Apologética

A suprema e poderosa batalha espiritual.

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Por: Rubinho Pirola

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Temo que muitos, mas muitos mesmo, estejam hoje, apenas brincando de ser crente.

É muito misticismo, muita glória-aleluia para pouco cristianismo, pouca vida que manifeste uma vida conforme Cristo.

Achando que tocamos o sagrado, ainda continuamos a cheirar a açougue (carne, muita carne).

É reunião para pretensamente buscar a Deus e os céus: são jejuns, arrepios, sensações, especulações, experimentações que só estimulam os sentidos, as emoções, a nossa carne, mais do que produzirmos de resultado naqueles a quem tocamos, o que a Palavra do Senhor gerou em nós.

E é assim: muito falatório, muita aparência de santidade e pouco resultado daquilo tudo que devia salgar e iluminar.

A julgar pelo que faz sucesso hoje em dia, parece que até os líderes têm se encarregado mais de sessões de entretenimento (e arrecadação financeira) do que formar gente em Cristo, com o carácter de Cristo e a estatura de Cristo.

Enquanto cuidamos de lidar com o diabo, nas amarrações, dominação das hostes espirituais, a fazer o que chamam de “batalha espiritual”, somos nós mesmos os diabos a tornar a vida do próximo um inferno.

E dá-lhe “quedas-debaixo-da-unção”, sons de shofares, óleos ungidos… reuniões de oração e jejum para tornar Deus melhor do que é, ou para convertê-Lo às nossas causas e demandas e muito pouco resultado para espalhar o bom perfume de tudo o que cremos.

Talvez por isso mesmo é que precisamos todos de cursos de evangelismo, campanhas e técnicas de marketing, para fazer o que o dia a dia simples do crente podia naturalmente produzir.

Ontem soube de algo produzido pelo último ajuntamento na nossa comunidade aqui em Lisboa.

Não o que pode-se ver de mágico ou arrepiante nos horários de “culto”, mas o seu “dia-seguinte”, o que chamo de “prova dos 9”, ou ainda o “efeito Segunda feira”, o que resultou a mensagem que pregamos ou do culto que prestamos a Deus.

Uma irmã, reuniu-se com outras e, juntas organizaram um santo mutirão, um movimento espiritualíssimo, pois empenharam-se contra um principado chamado passividade, mobilismo e insensibilidade carnal e cada uma, no seu dia da semana, passou a ir até a casa de uma outra – curiosamente estrangeira (a Bíblia sempre os traz como uma classe à parte, símbolo do necessitado pela própria natureza) – que deu à luz recentemente, para ajudá-la limpando, lavando, passando-lhe as roupas, enfim, tudo aquilo que uma mãe em recuperação necessita.

Nada mais poderoso para calar o inimigo e vingativo opositor das nossas almas. Nada mais eficaz contra as hostes espirituais da maldade, nada mais forte, capaz de encher de perplexidade as potestades todas, nada mais… cristão.

É isso que me faz pensar que, afinal, ainda há Deus sobre Israel. Mais do que qualquer adorno, ou falatório, outra conversa-pra-boi-dormir, coreografia religiosa, carnaval evangélico… que faz do crente, um apenas um travesti de santarrão.

Amém!

“Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda.” Is 58:5-8

Autor: Rubinho Pirola
Fonte: [ Genizah ]

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