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O Anticristo e a Grande Tribulação

O Anticristo e a Grande Tribulação
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Tendo observado no tema anterior que o Arrebatamento da Igreja é o evento inicial que desencadeia o “fim”, ou seja, a ‘Era Escatológica’ com sua miríade de acontecimentos, passemos então a considerar esse período de 7 anos que se inicia a partir do mesmo.

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Pr Jonas Xavier Pessoa –

Tendo observado no tema anterior que o Arrebatamento da Igreja é o evento inicial que desencadeia o “fim”, ou seja, a ‘Era Escatológica’ com sua miríade de acontecimentos, passemos então a considerar esse período de 7 anos que se inicia a partir do mesmo. O período que Daniel em 9:27 chama de “…uma semana…” depois de ter tratado as 69 semanas anteriores. Este período também é chamado de ‘A Setuagésima Semana’ (a 70ª., a última das 70 semanas de Daniel) ou também o período da “Angústia de Jacó” (Jeremias 30:7).

O povo judeu tem consciência do seu sofrimento sobre a terra. Apesar disso não podem imaginar quanto sofrerão na Grande Tribulação. Um antigo ditado judeu diz “Dez medidas de formosura desceram à terra. Jerusalém recebeu nove delas. O resto do mundo, uma. Dez medidas de sofrimento desceram à terra. Jerusalém recebeu nove delas. O resto uma.”

É possível, ao visitar Jerusalém, caminhar a 20 metrosabaixo do solo nas antigas desenterradas por causa dos escombros das guerras que elevaram o nível da cidade. Este é o testemunho visível da Arqueologia a respeito do sofrimento milenar de Jerusalém e Israel.

Este é um período em que basicamente dois tipos de acontecimentos se darão: um deles ocorre entre as nações lideradas pelo anticristo e sua base é a terra; o outro ocorre mediante a força e o poder de DEUS, sendo sua base o céu, fazendo descer sobre este mundo as pragas descritas no Apocalipse, de um modo que os homens as entenderão não como sendo acidentais, mas sim enviadas por DEUS. Por causa disso até blasfemarão do nome de DEUS que manda estas pragas (Ver Apocalipse 16:9,21; 9:20,21).

Este período será um período de grande sofrimento sobre os homens daquela geração. O sofrimento se desdobra em duas áreas importantes: o engano que seduzirá a humanidade (num ambiente de mentiras, superstição, ações demoníacas, desilusão, chantagem e coação com risco de morte, etc.). Por outro lado haverá o sofrimento imposto por DEUS, pois ELE vai julgar os gentios enquanto governam e enquanto são governados, a respeito do que fizeram com Israel e com a Igreja, Seu povo escolhido.

A profecia do Apocalipse dedica a maior parte do seu conteúdo aos eventos da Grande Tribulação. Do ponto em que surge o Arrebatamento figurativo e profético de João, o apóstolo (no capítulo 4:1, 2) até a vitória final de JESUS no Armagedon contra o anticristo e seus asseclas no cap. 19, pode-se observar que 16 capítulos são dedicados a este terrível período.

Uma das grandes falhas do amilenismo é que reduz quase que por completo a visão do livro de Apocalipse e uma tremenda hipérbole onde a lição central é apenas uma: a vitória final do bem contra o mal, de CRISTO contra Satanás, de DEUS sobre o pecado. Desprezam qualquer detalhe no livro de Apocalipse sem o menor cuidado de descobrir porque são mencionadas tantas descrições, na qualidade de acontecimentos. Não há quase nenhum interesse pela seqüência dos seus eventos. As expressões, por exemplo, “…depois destas coisas, olhei…” (4:1) ou “…e depois destas coisas vi…” (7:1, 9), ou “…e havendo aberto…” (6:1) não são consideradas ao mínimo, apesar de fortíssima idéia de ‘cronologia de acontecimentos’.

Creio que desta maneira não há nenhum valor em se estudar o livro de Apocalipse, porque ao estudante amilenista tudo parecerá uma grande fábula sem menores significados. Deve ser enfadonho para o amilenismo ter de encetar um estudo de todo o livro de Apocalipse em virtude do seu singular e intenso detalhamento que para ele não tem valor factual. É exatamente este período da Grande Tribulação que é de longe o mais rico em detalhes como um verdadeiro quebra-cabeça, a comparar com todas as outras passagens bíblicas afins.

Muitos não compreendem que o que JESUS enunciou de maneira resumida e panorâmica em Mateus 24 e 25 e textos similares nos Evangelhos, correspondem ao ‘efeito de lente de aumento’ que nos é mostrado em Apocalipse caps. 4-22 num total de 19 capítulos. Essa diferença de ótica deve ser considerada principalmente quando se percebe que está em pauta o mesmo assunto: os acontecimentos do fim. Também ninguém deveria ter o Apocalipse em menos consideração que o Sermão profético de JESUS, pois a Revelação do Apocalipse foi dada pelo próprio JESUS a João, e certamente aqui o Nosso Senhor desejou detalhar as coisas que ELE falou resumidamente nos Evangelhos.

Torna-se imperativo também considerar que o desdobramento da Escatologia em Apocalipse somente foi dada por JESUS quase 63 anos após a inauguração da Igreja no Pentecoste. Isso faz sentido. Tem a ver com o progresso da Revelação. Porém, se JESUS tivesse dado o Apocalipse 63 anos antes do conteúdo dos Evangelhos, ter-se-ia um caso de padrão de Revelação muito estranho não condizente com o padrão do restante das Escrituras, Portanto, estão perfeitamente em linha os muitos acréscimos de eventos contidos no Apocalipse com aqueles sinteticamente indicados nos Evangelhos.

4.1 O OBJETIVO DA GRANDE TRIBULAÇÃO

A Bíblia indica vários motivos importantes porque  haverá tão grande catástrofe sobre a terra e a humanidade. Vejamos:

1. É o período destinado por DEUS para tratar os gentios em relação ao povo de Israel.

2. É o período que antecede o Milênio, o reino terreal de CRISTO conforme profetizado antes da primeira vinda de CRISTO.

a. É natural que haja transição entre esta geração e a época do Milênio.

b. Também é necessário que este mundo corrompido seja tratado de uma forma judicial antes de entrar-se num reino inteiramente justo e santo como será o Milênio em si mesmo.

3. Este período será de grande purificação através de juízos sobre a terra. O mundo precisa ser purificado para entrar no Reino de CRISTO. E CRISTO mesmo é Quem estará purificando este mundo, pois ELE é o Cordeiro que abrirá os selos,ordenará o toque das trombetas e autorizará o derramamento das taças. ELE fará isto para que o mundo seja purificado do pecado antes do remanescente dos gentios e de Israel ingressarem plenamente convertidos no Seu Reino Santo.

