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Brincando com a Morte – Aprendendo a Amar o Mal e a Desejar Insaciavelmente a Violência

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Autora: Berit Kjos, 19 de abril de 2007

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“Os policiais que estão investigando a matança na Universidade Virginia Tech estão procurando descobrir se o estudante Cho Seung-Hui estava imitando parte de um filme violento quando matou 32 pessoas. Os policiais acreditam que ele tenha assistido repetidamente Oldboy como parte de seu treinamento para o massacre. Esse filme sul-coreano contém cenas estilizadas de matanças e uma tentativa de suicídio e está repleto daquilo que um crítico chamou de ‘violência emocional punitiva’… O vídeo que Cho enviou para uma rede americana de televisão enquanto extravasava sua fúria assassina, parece incluir fotografias dele imitando cenas do filme.” [1] “Assassino Imitava Filme Violento”

“Após os disparos em Jonesboro, uma professora do nível médio me disse como seus alunos reagiram quando ela contou sobre os disparos na escola. ‘Eles riram’, ela me disse com espanto. Uma reação similar acontece o tempo todo nos cinemas quando há violência com muito sangue derramado. Os jovens riem, assobiam e continuam normalmente a comer a pipoca e a beber o refrigerante. Estamos criando uma geração de bárbaros que aprenderam a associar a violência com o prazer, como os romanos que se divertiam e comiam seus petiscos enquanto os cristãos eram mortos no Coliseu.” [2].

“As pessoas que visitavam um ponto turístico perto de Glasgow, na Escócia, assistiram sem poder fazer nada enquanto três jovens com idades de 18, 17 e 15 anos forçaram um aterrorizado menino em idade escolar a pular de um precipício de 7,5 metros e então se cumprimentaram quando a vítima caiu nas rochas abaixo, foi a acusação lida em um tribunal ontem.” [3].

“Estamos treinando nossas crianças para matar?” perguntou o tenente-coronel David Grossman, um especialista no estudo dos efeitos psicológicos do combate no ser humano. Há vários anos ele viaja por todo o mundo treinando equipes médicas, policiais e militares sobre as realidades da guerra. Ele afirma que os videogames que ensinam a apontar e disparar na verdade treinam os jovens jogadores a disparar com precisão e a matar alvos humanos, apesar da resistência natural colocada por Deus. As estatísticas dele validam suas aterrorizadoras conclusões:

“A taxa de homicídios per capita dobrou neste país entre 1957… e 1992. Entretanto, uma figura mais completa do problema é indicada pela taxa em que as pessoas estão tentando se matar umas às outras — o índice de agressões graves. Esse índice nos EUA saltou de aproximadamente 60 por 100.000 para mais de 440 por 100.000 por volta da metade desta década.”

“A violência está crescendo em muitos países em que existem leis draconianas sobre armas… Há somente uma nova variável presente em cada um desses países, produzindo exatamente o mesmo fruto: a violência na mídia sendo apresentada como entretenimento para as crianças.”

“As crianças não matam naturalmente. É uma habilidade aprendida. E elas a aprendem… com a violência como entretenimento na televisão, no cinema e nos videogames interativos.”

“Matar requer treinamento porque há uma aversão inata a matar alguém da sua própria espécie… Dentro do cérebro há uma poderosa resistência colocada pelo próprio Deus contra matar um semelhante… Quando nós, seres humanos, ficamos dominados pela raiva e pelo medo, batemos de frente contra essa resistência do cérebro, que geralmente nos impede de matar. Somente os sociopatas — que por definição não têm essa resistência — não possuem esse sistema imunológico inato contra a violência…”

“Durante a Segunda Guerra Mundial, o general-de-brigada do Exército americano S. L. A. Marshall teve uma equipe de pesquisadores estudando o que os soldados faziam em combate… Eles descobriram que somente 15 a 20% dos homens com um fuzil se disporiam a atirar contra um soldado inimigo exposto. Os homens estavam dispostos a morrer e a se sacrificar por seu país, mas não estavam dispostos a matar. Esta é uma compreensão fenomenal sobre a natureza humana; mas quando os militares tomaram conhecimento disso, eles sistematicamente iniciaram um processo para tentar corrigir o problema.”

