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Rússia: o novo relatório checo, o Islã e as investidas contra a Europa

Rússia: o novo relatório checo, o Islã e as investidas contra a Europa
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Rússia: o novo relatório checo, o Islã e as investidas contra a EuropaA Rússia está instalando na Europa uma estrutura ideológica que se assemelha à Internacional Comunista, também conhecida como Terceira Internacional, ou Komintern, criada e dirigida outrora pela União

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Rússia: o novo relatório checo, o Islã e as investidas contra a Europa

A Rússia está instalando na Europa uma estrutura ideológica que se assemelha à Internacional Comunista, também conhecida como Terceira Internacional, ou Komintern, criada e dirigida outrora pela União Soviética”, denunciou novo relatório do serviço de contra-inteligência da República Checa.

O velho Komintern, criado por Lênin para espalhar a revolução bolchevista no mundo, agiu escancaradamente desde 1919 até 1943.

Em 1943, os EUA e seus aliados exigiram o fechamento dessa Internacional Comunista como condição para o envio de auxílios maciços à URSS, em guerra com a Alemanha e sendo dobrada militarmente por esta.

O ditador Stalin, incapaz de resistir a Hitler, aceitou o condicionamento aliado. Ele também precisava ganhar a condescendência dos aliados, pois tinha iniciado a II Guerra Mundial como aliado do nacional-socialismo alemão.

Porém, o Komintern continuou funcionando dissimuladamente e foi o responsável pela espantosa expansão do império soviético no Terceiro Mundo nas décadas do pós-guerra.

O presidente Putin foi formado na escola da KGB, a polícia que integrava o enorme esquema da Internacional Comunista.

As “bases ideológicas” do novo Komintern, segundo o Serviço de Informação e Segurança Checa, não são bem as mesmas do socialismo leninista, mas sim a ideologia neo-eurasiana entalhada por Aleksandr Dugin ao gosto do atual presidente russo, formado na KGB e no velho Komintern na era em que este funcionava sorrateiramente.

Como o comunismo de sempre, o ‘novo’ nacionalismo populista e antiamericano antipatiza visceralmente com a propriedade privada. Ele foi modelado por Dugin – que age a serviço de Putin – para seduzir um vasto espectro de grupos na Europa que podem ter até um pensamento diverso, mas que partilham um espírito igualitarista e anticapitalista.

Assim como a Terceira Internacional, ou Komintern, diz o relatório, a remoçada estrutura russa tem três objetivos estreitamente relacionados, ditados pelos serviços especiais russos.

Uma parte importante da estrutura é confiada aos “agentes de influência” que a Rússia teledirige, financia e instrui, e que sem se dizerem instrumentos de Moscou, trabalham no interior dos países europeus, como a República Checa.

Tais ONGs, partidos ou personalidades “agentes de influência” trabalham há vários anos. Alguns são os continuadores das intrincadas redes soviéticas de infiltração, as quais ficaram “dormitando” durante os anos do fim da União Soviética.

O primeiro objetivo da nova Internacional e de seus agentes de influência é apoiar a política exterior russa disseminando os pontos de vista de Moscou sobre as questões de atualidade.

O segundo objetivo é criar a impressão, nos países visados, de que as respectivas populações partilham as posições de Vladimir Putin e da estratégia russa.

Esse objetivo deve ser procurado por meio de instituições locais integradas por nacionais do país-alvo que promovem ostensivamente os pontos de vista de Moscou através da mídia, e especialmente pela Internet.

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O terceiro também repete o esquema do Komintern e visa recrutar agentes e espiões “insuspeitos”, sem militância pró-russa escancarada, que fornecerão a Moscou os tipos de informações que poderão ser utilizadas contra os governos nacionais, contra a OTAN e as instituições europeias.

Esse objetivo inclui minar as atividades econômicas de empresas ou órgãos chaves do “adversário”. E implica reunir e transmitir a Moscou dados econômicos ou políticos utilizáveis pelo Komintern de Putin.

Segundo o relatório, Moscou está especialmente interessado em trabalhar as comunidades russófonas nos países ocidentais que poderão servir de pretexto para intervenções militares, como a que está em andamento na Ucrânia. Também Putin pede um trabalho especial para sabotar o apoio do mundo livre a Kiev, noticiou a agência Euromaidan.

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Rússia convoca embaixadora polonesa após remoção de estátua

A Rússia agiu com arrogância face à Polônia diante da decisão soberana de retirar uma estátua da era soviética da cidade de Pieniezno no dia do 76º aniversário da invasão soviética aliada a Hitler na II Guerra Mundial, escreveu O Globo.

Em represália, a Rússia convocou a embaixadora da Polônia a dar explicações. Kataryna Pelczynska-Nalecz, embaixadora polonesa em Moscou, compareceu ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia e defendeu a decisão de retirar a estátua do general soviético Ivan Chernyakhovsky.

Chernyakhovsky comandou uma imensa ofensiva em direção a oeste na Segunda Guerra Mundial. Pelczynska-Nalecz disse aos jornalistas, após comparecer ao ministério, que o lado russo protestou contra a remoção da estátua.