Tudo isto faz sentido! Apocalipse 11.15-19, demonstra de modo perfeito este conceito. Leiamos:

“E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste. E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra. E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.”

Este texto faz eco a Isaías 24.5-6, referindo-se à Grande Tribulação. A terra e os seus moradores exigem uma purificação total. Diz Isaías:

“Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição tem consumido a terra; e os que habitam nela são desolados; por isso são queimados os moradores da terra, e poucos homens restam.”

4.2 QUEM É O ANTICRISTO?

a. No Antigo Testamento

O anticristo é descrito desde antigas eras pelos profetas do Velho Testamento. Uma das mais completas referências é a de Daniel cap. 11. Todo este capítulo é destinado a Falar sobre o anticristo. De que modo, porém? Segundo uma das melhores interpretações, temos o seguinte:

1. Nos vs. 1 temos uma breve introdução.

2. Nos vs. 2, fala-se do reino da Pérsia e suas investidas contra os gregos.

3. Nos vs. 3-4 fala-se de Alexandre Magno ou o Grande. Os “outros” aqui se referem aos quatro generais de dividiram o reino grego de Alexandre, dos quais dois se sobressaíram: Ptolomeu, do Egito, do sul, e Selêuco da Síria, do norte.

4. Os vs. 5-12 envolvem os dois primeiros soberanos Ptolomeu Lagus do Egito (sul) e Selêuco I Nicátor da Síria (norte).

5. Nos vs. 13-17 temos Antíoco III, o Grande (de 223 – 187 a.C.).

6. Nos vs. 18-20 temos Selêuco IV Filopáter (de 187 – 176 a.C.).

7. Nos vs. 21-31 temos o rei Antíoco IV Epifânio, figura antiga do anticristo futuro que reinou de 175 a 164 a.C.. No vs. 27 é mencionado Ptolomeu VI do Egito que rivalizou com Antíoco em suas traições e maldades. Este Antíoco IV Epifânio (o majestoso) que os inimigos chamavam de “Epimânio” (o louco), é retratado aqui fazendo algo semelhante ao futuro anticristo:

a. faz uma aliança com os judeus através de falsos religiosos;

b. Quebra a aliança feita com a nação judaica;

c. Profana o templo, sacrificando uma porca e cometendo sacrilégios;

d. Proíbe a circuncisão e erige uma imagem sua no templo;

e. Torna-se extremamente odioso aos judeus;

f. No final, é destruído “sem mãos” e repentinamente segundo a História  (provavelmente envenenado).

8. Nos vs. 32-35 temos a revolta dos Macabeus que desapossou Antíoco e manteve a independência nacional por quase 100 anos até 63 a.C.

9. Nos vs. 35 temos uma indicação do ‘tempo dos gentios’ após o reinado dos macabeus. Observe que diz:

“E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado.”

a. A expressão “…até ao fim do tempo…”, inclui a era da Graça, da Igreja [assembléias locais, até a ‘plenitude dos gentios’ –Rom. 11.25].

b. A Segunda expressão “…ainda para o tempo determinado.” Se refere ao período da Grande Tribulação.

10. Nos vs. 36-45 temos exatamente a descrição do futuro anticristo que tem em Antíoco o seu exato tipo profético.

Muitos têm inquirido acerca da nacionalidade do anticristo. A única indicação bíblica possível, mas não conclusiva é dada em Daniel 11.37-38, onde se diz :

“E não terá respeito ao Deus de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a deus algum, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas em seu lugar honrará a um deus das forças; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.”

Esta expressão “…DEUS de seus pais…” cria um problema quando no plural [Nota: Isso ocorre no caso das versões adulteradas do Texto Crítico. Ex.: Atualizada e NVI. O Pr Jonas Xavier as utilizou durante muitos anos, porém, após considerar seriamente a questão das versões (TR x TC), estudando os casos de omissões e adulterações com afinco dedicação e humildade, concordou que tais versões apresentam sérios e gravíssimos problemas, mudando o uso das versões críticas para a do textus receptus, demonstrando sua excepcional grandeza de caráter, pautada em inteligência e sabedoria espirituais. Sua erudição, como assim percebemos, não era apenas e simplesmente acadêmica – como ocorre na grande maioria, mas era de fato prática, bíblica e evidência sólida e visível de sua submissão a DEUS à Sua Palavra.], mas se for usada genericamente pode indicar que ele será judeu. A mesma expressão é repetida no próximo verso um pouco alterada, no singular: “…a um deus que seus pais não conheceram…” . Não conheço outra indicação na Escritura sobre sua origem etnológica e assim mesmo é mínima para ser considerada taxativa.

b. No Novo Testamento

Uma das principais passagens excetuando o Apocalipse é o de II Tessalonicenses 2.1-12. Aqui, o apóstolo Paulo indica certas características do anticristo bem como parte da sua atuação. Entre outras ele apresenta o seguinte:

1. Que será um homem e não uma mulher, chamado “homem do pecado” ou da “iniqüidade”, ou ainda “o filho da perdição” (vs. 3);

2. Este homem se opõe a DEUS, contra tudo o que é de DEUS e contra os santos do altíssimo (compare Dn. 12.7 com vs. 4);

3. Da mesma forma que Satanás no princípio, ele procurará sentar no trono de DEUS aqui na terra, no templo de DEUS, tentando parecer DEUS (vs. 4);

4. Seu aparecimento é detido pelo Espírito Santo até o momento certo (vs. 6, 7);

5. Que o “ministério da injustiça” já opera no mundo desde os tempos apostólicos, e isso significa que Satanás sempre teve alguém para assumir esse lugar em todo o curso da história, como tem hoje (vs. 7); o livro de Robert Lundlum, ‘As Sentinelas do Apocalipse’, obra de ficção, é uma clara alusão ao fato que Satanás sempre tem alguém por perto em qualquer geração pronto a assumir essa posição e todos eles pactuados com o maligno. César, Nero, Diocleciano, Napoleão, Hitler, Saddam Hussein, etc., todos eles pretenderam a hegemonia universal ou foram tiranos absolutistas.

6. Ele v irá na força de Satanás e será capaz de muitos prodígios de mentira, isto é, prodígios reais com o objetivo de enganar e desviar os homens de DEUS (vs. 9);

7. Que apesar de ele ser enganador, todos os homens serão responsabilizados pela escolha que fizerem, pois DEUS os trata individualmente, prevenindo-os através da Sua palavra; por isso não terão desculpas.

