Por Renato Vargens
O neo-pentecostalismo traz em seu bojo uma forte ênfase ao personalismo. Com raríssimas exceções, as denominações neo-pentecostais usam e abusam da figura pública do pastor. Na verdade, elas dependem exclusivamente do aparecimento de personalidades carismáticas, cuja postura e comportamento impõem um estilo populista sobre a comunidade da fé.
Pois é, infelizmente, inúmeros líderes evangélicos têm contribuído para esse trágico culto da personalidade quando alegam possuir virtudes e dons especiais, atribuindo a si mesmos títulos como o de apóstolos, bispos e paipostolos.
Os reformadores protestantes do século 16 ao contrário dos simonistas pós-modernos, contestaram este pérfido sistema cujos líderes eram tidos como detentores de um poder espiritual especial. Para os apóstolos do primeiro século o que valia era o princípio bíblico de que todos os crentes são sacerdotes de Deus (I Pd 2.5,9; Ap 1.6) e, portanto, são todos iguais diante dele.
O pastor ao aderir ao personalismo cai em tentação, permitindo assim que o adversário de nossas almas o leve a cometer o pecado de querer ser igual a Deus. Como bem disse o Hermes Fernandes “Todo menino quer ser homem, todo homem quer ser rei, todo rei quer ser Deus..”
Pois é cara pálida, que o Senhor nos livre disso!
Pense nisso!
Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]
Veja mais em Apologética
Deixe um Comentário