Ela respondeu: “eu ouvi, apresentei a posição polonesa sobre a questão, de que todo o processo está 100% de acordo com a legislação polonesa”.

Putin convida Erdogan e Rohani para inauguração da maior mesquita da Europa

Por sua vez, Vladimir Putin convidou os presidentes do Irã, Hassan Rohani, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, além do líder palestino, Mahmoud Abbas, para a inauguração da maior mesquita da Europa, que acaba de ser erigida em Moscou, noticiou a agência espanhola EFE.

Segundo o Kremlin o convite foi um gesto pessoal de Vladimir Putin, combinado com o Conselho de Muftís da Rússia.

Putin presidiu o ato de abertura da mesquita com lugar para mais de 10 mil adeptos, que ocupa mais de 18 mil metros quadrados e tem a altura de um edifício de seis andares.

Moscou é a segunda cidade da Europa com mais muçulmanos, com um milhão e meio, entre residentes e imigrantes do Cáucaso e Ásia Central. Só é superada por Paris.

Segundo o Conselho dos Muftís, na Rússia vivem cerca de 23 milhões de seguidores do Corão, em sua maioria em Moscou, no Cáucaso Norte e nas repúblicas de Tartária e Bashkiria.

Devido a seus altos índices de natalidade, o número de maometanos não para de crescer desde a queda da União Soviética em 1991.

Mas Putin não parece preocupado com eles. Pelo contrário, lhes concede tratamento de grandes aliados. Por isso, deu um grande estímulo aos setores e países muçulmanos mais radicais que estão abalando a segurança da Europa e do Ocidente.

Putin apenas reprime os que se insurgem contra seu poder onímodo, mas nos outros vê instrumentos para abalar a Europa que quer conquistar.

Tudo se passa como se esse tipo de muçulmanos fossem seus aliados ocultos. Eles poderão ser a cartada decisiva para minar Europa por dentro, antes de tentar o assalto final.

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Estônia planeja cerca na fronteira com a Rússia

A rádio alemã Deutsche Welle, informou que a pequena Estônia planeja uma barreira de arame farpado de 2,5 metros de altura e mais de 100 quilômetros de extensão para resguardar sua fronteira com a Rússia.

O objetivo é impedir o trânsito ilegal e proteger União Europeia e o país báltico, ex-integrante da União Soviética.

De acordo com as autoridades, também serão instaladas boias para delimitar a divisa em lagos e rios.

A construção da cerca deve começar somente em 2018, afirmou o porta-voz do Ministério do Interior estoniano, Toomas Viks.

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Tártaros bloqueiam economicamente a Criméia

Membros do povo tártaro que residiam na península invadida pela Rússia estão bloqueando as estradas que conectam a Crimeia à Ucrânia e por onde chegam grandes volumes de produtos indispensáveis para a região.

Os tártaros querem chamar a atenção para a discriminação e o acosso de que eles estão sendo objeto na península pelo invasor russo, noticiou o jornal “The Telegraph”, de Londres.

Centenas de tártaros, em certos casos apoiados por grupos de milicianos ucranianos, cortam as artérias vitais com blocos de cimento e tornam mais lenta a passagem dos caminhões nas autoestradas.

“Nosso objetivo é o fim da ocupação da Crimeia e a restauração da integridade territorial da Ucrânia”, explicou Refat Chubarov, um dos líderes da comunidade dos tártaros da Criméia.

Grandes colunas de caminhões se formaram de ambos os lados da fronteira. Não há indicação sobre o fim desse bloqueio.

Embora anexada ilegalmente pela Rússia, a Crimeia depende da Ucrânia em matéria alimentar e energética.

A Rússia, que mal consegue se sustentar a si própria, jogou em grave aperto a população do território invadido e não lhe fornece todos os recursos básicos indispensáveis.

Os tártaros constituem um povo completamente diverso do ucraniano.

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Eles não são de origem eslava, mas mongol, professam o maometanismo, falam uma língua de tronco turco, e se instalaram na região em séculos passados, durante as invasões mongóis.

Eles foram objeto de cruéis perseguições étnicas a partir dos anos 40 do século passado. Stalin os deportou em massa para a Ásia Central, acusando-os de colaboração com os nazistas na II Guerra Mundial.

Um número incontável deles faleceu nessa criminosa forma de repressão ideológica, étnica e cultural.

Os tártaros não suportaram o socialismo soviético. E logo após a queda da URSS voltaram para as suas terras.

Eles eram cerca de 300 mil quando Putin irrompeu na península.

Os tártaros preferem de longe pertencer à Ucrânia que à atual Rússia, que se lhes afigura uma genuína prolongação da era stalinista.

Quando Moscou se apropriou pela violência da Crimeia, passou a tirar vingança hostilizando a população de origem tártara e de religião não “ortodoxa”.

Acredita-se que após a ilegítima anexação, entre 10.000 e 15.000 tártaros se refugiaram em território sob o controle ucraniano, e dois de seus mais importantes líderes vivem em exílio efetivo na Ucrânia.

Fonte: Mídia sem Máscara

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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