8. Finalmente, ele será destruído pelo “…sopro da sua boca…”, de CRISTO (vs. 8), por ocasião da Sua Vinda gloriosa.

A descrição neo-testamentária aqui fornecida acerca do anticristo é bastante semelhante com a descrição das atividades do anticristo de Daniel 11.36-45. O estudante pode depois comparar e notar as precisas similaridades que nos levam imediatamente a pensar estarem ambos falando da mesmíssima pessoa.

Passamos agora á descrição do Apocalipse acerca do anticristo. Em primeiro lugar devemos ter cuidado com um equívoco muito comum que é de confundir a personalidade do anticristo com o falso profeta. Encontramos em Apocalipse 13 a descrição de ambos e gostaria agora de arrolar seus perfis a fim de que estejamos bem familiarizados acerca de ‘quem faz o que’.

Apocalipse 13 começa com a “besta que sobe do mar”. Essa besta é política e deve ser chamada realmente de ‘anticristo’, vejamos por que:

1. No  vs. 1, João vê um animal semelhante ao quarto animal de Daniel 7.7, 8 que Daniel interpretou com sendo mo Império Romano, o império das penas de ferro da estátua do capítulo 2 de Daniel. Isso quer dizer que ele descende do Império Romano politicamente organizado.

2. No vs. 2, a besta tem semelhança com o leopardo, que é o Império Grego, do qual descendeu Antíoco IV Epifânio, símbolo antigo do anticristo moderno. Também ela tem algo dos demais animais do cap. 7 de Daniel, indicando assim ser de origem e trato político.

3. Vs 3 fala da cura prodigiosa da besta, pelo qual ela conseguirá cada vez mais crédito aos olhos do mundo. É uma imitação barata da morte e ressurreição de CRISTO.

4. No vs. 4 fala da adoração universal resultante do prodígio bestial.

5. No vs. 5 se apresenta o poder de persuasão da besta através da palavra falada e sua ousadia de pronunciar blasfêmias impensáveis contra DEUS. Também indica que apesar de toda essa atitude antiteísta, foi-lhe dado poder para atuar por mais 42 meses. Ora, 42 meses é o equivalente a 3 ½ anos ou 1260 dias ou ainda a metade da semana de anos. Essa referência denuncia o momento histórico quando o anticristo quebrará a aliança com Israel, pois antes disto não poderá blasfemar contra DEUS o que levaria Israel a rejeitá-lo. Esta passagem coere perfeitamente com Daniel 9.27 que trata da falsa aliança com Israel.

6. Nos vs. 6-10 se descreve a amplitude do ativismo político do anticristo em sua impertinente luta contra o povo de Israel e contra os santos da Tribulação com a resultante adoração mundial.

Em seguida temos o perfil do ‘falso profeta’ que não deve ser confundido com o anticristo, pois aquele lhe é uma espécie de secretários ou primeiro-ministro.

1. Conforme vs. 11, esta besta sobe da terra. Isto indica a religião e está em perfeita concordância com a parte de barro dos pés da estátua de Daniel cap. 2. Note que a primeira besta vem do ferro (Império Romano) enquanto a Segunda vem do barro, da terra ou da religiosidade humana. Possui dois chifres, o que está em consonância com os tradicionais poderes temporal e espiritual da igreja cristã apóstata. A expressão “…parecendo um cordeiro, mas falava como dragão…” indica primeiro sua aparência religiosa simulada e em segundo sua verdadeira origem. Seu propósito é fazer-se insuspeita de objetivos profanos e tétricos.

2. Nos vs. 12 nos mostra o seu objetivo: engrandecer e atrair o mundo para o anticristo que é a primeira besta. Ela consegue fazer com que o anticristo seja adorado e ela mesma o adora. O propósito da religião é realizar adoração e não receber adoração. Assim, a Segunda besta não recebe adoração porque ela mesma está adorando e ensinando os outros a adorarem o anticristo.

3. Como líder religioso tem poderes satânicos e fetichistas (vs. 13-14), mas tudo visa enganar, seduzir todos os que habitam sobre a terra.

4. Faz uma imagem da besta (vs. 14b) e põe-lhe um espírito (vs. 15) DEUS permite que ela faça tal coisa diante de todos e que chantageie com a morte aqueles que não adorarem o anticristo.

5. Nos vs. 16-17 é mostrada a marca que ela exigirá de todos os seres humanos, o que significa o super-controle que terá sobre a vida de todos, podendo assim identificar facilmente através de sua rede mundial de delatores quem não se submete ao seu domínio.

6. Nos vs. 18 menciona algo misterioso: indica que o falso profeta é um homem e só pode ser um homem, bem como um número especial que lhe está associado. Mediante sabedoria, pode-se calcular esse valor no seu nome, ou melhor, dizendo, nos seus títulos adquiridos, sinal esse extremamente identificador. Há aqui mesmo uma espécie de estímulo para que se calcule o número da besta, e em seguida se diz que esse número é 666. Pela linguagem do texto, um tanto ambígua, pode-se constatar que esse número se aplica às duas bestas, porém o número se origina da Segunda, e é imposto por ela.

Estabelecido o fato que a “besta que sobre do mar” é política e chama-se ‘anticristo’, e a “besta que sobre da terra” é o ‘falso profeta’ ou a besta religiosa, podemos agora apresentar algumas inferências sobre a identidade desta misteriosa personalidade.

Têm se dito profusamente que o papado da Igreja Católica Apostólica Romana é a instituição religiosa única no mundo capaz de fornecer um adequado ‘falso profeta’ para assessorar o anticristo no seu governo mundial. Será isso plausível?

Tenho a impressão que sim, embora muitos não concordem. De todas as instituições religiosas mundiais a ICR é a mais antiga, sinistra e poderosa. Dado o fato que ela existe até hoje e com força cada vez maior, creio não haver alternativa que seja páreo para ela. Além disso, o papado tem fincado sua espada milenar baseada em dois gumes: o temporal e o espiritual. Com base no pressuposto espiritual, desculpa-se o político.

No lado espiritual a ICR tem sido reconhecidamente apóstata, enquanto na área política tem sido reconhecidamente criminosa e astuta. A Obra de Maurice Lachatre, um francês, possivelmente positivista, intitulada “História dos Papas”  em 5 volumes, todos editados entre 1893 a 1897, cuja cópia possuo, declara no frontispício da obra em letras garrafais, como subtítulo, que se trata da história dos “Mistérios e iniqüidades da Corte – Crimes dos Reis, Rainhas e Imperadores através dos Séculos”. Ler um subtítulo tão contundente assim faz lembrar algumas passagens no livro de Apocalipse 17:5-6; 18:9-10-13, 24, que diz:

“E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração…E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;  Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! pois numa hora veio o seu juízo… E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas de homens…. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.”