“Os métodos de treinamento que os militares usam são a brutalização, condicionamento clássico, condicionamento operante, modelos e papéis… Exatamente como o Exército condiciona os soldados para matar, estamos indiscriminadamente fazendo a mesma coisa com nossas crianças, mas sem as salvaguardas.” [2].

1. Dessensibilização e Brutalização

“Nos acampamentos de treinamento militar, a brutalização tem o objetivo de quebrar a moral e as normas existentes e fazer o soldado aceitar um novo conjunto de valores que envolva a destruição, a violência e a morte como um modo de vida”, explicou o coronel Grossman. “No fim, você fica insensibilizado para a violência e aceita-a como normal e essencial para a sobrevivência… Algo muito similar… está acontecendo com nossas crianças por meio da violência na mídia — mas em vez de rapazes de 18 anos, agora começa com bebês de 18 meses. Nessa idade, uma criança pode assistir algo acontecendo na televisão e imitar aquela ação… Quando as criancinhas vêem alguém receber um tiro, ser esfaqueado, estuprado, surrado, humilhado ou assassinado na televisão, para elas é como se aquilo estivesse acontecendo de verdade.” [1] Ele deu este exemplo:

“A revista da Associação Médica Americana publicou o estudo definitivo sobre o impacto da violência na televisão. Ela comparou duas nações ou regiões que eram demográfica e etnicamente idênticas; somente uma variável era diferente: a presença da televisão. ‘Em todo país, região ou cidade com televisão, há uma explosão imediata da violência nos parques infantis e dentro de 15 anos o índice de homicídios dobra. Por que quinze anos? É o tempo que leva para que a brutalização das crianças entre três e cinco anos atinja a ‘idade primordial para o crime’. [2].

A Fundação da Família Henry J. Kaiser publicou outro estudo revelador no ano passado: “43% das crianças com até dois anos assistiam televisão em um dia típico e… 26% tinham um televisor em seu próprio quarto. Tempo médio gasto diante da televisão: duas horas por dia.” [4].

Não é para se admirar que nossas escolas pré-primárias estejam mudando!

“Acessos de raiva não são novidade nos jardins de infância e na primeira série”, escreveu Claudia Wallis, em uma matéria na revista Time em dezembro passado, “mas o comportamento de uma menina de seis anos de idade nesta primavera em uma escola em Fort Worth, Texas, fez até mesmo os funcionários mais experientes quererem correr para longe.” Ela descreveu a crise:

“Quando mandaram que ela largasse um brinquedo, a garotinha começou a gritar. Quando pediram que se acalmasse, ela derrubou sua carteira e a virou de pernas para o ar, rastejou até a mesa da professora, deu chutes e tirou todas as coisas para fora das gavetas. Então as coisas começaram realmente a se deteriorar. Gritando, a menina se levantou e começou a arremessar livros contra seus coleguinhas aterrorizados, que tiveram de sair da sala para se proteger.”

“Apenas um dia ruim na escola? Mais como uma má temporada. O incidente do esvaziamento das gavetas seguiu inúmeros outros atos intoleráveis por algumas das criancinhas que estudam nas escolas de Forth Worth em todo o distrito. Entre eles: Uma criança de seis anos que disse para a sua professora: “Cale a boca, sua prostituta”, uma criança da primeira série que em um ataque de raiva tirou sua roupa e a lançou contra o psicólogo da escola e criancinhas histéricas do jardim de infância que mordem seus professores com tanta força que deixam marcas dos dentes.”

“Estou claramente vendo um crescente número de crianças do jardim de infância e da primeira série do curso primário chamando nossa atenção por comportamento agressivo’, diz Michael Parker, diretor do programa de Serviços Psicológicos no Distrito Escolar de Forth Worth.” [4].

O grupo de defesa das crianças Partnership for Children [Parceria Pelas Crianças] confirma essa observação. Um relatório preliminar de seu estudo ‘mostra que 93% das 39 escolas que responderam à pesquisa disseram que as crianças do jardim de infância hoje têm ‘mais problemas emocionais e de comportamento’ do que eram vistos cinco anos atrás. Mais da metade das creches reportaram que ‘incidentes de raiva e fúria’ tinham aumentado nos últimos três anos. Estamos falando de criancinhas aqui — uma de três anos em um exemplo — que pegou um garfo e usou-o para esfaquear outra criança na testa.” [4].

