Apologética

Esse arremedo de “evangelho” causa ojeriza….

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Dia 31 de outubro comemora-se o “aniversário” da Reforma Protestante. Há 492, Martinho Lutero pregava suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas.

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Séculos se passaram, e temos observado a igreja “evangélica” brasileira cada vez mais distante do evangelho e dos pilares defendidos pela Reforma: Sola fide (somente a fé), Sola scriptura (somente a Escritura), Solus Christus (somente Cristo), Sola gratia (somente a graça) e Soli Deo gloria (glória somente a Deus).

Vemos enganadores e enganados aos montes. Chavões do tipo “exija seus direitos”, “encoste Deus na parede” e “determine a bênção” são ouvidos a todo instante, por pessoas que usam Deus e Seu Santo Nome como mero amuleto. Como palavras mágicas, imaginando ser o equivalente gospel do “abracadabra”.

Esse arremedo de evangelho é produzido em grande escala por falsificadores, produtores de um evangelho híbrido que tem se proliferado no meio, sobretudo (mas não só) por telepastores, teleevangelistas e congêneres que, à luz da Bíblia, são uma afronta aos verdadeiros pastores, que prezam pela genuína Palavra e amam a Deus e sua obra acima de todas as coisas. Um insulto aos homens que se preocupam verdadeiramente com o Reino de Deus, e não com seu próprio reino. Religiosos em defesa de doutrinas espúrias e de seus próprios arraiais, e não da Palavra.

Apresentam em sua fala ensinos profundos como uma bacia d’água. Substanciosos como um envelope de “tang” diluído em uma piscina olímpica. No entanto, sob medida para aqueles que querem algo fácil, que querem um evangelho sem renúncia e sem cruz. Discursos que apresentam suas denominações como uma panacéia, ao invés de apregoar que só Jesus salva e dá a vida eterna a todos aqueles que o aceitarem. Ao invés de salvação, libertação e vida eterna, prega-se materialismo e se incentiva o acúmulo de bens terrenos. O “aqui” e o “agora”. A Eternidade, nunca.

Consideram-se “ungidos”, mas “fingidos” é o termo certo, pois apesar de conhecerem o significado bíblico da unção com óleo, gostam de posar de “ungidos de Deus”, agindo como se pertencessem a uma classe superior. Os intocáveis, acima do bem e do mal.

Por essas e outras não podemos nos deixar iludir com o tão alardeado crescimento quantitativo dos “evangélicos”, uma vez que o crescimento qualitativo vem ocorrendo de maneira inversamente proporcional.

Onde está a ortodoxia bíblica? Enquanto as doutrinas cardeais do cristianismo parecem não mais encontrarem guarida nos púlpitos, doutrinas estranhas às Escrituras são diuturnamente infiltradas em nosso meio diante de testemunhas que, apesar de conhecerem a Verdade, preferem silenciar. Outros, como verdadeiros camaleões, preferem ser coniventes com o erro a perderem seu lugar ao sol. Protestantes que não protestam. Cristãos que não conhecem a Cristo. Evangélicos que não conhecem o Evangelho. Frequentadores de igrejas, que não pertencem à Igreja.

Cabe a nós continuarmos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos1. Não nos conformarmos2. Não ficar só no “Eis-me aqui”: dizer a Deus também “envia-me a mim”3. Não desanimar. E, em hipótese alguma, apartar-se do livro da Lei4.

Deus abençoe a todos, em Nome de Jesus.

Soli Deo Gloria!

Alessandro Cristian
Fonte: [ Blog do autor ]

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