4.3 O TERCETO SATÂNICO X A TRINDADE DIVINA

Alguns têm chamado a esse ‘terceto’ de “trindade satânica” o que não é apropriado [Nota: O Dr Aníbal Reis a denomina de trio ou tríade]. Pois a Trindade Divina não é clonável, para usar a expressão d’agora. Nós nunca teremos em Satanás, a besta que sobe do mar e a besta que sobre da terra, uma trindade, porque não o podem ser e nunca serão um, como DEUS o é, em essência. Eles na verdade serão um terceto a executar a iníqua ladainha que satanás começou a compor no céu por ocasião da sua queda.

O cap. 12 de Apocalipse apresenta o dragão enquanto o cap. 13 apresenta o anticristo e o falso profeta nesta ordem, intencionalmente. O terceto satânico pretende imitar a DEUS, da seguinte forma: o dragão, Satanás, tenta representar ou parodia DEUS o Pai, por ser espiritual, invisível e agir atrás dos bastidores, passando a idéia de ser ele mesmo o soberano absoluto; o anticristo parodia a DEUS o Filho, Jesus Cristo, por isso seu nome á “anticristo”, isto é, “aquele que se coloca frontalmente contra o Cristo”, por causa da preposição grega ‘anti’ = ‘contra’; o anticristo pretende o domínio visível universal aqui na terra que pertence a Jesus e se estabelecerá somente no Milênio. Ele quer ser o imperador do mundo em pouco tempo, porém de modo tirano e maligno. O falso-profeta, a terceira personagem do terceto quer parodiar a DEUS, o Espírito Santo. Aqui vem um elenco de analogias mui esclarecedoras sobre a sua identidade.

1. Primeiro, à semelhança do Espírito Santo, ele quer ser o guia religioso do mundo para que o anticristo seja adorado e glorificado pelos gentios.

2. É justamente na descrição do falso-profeta que o número ‘666’, número de homem, é revelado. Entre os homens instituídos em poderes e magistraturas universais, principalmente os que perduraram longos períodos na história, a do papado excede a todos eles e é essencialmente digno de nota aqui.

3. A coroa papal possui um dístico sacerdotal, título áureo do papa, que se intitula, “VICARIUS FILII DEI”, que em latim quer dizer “Vigário Filho de DEUS”, sobre a terra. Este não é, portanto, o lugar usurpado ao Espírito Santo de DEUS que Jesus deixou como Seu substituto legítimo à Sua Igreja aqui na terra? Quem tem coragem de dizer que é o vigário do Filho de DEUS, não está afrontando a DEUS e destronando o Seu Santo Espírito? Porventura, pergunto, o falso-profeta não está nesta Instituição universal, que a si mesma reivindica ser “católica”? E não é significativo que esta Instituição, historicamente aceitou apenas representantes do sexo masculino? Por isso o número ‘666’ é dito como sendo o número de um homem.

4. Não é também consubstancial o fato que esse mesmo título somado os valores numéricos das letras latinas que os tinham, não resulta exatamente no algarismo ‘666’? E não somente este título, porém vários outros pertinentes à figura papal ou relacionados aos seu reinado temporal-espiritual também resultam através da gematria, no mesmo algarismo?  [A Gematria é arte empregada para identificar nomes, calculando a soma dos valores numéricos de suas letras. Champlin, vol. VI, p. 560, do Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo diz que a Arqueologia descobriu nomes de moças em valores numéricos pichados nos muros pelos rapazes que estavam enamorados delas. Dr Aníbal Pereira dos Reis, de saudosa lembrança, sem seu opúsculo ‘666 – Apocalipse 13.18’ cita o estudioso alemão e grande erudito no Novo Testamento, Adolf Deissman, que na obra Licht Von Osten, Tubingen, 1909, p. 207, afirma haver nas ruínas de Pompéia abundantes e excelentes exemplos de seu emprego, como este: “Eu amos a moça cuja cifra é 545”. Uma vez que o testemunho histórico-arqueológico estabelece como generalizada esta prática, e como familiar ao apóstolo João, não deve ser estranho procurarmos reconstituir o “nome” ou os “títulos” que caberão na carapuça do falso-profeta.]

Antes de apresentar os cálculos gemátricos deve ser lembrado que a gematria foi bem conhecida dos antigos e se bem que muitas vezes mal utilizada ou mal interpretada, pode em certos casos nos levar a conclusões válidas na profecia.

Abaixo apresento os títulos com os valores sob as letras para melhor identificação. Entre os títulos papais que resultam no algarismo ‘666’ o número do anticristo e, sobretudo do falso-profeta temos três deles proeminentes:

(1)   V   I    C    A    R    I    V    S             F    I    L    I    I             D    E    I   5    1   100         1     5                     1   50    1    1      500      1=666

(Tradução: “Vigário Filho de Deus”)

(2)    R   E   X       I   L       S   A   C   E   R   D   V   S 10     1 50             100        500 5                   =666

(Tradução: “Rei e Sacerdote”)

(3)   D   V   X       C   L   E   R   I 500   5        100 50          1                           =666

(Tradução: “Chefe do Clero” ou “Cabeça do Clero”)

Observe que todos estes títulos, de alguma maneira, pertencem a CRISTO. Além destes títulos há outros que, corroborando este mesmo resultado, estão ligados à figura do reino no anticristo e dele próprio:

(4) lateinos  = “Latino” em grego, e quer dizer “império romano”. Foi descoberto por Irineu no final do 2º século.

(5) RWMYYT = em hebraico quer dizer “romanos”.

(6) STUR = que no caldeu (língua babilônia) quer dizer “saturno”, nome aplicado a Tammuz, divindade mitológica babilônica, e à própria cidade de Roma cujo nome primitivo foi “Satúrnia” ou “cidade ou residência de Saturno”. Saturno é conhecido como o ‘deus oculto ou escondido’. Ovídio, Plínip e Aurelius Victor chamam a Itália de “terra saturnina”. De “Stur” e “Lat” vieram os termos ‘Latium’ e ‘Lácio’ querem significar “escondido” ou “jaz escondido”. Em nosso resultaram das flexões históricas da palavra “latium” os vocábulos LATENTE, LATÊNCIA e LATÍBULO. Não apenas os local geográfico (Latium e Lácio), mas a língua, o latim, é o idioma oficial do Vaticano, a sede do Papado e da Igreja cristã apóstata.

(7) teitan = (TEITAN) também descoberta por Irineu nos finais do 2º século, é a transliteração grega do  babilônico “Titan” ou “Titã” que significa “dragão” ou “grande usurpador”.