“A violência está envolvendo as crianças cada vez mais novas”, disse Ronald Stephens, diretor na Califórnia do Centro Nacional de Segurança das Escolas. “Inicialmente, eram as faculdades que criavam essas escolas [para alunos desordeiros e insubordinados], depois as escolas de nível médio. Agora, é na pré-escola. Quem teria imaginado anos atrás que isso estaria acontecendo?” [4].

Na verdade, o coronel Grossman imaginou. Ele citou um estudo produzido pela revista da Associação Médica Americana sobre o impacto da violência mostrada na televisão:

“Centenas de sólidos estudos científicos demonstram o impacto social da brutalização pela mídia. A revista da Associação Médica Americana concluiu que ‘o aparecimento da televisão nos anos 1950 causou uma subseqüente duplicação do índice de homicídios, ou seja, a exposição da infância à televisão no longo prazo é um fator causal que está por trás de aproximadamente metade dos homicídios cometidos nos Estados Unidos, ou aproximadamente 10.000 homicídios por ano.” [10 de junho de 1992]”

Logicamente, se as crianças passassem menos tempo diante da televisão, teriam mais tempo para aprender sobre Deus e as maravilhas de Sua criação. Considere estas tristes estatísticas:

“Mais da metade das crianças entre 2 e 7 anos e 82% das crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos vivem em lares em que existe pelo menos um console de videogame.” [5].

“A criança mediana assiste televisão 27 horas por semana (praticamente quatro horas por dia).”

“A criança mediana recebe mais comunicação da televisão do que dos pais e professores juntos.”

“60% dos homens na televisão estão envolvidos em violência… 11% são assassinos.”

“20% dos alunos do ensino médio que vivem em bairros de classe média apóiam atirar contra alguém ‘que tenha roubado algo de você’.”

“Após a televisão ter chegado a um cidadezinha canadense em 1973, um aumento de 160% na agressão, tapas, empurrões e mordidas foi documentado entre os alunos da primeira e segunda séries do curso primário.” Nenhuma mudança foi vista em duas comunidades de controle.”

“Quinze anos após a introdução da televisão nos EUA, o número de homicídios, estupros e assaltos duplicou.” [2].

2. Condicionamento Clássico

Você deve se lembrar dos cães de Pavlov. Semana após semana, aquelas cobaias de quatro patas nos laboratórios soviéticos eram alimentadas ao som de um sino e eventualmente aprenderam a associar o tinir do sino com a comida saborosa. Uma vez que estavam condicionados, os cães salivavam sempre que o sino soava. Esse estudo — junto com o processo da Dialética Hegeliana — ajudou a lançar o alicerce para a lavagem cerebral comunista. O coronel Grossman explicou a relevância para os dias de hoje:

“O que está acontecendo com nossas crianças é o inverso da terapia da aversão retratada no filme Laranja Mecânica. Naquele filme, um sociopata brutal, um assassino em massa, é preso por cintas a uma cadeira e é obrigado a assistir a filmes violentos, ao mesmo tempo em que uma droga que provoca náuseas é injetada em suas veias. Assim ele fica sentado e vomita à medida que assiste aos filmes. Após centenas de repetições, ele passa a associar a violência com a náusea e isso limita sua capacidade de ser violento…”

“Estamos fazendo exatamente o oposto. Nossas crianças assistem a imagens vívidas de seres humanos sofrendo e morrendo, mas aprendem a associar isso com seu refrigerante ou chocolate favorito, ou com o perfume da namorada.”

“O resultado é um fenômeno que funciona de forma muito parecida como a AIDS, que chamo de AVIDS — Síndrome da Imunodeficiência à Violência Adquirida. A AIDS não mata ninguém; ela destrói o sistema imunológico da pessoa e então outras doenças que não deveriam matar tornam-se fatais. A violência na televisão por si mesma não mata ninguém. Ela destrói o sistema imunológico à violência e condiciona as pessoas a derivarem o prazer a partir da violência.” [2].

