a igreja realmente fosse uma empresa, um comércio administrado pelo pastor ou por um grupo de pessoas, como nas sociedades anônimas e companhias limitadas. Porém, a igreja — segundo o melhor conceito — é uma assembléia de gente salva, pessoas que compreenderam e aceitaram a mensagem de salvação bíblica pela soberana vontade de Deus, diferente do conceito moderno de clube eclesiástico que estão tentando imputar-lhe.

Àqueles que procuram fazer a obra de Deus segundo a metodologia humana devemos lembrar que, embora a salvação seja oferecida a todos, poucos são os efetivamente salvos em Cristo Jesus: “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mateus 22:14).

A Bíblia demonstra claramente que a salvação pertence somente ao Senhor e que somente dEle vêm a fé e o arrependimento. No livro de Jonas está escrito: “Do Senhor vem a salvação” (Jonas 2:9b). Esta afirmação guarda profunda simetria com toda a soteriologia bíblica, pela qual Deus nos elegeu livremente para a salvação antes mesmo da fundação do mundo (Efésios 1:3,4; 2 Tessalonicenses 2:13; Apocalipse 13:8; etc.).

É o Espírito Santo quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8); é Deus quem dá a fé (Efésios 2:8 e Hebreus 12:2, compare com João. 6:64-65 e 1 Coríntios 12:3) e o arrependimento (Atos 5:31, 11:18; Romanos 2:4; 2 Coríntios 7:9; 2 Timóteo 2:25; etc.), ambos para a salvação. Assim, Deus faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade (Efésios 1:11; veja também Efésios 1:4-5; Tiago 1:18; Salmos 115:3 e 135:6; etc.) e concede redenção a quem Ele quer, segundo a Sua infinita misericórdia (João 1:13, 6:37; Romanos 9:15-16; Efésios 2:1-10; Tito 3:5; Tiago 1:18; etc.), sem, entretanto, desprezar a responsabilidade humana (Mateus 11:28; João 5:40; Apocalipse 22:17; etc.).

Uma vez entendido este assunto de difícil compreensão para muitos, que é a salvação (2 Pedro 3:15-16; Romanos 11:33-36), podemos afirmar que nenhum esforço humano para levar as pessoas a Cristo terá sucesso sem a suprema volição de Deus, conforme os Seus eternos propósitos. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.” (Salmos 127:1).

O método bíblico é: “…Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15). Apenas os que crerem serão salvos (verso 16); porém a fé salvadora não é para todos, pois ninguém pode nascer pela vontade da carne, por desejo próprio: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).

A tática de atrair pessoas à igreja para ouvir coisas aprazíveis e participar de um culto adocicado e festivo não encontra respaldo bíblico. O pregador não tem a função de convencer a ninguém, mas apenas de pregar o que é reto, de levar a mensagem do evangelho a toda criatura. Pregando dessa forma, crerão todos quantos estão ordenados para a vida eterna (Atos 13:48).

Autor: Marcos A. F. Martins — marcosafmartins@ig.com.br

Editor da revista “Sã Doutrina”, em http://www.sadoutrina.k6.com.br/ e autor do livro O que a Bíblia Diz Sobre a Reencarnação, Editora Abba Press.

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