A pesquisa sobre o número ‘666’ não pára aqui, Suas fronteiras são vastas e tanto material enfadaria os estudiosos. O que nos chama a atenção é  a diversidade de precisão acerca desses números e sua ligação com o papado. Tantas e reiteradas evidências não podem ser concluídas como coincidências ou meramente acidentais.

Podemos estar certos de que em nenhum outro caso neste mundo haverá tamanha coerência de significado e encaixes proféticos como no caso do Papado e da Igreja Católica Romana. Não é somente a coincidência numérica que nos admira, mas principalmente a coerência lógica da sua identidade aliada à precisão numérica. Estes dois fatores juntos são extremamente fortes.

Dr. Aníbal Pereira Reis, por curiosidade, contou pessoalmente o número dos discursos e intervenções da 4ª. sessão do Concílio Vaticano II: havia ali 666 atas. Seria uma simples coincidência? Tenho a impressão que este número deve estar por toda a parte marcando o trono da Segunda besta, o falso-profeta. Também não existe substituto tão formidável hoje no mundo ou na história, que ocupe adequadamente esta posição. O que Satanás irá fazer na Grande Tribulação, é produto de dois milhares de anos de construção teórica e factual. É algo não somente gigantesco, mas também misterioso.

Entretanto o Senhor Jesus liquidará o anticristo com o sopro da Sua boca. Jesus em grego ‘I H S O U S’ resulta no algarismo ‘888’, porque ELE é o Mais-que-Perfeito. O número 7 ou ‘777’ seria o da Perfeição. Mas Jesus fica acima disto. O ‘777’ pode ser interpretado como o valor simbólico da nossa perfeição como cristãos glorificados, mas o de Jesus excede, pois Sua Perfeição é absoluta e Eterna. Satanás, o anticristo, e o falso-profeta não terão qualquer chance.

4.4 AS PRAGAS DO APOCALIPSE

Uma boa parte dos autores escatológicos aceita que os selos serão aplicados na 1ª parte do período da Grande Tribulação enquanto que as trombetas e as taças o serão na 2ª parte. Pensam assim porque nesta Segunda etapa o anticristo exercerá sua ira contra o povo judeu ensejando em contrapartida uma intensificação da grande ira de DEUS sobre o mundo.

O cap. 6 de Apocalipse apresenta os selos que iniciam as pragas sobre o mundo daquela geração. Há fortes razões para crer que o cavaleiro branco do 1º selo, seja o próprio anticristo, cujo governo resultará em guerra (2º selo), fome (3º selo) e morte (4º selo). Isto se aplica então ao princípio do seu reinado fugaz, porem impetuoso.

A configuração da montagem destas pragas divinas é interessante. Após a seqüência dos primeiros selos, segue-se a descrição de certos eventos em passagens que chamamos de parentéticas distribuídas em todo o livro de Apocalipse. Quando o 7º selo se abre, surgem as 7 trombetas como se estivessem enfileiradas. Da mesma forma, a 7ª trombeta apresenta as sete taças da ira de DEUS como se estivessem enfileiradas para serem derramadas. Isto mostra uma ligação contínua entre as diversas pragas que sugere uma total abrangência em todo o período da Grande Tribulação.

Há razão, porém para se crer que a maior parte das trombetas se dará na primeira etapa da Tribulação até a 6ª trombeta. Lemos em Ap. 11.2, trecho de uma passagem parentética antes da sétima trombeta, o seguinte:

“E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses”.

Isto indica que daqui para frente o Templo será pisado pelos gentios por 42 meses o que coincide com a 2ª etapa do período de 78 anos da Grande Tribulação. Isso também significa que as primeiras 6 trombetas foram tocadas no final da 1ª etapa, pelo menos. Além disso, em 11:3, lê-se:

“E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.”

Elas atuarão por 1260 dias (42 meses ou 3 anos e meio). Outra vez (v. 12.6) se sugere que Israel, representado pela mulher, fugirá para o deserto e estará ali guardada por 1260 dias também. Em seguida vem o cap. 13 descrevendo as características do anticristo e do falso-profeta que agirão abertamente durante esta segunda etapa. Ao que tudo indica os caps. 11 a 13, descrevem eventos mais ou menos concomitantes que indicarão no meio período da Grande Tribulação, no fim da 1ª etapa.

Conforme o restante dos capítulos de Apocalipse, as pragas vão seguir num crescendo até atingir o clímax na Batalha do Armagedon. O espectro de horror causará uma impressão tremenda e indelével nos sobreviventes daquele período. A Grande Tribulação será um Holocausto de imensuráveis proporções.

É minha opinião que a população humana poderá ser reduzida em até 2/3 do número atual ou daquela geração. Vejamos o porquê em apenas 1 praga, a 6ª trombeta, quando será destruída a terça parte da população mundial.

Lemos em Apocalipse 9.14-15, 18:

“A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates. E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.”

Aqui, na 6ª trombeta, estamos apenas no fim da 1ª metade da Grande Tribulação. Se em apenas uma praga morre ou desaparece um terço da humanidade, é demais que calculemos o efeito das outras pragas terríveis na erradicação de outro terço? De certa maneira esta conjectura é até conservadora e lógica. Trazendo esta projeção para os números atuais, que são agora de 6,3 bilhões, teríamos apenas cerca de 2 bilhões no final do período da Grande Tribulação. Mas esse número pode ser bem menor! Convenhamos que são números aterrorizantes.

4.5  A PREGAÇÃO DO EVANGELHO NA TRIBULAÇÃO

O Apocalipse apresenta três recursos divinos que operarão naquele período com o fim de despertar as almas em meio a um misto de sedução e grande sofrimento.

Alguém pode pensar que não, mas a sedução diabólica bastante intensa e saturada por um lado, e por outro as tormentas provocadas pelas pragas, levarão os seres humanos já num estado de avançda rebelião a blasfemarem contra DEUS (Apocalipse 16.9); pelo que DEUS ainda na Sua misericórdia enviará seus servos para que, num último lance de resgate, os homens conheçam e se apropriem da Graça de DEUS que salva, mesmo que tenham de imolar suas vidas em fé no cadafalso do anticristo.

Estes três recursos que DEUS usará são os 144.000 judeus, as duas testemunhas e o anjo que voa no céu anunciando o Evangelho eterno. Vejamos cada um deles.

a. Quem são os 144 mil?

Segundo a Escritura são judeus chamados de “servos do nosso DEUS” (Apocalipse 7.3b), sendo 12.000 de cada tribo de Israel. Cada tribo é referida pelo nome. A tribo de Efraim é chamada de “José” (Apocalipse 7.8b), porque Manasses, o outro filho de José é mencionado à parte. Também não aprece a tribo de Dã. Por quê? Alguns estudiosos dizem que Dã foi a 1ª tribo a cair fundo nos pecados de idolatria e imoralidade registradas na Bíblia (Ver Juízes 18.14-20, 30-31; I Reis 12.28-30).

