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Plantar e colher: a real interpretação da Lei da Semeadura

Plantar e colher: a real interpretação da Lei da Semeadura
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Na matemática, existe a expressão F(x) – mais conhecida como função. Esse é um dos conceitos mais importantes da área, que compreende desde função trigonométrica à função exponencial. É possível que você já tenha enfrentado algumas dessas funções na escola, mas é importante notar que cada função é definida por leis generalizadas e propriedades específicas.

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Na função F(x), temos a variável X que atua como determinante. Trocando em miúdos, significa que dependendo dos valores de X, o resultado sofrerá alterações. O resultado, portanto, está vinculado ao valor de X.

Na matemática ou na vida real: colhemos o que plantamos

Para ilustrar a Lei da Semeadura, trouxemos esse exemplo clássico da matemática, mas se colocarmos em outras palavras, descobriremos que podemos viver em função de determinado fator, realização ou propósito, mas os resultados que vamos obter dependem do motivo.

Simplificando: vamos colher de acordo com o que plantamos

O exemplo de Ananias e Safira

“Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos” [Atos 5:1-2].

Ananias e Safira foram duas pessoas que escolheram um péssimo valor para a variável X, que nesse caso foi o reconhecimento pessoal.

“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus”. [Atos 5:3-4].

Ananias não precisava entregar o dinheiro aos apóstolos, pois a propriedade era sua e a venda da mesma lhe garantia total posse do dinheiro. No entanto, ele desejou ser bem visto, recebendo o título de caridoso. Como vimos anteriormente, todo valor de X possui um resultado e no caso de Ananias foi a morte.

“E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram” [Atos 5:5].

O exemplo de Nabucodonosor

“Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia, falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?” [Daniel 4:29-30].

Outra pessoa que escolheu um valor errado foi o rei Nabucodonosor. Confiando em seu grande poder e fama, deixou a soberba se elevar, fazendo-o crer na sua importância e polivalência. Entretanto, ele se esqueceu de que “o homem que é semelhante à vaidade tem os seus dias como a sombra que passa” [Salmos 144:4].

O resultado não poderia ser diferente:

“E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves” [Daniel 4:32-33].

Semelhança entre Nabucodonosor, Ananias e Safira

Diz um velho ditado que quanto mais alto, maior a queda. Ambos os personagens eram poderosos, ricos e queriam se destacar de certa forma.

Os homens que ocupam altas posições devem orar ainda mais, não permitindo que o ego fale mais alto do que a humildade ensinada por Cristo. O exemplo do jovem rico que queria seguir a Jesus, mas não conseguia abrir mão de suas posses, mostra-nos como a ênfase ao material pode nos impedir de viver grandes experiências com Cristo.

Por isso, precisamos escolher o valor correto para a F(x). Só assim, viveremos uma vida leve, com propósito e que agrade a Deus.

Homens de bom coração

O rei Davi foi um homem segundo o coração de Deus. Ele viveu em função dos planos do Senhor, confiando nEle e tendo-o como escudo e rocha firme. Estevão teve sua vida dedicada a obra piedosa e morreu por ter escolhido viver em função de Cristo Jesus. Podemos citar vários outros, como Moisés, Abraão, Samuel, Paulo, mas o nosso real interesse está na semelhança entre cada um desses homens: na devoção a Jesus Cristo e no reconhecimento de seu senhorio sobre suas vidas.

Viver em função de Cristo, portanto, não é estar isento de lutas, tribulações, perseguições, ou demais problemas, mas é colocá-lo no centro de nossas vidas.

Quando ele é o fator X, podemos suportar qualquer variável futura.

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” [Mateus 6:33].

Fonte: Eis-me Aqui

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