Em Juízes os Danitas aparecem como ladrões velhacos e subornadores por causa do ídolo de Mica. Supõe-se  que Dã será deixado sem proteção na Grande Tribulação, enquanto que no Milênio seu nome reaparece registrado em Ezequiel 42:2, 6. Apesar do procedimento iníquo dos danitas, há outros motivos para deixar inconclusa essa questão.

No cap. 14.1-5, outra vez se descreve os 144.000 jovens eleitos de DEUS. Pelo que se vê, esta testemunhas de DEUS foram mortas em alguma ocasião dentro do período da Grande Tribulação. Podem ter sido mortais nos episódios citados em Apocalipse 12.17-18; 13.7, 15. De qualquer modo, aqui eles aparecem diante de DEUS nos céus e não mais sobre a terra (vs. 1-3). Também se diz deles o seguinte:

1. que eles “…foram comprados da terra.” (v. 3)

2. que eles “…não estão contaminados com mulheres; porque são virgens.” (v. 4)

3. que eles “…são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá.” (v. 4)

4. que eles “…são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.” (v. 4)

5. que “E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus.” (v. 5)

A referência à sua castidade além de levar em conta o tipo de ministério que terão, deve considerar também a impiedade imoralizante e desmoralizante  das mulheres daquela geração.

b. Quem são as duas testemunhas?

As escrituras em Apocalipse 11 não definem nominalmente estas duas personagens. Aparentemente elas agem de modo semelhante a Moisés e Elias. Outros pensam que eles sejam Enoque e Elias, porque estes não passaram pela morte, enquanto é dito que Moisés teve seu túmulo. Seu ministério é profético ao mundo da geração do anticristo (11.3).

Em 11.10 são chamados de “profetas”. A menção que se faz deles estarem vestidos de pano de saco indica que sua geração está ligada ao arrependimento do pecado.

Os vs. 7 fala-se da conclusão de seu testemunho, quando DEUS as deixará à mercê do poder demoníaco e elas morrerão. Sua morte será um acontecimento sensacional no mundo inteiro ensejando a troca de presentes e congratulações num período de 3 dias e meio. Mas depois desse período são ressuscitadas e chamadas a DEUS á vista de todos os seus inimigos. Estes ficarão aterrorizados. Haverá então uma sucessão de catástrofes que abalarão o mundo e farão com que a humanidade involuntariamente louve a DEUS (vs. 12-14).

c. Quem é o anjo com o Evangelho Eterno?

Em Apocalipse 14.6-7 temos o relato deste anjo pregador. Ele passará por toda a terra clamando aos homens de toda nação, povo e língua que temam a DEUS e se humilhem diante d’ELE. Essas palavras são equivalentes a “aceitar o Evangelho eterno”., Fico pensando nesse grande recurso que DEUS vai colocar em prol da salvação dos pecadores daquela geração corrupta e desumana. Sabemos que a reação humana à pregação deste anjo será mínima, ou pelo menos, limitada. Décadas atrás, ao ler esta passagem eu imaginava admirado porque mesmo assim a humanidade não ouviria a voz do anjo e não aceitaria o Evangelho eterno.

Não é um anjo em si mesmo um ser portentoso e maravilhoso? A aparição de um anjo no céu não seria matéria inédita e sensacionalista para um grande programa de televisão ou para comentário entusiásticos? Entretanto, aparentemente a humanidade não concederá a menor atenção. Por quê? Será a humanidade da Grande Tribulação tão insensível ao ponto de considerar desprezível até mesmo um anjo de DEUS em pessoa? Como foi diferente a reação de Manoá, de Daniel de Maria diante de um anjo!

Há uma explicação em nossos dias para esta atitude desinteressada do mundo da Grande Tribulação? Eu penso que sim. Faz 6 a 7 anos que observei pela primeira vez em bancas de revista, o surgimento de literatura sobre os anjos. Daí para cá houve um enxurrada de informações angélicas que quase nos desconcerta. A impressão que dá é que o mundo e as editoras seculares sabem mais sobre os anjos do que nós que sempre estudamos teologia. Certa vez comprei um CD de música de Natal, e qual não foi minha surpresa, ao ouvi-lo, descobrir que se tratava de um desses cd’s sub-angelicais, conduzida pela novaerista brasileira Mirna Grzich, angelóloga de carteirinha. Por fora era impecável e estava selado, Mas acabou enganando um pastor evangélico.

Quanto a mídia não consegue na sedução do mundo para o engano angelológico nestes últimos tempos? Reconhece-se assim que o mundo vai estar preparado para rejeitar o fenômeno espiritual de um anjo do Senhor que prega dos céus para a terra, mas por fugir ao estereótipo apresentado pela mídia, será rejeitado. Que tempo terrível será aquele! [Nota: Atualmente, todos os filmes dos super-heróis cinematográficos hollywodianos apresentam invasores na terra que devem ser combatidos e destruídos! Está presente neste filmes a idéia constante da evolução e de que a raça humana deve combater todos e quaisquer elementos externos que desejem dominá-la. Estes filmes, como filosofia, são pregações satânicas que focam ao humanismo e ao ateísmo, procurando estabelece-los ardil e sutilmente na mente das crianças. Este tipo de mentalidade cresce nestes últimos dias com a tecnologia das realidades virtuais, como um preparo ideológico para a rebelião humana final contra DEUS. Pais salvos em Cristo, a isto clamamos: Acordem!!]

Considere-se, porém que haverá muitas conversões durante a tribulação, entre judeus e gentios. Este é o testemunho de Ap. 7.9-17, especialmente o verso 14; também encontramos o mesmo em Apocalipse 12.11, 17; 13.5, 7, 10, 15; 14.12-13; 18.4, 20-24.

Em Apocalipse 18.4 DEUS ordena que seu povo se retire da “Babilônia” que é identificada como a Roma Maligna, ou a Roma que domina através da religião, como será mostrado a seguir. A voz aqui se dirige aos futuros crentes da Grande Tribulação.

4.6  ISRAEL E O ANTICRISTO

É o profeta Daniel que revela a ignominiosa aliança entre o anticristo e Israel. Tal aliança foi prefigurada no passado por um outro acontecimento histórico futuro a Daniel: o pacto enganoso entre Antíoco IV Epifânio e o povo de Israel daqueles dias (176-167 a.C. – ver Daniel 11.22-23,31). Lemos em Daniel 9.27 o seguinte:

“E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”

Esta aliança, o príncipe romano que é o “pequeno chifre” de Daniel 7.8 será fechada com os judeus por 7 anos. Na metade desse período, haverá uma drástica interrupção tão afrontosa para os judeus que eles a tomarão como quebra intencional e descobrirão a farsa do anticristo, o falso messias. Eles reconhecerão como um antagonista, como a “abominação desoladora”. A quebra da aliança será efetuada pelos seguintes fatores:

1. Profanação e suspensão do culto judaico (Apocalipse 13.6; Mateus 24.15; II Tessalonicenses 2:4, 9, 10);

2. Introdução de abominações no templo reconstruído (Daniel 9.27b);

3. Desolação do santuário (Daniel 9.27b);

4. Perseguição intensa dos judeus (Apocalipse 13.7);

5. Ereção de uma imagem do anticristo no templo judaico e o exercício de sua infame adoração (Apocalipse 13.14, 15; II Tessalonicenses 2.4; Mateus 24.15).

Durante esta intensa campanha do anticristo, DEUS esconderá Israel da sua face, mas não toda a nação. Parte dela ficará na sua terra. Voltando a Ap. 12.6, 13-17, lemos:

“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias… E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar. E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. “

Miquéias 2.12-13 fala também deste desta fuga de Israel mas não informa se o local para onde ela vai está na antiga terra de Edom. Apenas fala da proteção dada a Israel. Muitos crêem, embora a Escritura não identifique, que o lugar no deserto é uma região a 130 km ao sul de Jerusalém em Bozra ou Petra, antigas capitais do reino de Edom. Esse reino já desapareceu na história. A região é montanhosa e Jesus fala disso em Mateus 24.16, dizendo para os fugitivos irem para os montes. Jesus cita essa passagem no trecho do sermão profético em Mateus 24 e 25,quando se refere á Grande Tribulação.

Uma profecia em Jeremias 49.17-22 e Isaías 34.1-7 é citada como indicativa da perseguição militar do anticristo e essa fortaleza judaica secreta no deserto. Mas a descrição profética aqui parece muito mais coincidir com o cumprimento profético histórico do aniquilamento de Edom. Algo, porém da descrição da região é perfeitamente notável quanto às características necessárias para Israel fazer deste país uma fortaleza segura indicada por DEUS. Temos nesta região deserta, então as seguintes características estratégicas:

1. Local de muitas cavernas e esconderijos onde o povo pode se esconder. Não podem ser atingidos por artilharia aérea (Jeremias 49.8, 10; Obadias 3).

2. O terreno é rochoso e montanhoso impedindo a locomoção de exércitos aparelhados e a construção de aeroportos para o desembarque de tropas (49.16);

3. Muitas cavernas estão nos penhascos a meio caminho da base até o topo dos montes, dificultando o acesso da infantaria (49.16; Obadias 3,4).

4. O único acesso a Petra, por exemplo, por via terrestre é através de um desfiladeiro escarpado que possibilita apenas o acesso de infantaria em fila indiana, algo que pode ser perfeitamente defendido por um bando de guerrilheiros.

Por estes elementos é plausível que o local no deserto tenha a ver com esta região. Porém por não se ter referências mais claras e diretas, o assunto também resta inconcluso e sujeito a especulações. Por outro lado cremos que DEUS pode muito bem criar algo novo, inexistente a partir do próprio deserto, de uma forma sobrenatural. Isso não é de admirar porque todo aquele período será um cenário de feitos miraculosos tanto da parte de DEUS como da parte de Satanás.

Do que se lê em Apocalipse 12.14-17, Satanás através do anticristo perseguirá o Israel fugitivo pondo atrás dela “água como rio”, isto é, seus exércitos de infantaria que será engolidos pela terra, outro fato sobrenatural no mesmo local.

Israel, como remanescente escorraçado, permanecerá seguro até que o Armagedon traga o desfecho dos acontecimentos da 2ª volta de CRISTO (gloriosa) e sua restauração no Milênio. Isaías 63.1-6 e Habacuque 3.3, indicam que o Messias virá de Bozra com suas vestes tintas de sangue, como quem pisa no lagar. Isto pode ser um álibi que fala do seu encontro com os exércitos do anticristo quando os destruirá ali, dirigindo-se então para o norte, para Jerusalém a fim de manifestar ao mundo no maior clímax então.

4.7 BABILÔNIA: A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES

Em Apocalipse caps. 17 e 18 nos é mostrado a condenação e destruição da Babilônia moderna. Muitos comentaristas falam da reconstrução da velha Babilônia da Mesopotâmia, mas por algumas razões bíblicas acho que sua menção no Apocalipse se refere a uma cidade moderna que figurativamente herdou o caminho dos seus costumes, crenças e caráter.

As razões pelas quais presumo que se trata de uma cidade antiga ainda existente, e por isso mesmo, também moderna, e religiosa, são as seguintes:

1. O nome “Babilônia” é um nome mistério. Isto quer dizer que não se trata da antiga cidade no Eufrates, e sim de uma cidade posterior que assumiu o seu caráter na história subseqüente e na modernidade (Apocalipse 17.5);

2. As numerosas profecias sobre a babilônia antiga falam de sua total destruição e assolação, vaticinando que ela se tornaria em ruínas (ver Jeremias caps. 50 e 51; Isaías caps. 13-14, 21, 47-48), o que de fato o é.

3. A tentativa de reconstrução por Saddam Hussein foi interrompida e seriamente comprometida com a Guerra do Golfo Pérsico. Além de tentar reconstruir uma cidade monumental que tinha 96 km de perímetro, cujos muros alcançavam a altura de 30 a 60 m, sendo o portão de Ishtar de quase 100m, e tendo de desviar o curso do Rio Eufrates para construí-la no seu leito, gastou muito com a Guerra e a perdeu. Os prejuízos para o país são incalculáveis mesmo para os seus petrodólares. Além disso, dentro do seu objetivo de açambarcar o mundo árabe como líder preponderante ou único, a reconstrução de uma cidade totalmente em ruínas e desabitada seria um estorvo e um escoamento prodigioso de divisas estratégicas que também comprometeria seu alvo maior. A área reconstruída por ele é desconsiderável para servir de indício profético.

4. Isaías 13.20 diz:“Nunca mais será habitada, nem nela morará alguém de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.” É testemunho consensual entre os arqueólogos que trabalham naquelas paragens que os árabes não passam a noite com eles, mas vão dormir em outro local próximo, pois supersticiosamente consideram a ex-cidade amaldiçoada.

5. “Babilônia” aqui é chamada de “mulher”; ela está montando a besta e por esta é sustentada (Apocalipse 17.3). Também diz em 17.6 que está embriagada com “…sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus.” Essa descrição não pode se referir à babilônia mesopotâmica porque Jesus não esteve ali, nem os “seus santos”, no sentido específico da expressão.

6. Em Apocalipse 17.9 diz que o mistério da mulher e que ela está assentada sobre sete montes ou colinas, que são as sete cabeças e também são sete reis. Existem várias interpretações para esta cidade de 7 montes. Mas sabe-se que de 4 cidades no mundo, com estas características, Constantinopla (hoje Istambul), Bruxelas, Jerusalém e Roma, esta última de longe é a mais destacável e a única que teve pretensões a um império universal quer fosse político ou religioso. Os sete montes de Roma são chamados: Palatino, Capitolino, Aventino, Caeliano, Esquilino, Virminal e Quirinal.  Outros dados conferem com este fato:

a. Roma, como a “cidade das sete colinas” é conhecida na literatura universal e na fala popular, em citações de Horácio, na ‘Eneida’ e na ‘Marcial” de Virgílio, e no ‘Propertius’ de Cícero.

b. A Arqueologia descobriu que as moedas no tempo de Vespasiano foram cunhadas representando Roma como uma mulher sentada sobre 7 colinas.

c. O que é contrastante aqui com a antiga babilônia é que a região onde estava construída não tem colinas nem montes. É uma planície de várzea totalmente rasa e plana não havendo montes senão muito ao longe. Nada pode ser tão claro acerca de Roma e diferenciado da Babilônia que hoje está em ruínas.

7. Em Apocalipse 14.8, João usa o termo críptico usado pelos cristãos do 1º ao 3º séculos, para indicar Roma, em seu poder e caráter político-religioso, inflamando com sua idolatria pagã o mundo inteiro. É nesta concepção que Pedro em I Pedro 5.13 se refere a Roma chamando-a de “Babilônia” como muitos comentaristas assim interpretam. Possivelmente o termo “Babilônia” foi usado para significar Roma a fim de confundir s perseguidores romanos para que não vissem nisto uma forma de defesa ou consolação cristã dirigida contra a sua cidade, a sede do Império e seus imperadores. Não devemos esquecer que Apocalipse foi escrito durante a gestão imperial de Diocleciano, por causa de cuja perseguição, o apóstolo João estava em Patmos. Quanto nós, que somos os crentes do futuro, não desejamos que a Igreja apóstata e corruptora dos séculos caia nas mãos de DEUS para receber o seu juízo merecido? Quanto os cristãos primitivos desejavam que isto acontecesse, meus irmãos! E lhes digo que é o meu desejo também!

8. Os que acham que a Babilônia de Pedro é literal devem lembrar que não há qualquer registro histórico de que Pedro tinha se relacionado a uma comunidade cristã mas a Oriente, a não ser Antioquia. Seu relacionamento foi com a comunidade cristã ocidental. E lembremo-nos que foi com Pedro que a chave do Reino dos céus abriu ais gentios, através de Cornélio, a porta da Salvação. Cornélio era cidadão romano e não babilônico. Para mim estes acontecimentos servem de indícios alusivos que clarificam a questão.

9. É importante dizer aqui que o Mercado Comum Europeu (MCE), precursor da atual União Européia foi criada em Roma no ano de 1957.

10. É fato conhecido que os judeus em sua literatura, antes dos cristãos, referem-se a Roma chamando-a de “Babilônia”, e aos romanos de “caldeus”. Pode-se ver isto em II Baruque 6-8, 11.1 e 67.7. Os Oráculos Sibilinos 5.158-161 prediziam a “queda de Babilônia” como algo provocado pela queda de uma grande estrela (um poder angelical) no mar Mediterrâneo a qual consumiria a Cidade de Roma e a Itália a fogo. Lendo em Apocalipse 18.20-21 encontramos a verdadeira profecia que diz:

“Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela. E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.”

Certamente Pedro e os demais apóstolos sendo judeus conheciam o uso popular dessas idéias e expressões e como Roma era inimigo comum de ambos os cristãos e judeus, agiu de maneira familiar e natural ao empregar o temos no mesmo sentido.

11. Roma é a única cidade hoje que tanto representa ao antigo Império Romano que perseguia a Igreja Cristã e os judeus, como também a religião apóstata cristã que manteve a idolatria descrita no cap. 17. Sua idolatria aqui é denunciada como meretrício religioso e as abominações da terra, expressões essas de uso comum judaico. A idolatria pagã imperial continuou no Papado idólatra ocidental e continua até agora. Portanto, a única cidade que pode representar bem esses dois grandes momentos da história por uma religiosidade falsa e antiteísta é mesmo Roma. Qualquer outro significado para “Babilônia” cai na vacuidade factual e subtrai seu real valor simbólico. Em Apocalipse 17.18, João nos diz:

“E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.”

Que outra cidade neste mundo jamais caberia aqui meus irmãos?

12. Conforme Apocalipse 17.16-17, o anticristo e o falso-profeta acabarão destruindo a própria meretriz, a cidade, dando-lhe pelo próprio mal, o pago dos seus pecados históricos universais. Portanto, a mulher que tanto é a cidade quanto a sede do cristianismo apóstata que lhe deu fama e nome, constitui-se ontem, hoje e amanhã, na maior mentira e ilusão religiosa universal jamais havida. Esta ilusão será desfeita pelo próprio poder político do anticristo. É o ferro da política tirana que nunca se mistura com o barro da religião. Roma servir-lhe-á apenas de máquina de propaganda e engodo aos seus pernósticos intentos. Grande regozijo haverá entre os salvos por causa da sua queda e os céus se alegrarão (Apocalipse 18.20-24).

Todo o esforço de Satanás para lograr êxito perante DEUS ou JESUS CRISTO cai nas palavras do sábio de Eclesiastes:

“Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.” (Ec 1.2)

Porque tanta perda de tempo e de vida e de inteligência da parte do homem e dos anjos caídos para tentar ludibriar a DEUS ou fazer o mal maior que o bem? Isto nos deixa tremendamente perplexos e chocados. A vida humana como idealizada por Satanás é um logro de gigantescas proporções, tão grande que nos submergiria. A Grande Tribulação será necessária para que o nosso DEUS vingue s desfeitas do ser humano contra a Sua soberana graça e vontade. Não poderá ser de outra maneira. E nisso tudo estamos no melhor lugar, na melhor posição, na maior conquista, uma conquista eterna e maravilhosa que somente DEUS, o bom DEUS nos poderia dar. O Salmista diz: “Provai, e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.” O Senhor seja louvado pelos feitos agora e sempre.

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