3. Condicionamento Operante

O condicionamento operante está baseado na simples fórmula psicossocial: estímulo-resposta, estímulo-resposta… Um exemplo moderno desse procedimento é o uso de simuladores de vôo para treinar os pilotos. “Um piloto da aviação em treinamento senta-se diante de um simulador de vôo por várias horas”, escreveu o coronel Grossman. “Quando uma determinada luz de alerta acende, ele é instruído a reagir de certa maneira. Quando outra luz de alerta acende, uma reação diferente é necessária. Estímulo-resposta, estímulo-resposta. Um dia o piloto está pilotando de verdade um avião de grande porte; o avião começa a cair e trezentas pessoas começam a gritar atrás dele… Mas ele foi condicionado a responder de forma reflexiva a essa crise específica.”

O inverso desse princípio é usado para treinar nossos soldados e a força policial. De acordo com o coronel Grossman:

“A comunidade militar e policial fizeram do ato de matar uma resposta condicionada. Isso aumentou substancialmente o número de tiros no campo de batalha moderno. Enquanto que o treinamento da infantaria na Segunda Guerra Mundial usava alvos com miras, agora os soldados aprendem a disparar contra silhuetas humanas que aparecem em seu campo de visão. Isto é estímulo. Os treinandos têm somente uma fração de segundo para disparar contra o alvo. A resposta condicionada é disparar contra o alvo, que então cai. Estímulo-resposta, estímulo-resposta, estímulo-resposta…

Mais tarde, quando os soldados estão no campo de batalha ou um policial está fazendo a ronda e alguém aparece com uma arma na mão, eles disparam reflexivamente e atiram para matar; sabemos que de 75 a 80% dos disparos no campo de batalha moderno são o resultado desse tipo de treinamento estímulo-resposta.”

“Agora, se você estiver um pouco perturbado com isso, o quanto mais ficará com o fato que toda vez que uma criança brinca com um videogame interativo de apontar e disparar, ela está aprendendo exatamente o mesmo reflexo condicionado e capacidade motora…”

“Esse processo é extraordinariamente poderoso e aterrorizador. O resultado é um número cada vez maior de pseudopsicopatas fabricados no próprio lar, que matam reflexivamente e não demonstram remorso algum. Nossas crianças estão aprendendo a matar e a gostar da coisa; e então temos a audácia de dizer: “Meu Deus do céu, o que fizemos de errado?” [2].

Um relatório do Instituto Schiller mostra um lado ainda mais sombrio do problema:

“Recentemente, estudos médicos publicados indicam que os videogames violentos danificam o cérebro, possivelmente de forma permanente. Os videogames podem ser mais perigosos para sua saúde do que o cigarro e o álcool. Esse escândalo nacional tem sido acobertado para o benefício da indústria de videogames, que gera uma receita de 10 bilhões de dólares por ano, dos quais os jogos violentos com a classificação “M”, de Mature (adultos), é o segmento que mais cresce. Aproximadamente 20 milhões de americanos, muitos menores de dezoito anos, brincam com esses jogos de classificação “M”. Os estudos, que demoraram vários anos para ficar prontos, mostram que brincar repetidamente com videogames violentos dessensibiliza as atividades do cérebro envolvidas com o raciocínio e o planejamento, ao mesmo tempo em que ativa aquelas funções que respondem à violência. Os estudos incluem dados científicos que indicam que esses jogos podem na verdade causar comportamento destrutivo.” [6].

Aqueles que têm obsessão por RPGs de apontar e disparar aprendem mais do que um instinto assassino. Muitos aderem ao ocultismo que dirige o mito que está por trás da violência.

‘Peter’, um ex-ocultista que tornou-se um cristão comprometido várias décadas atrás me ajudou a compreender o fenômeno. Hoje, ele serve ao Senhor advertindo e equipando os jovens vulneráveis para resistir e superar os perigos mortais dos RPGs ocultistas. [Leia o artigo “RPG e Ocultismo Popular”].

“— Você conhece os simuladores de vôo?”, ele me perguntou. “— Eles simulam o interior de uma cabine de um avião em pleno vôo. Você pode aprender a pilotar um avião em um simulador de vôo. Mas em um simulador não há risco. Todo o perigo pessoal foi removido. Quando você brinca com esses jogos ocultistas, está fazendo a mesma coisa que faria em um simulador de vôo. Nenhum risco. Então, por que não experimentar a coisa real?”

Muitos jogadores fazem exatamente isso. “— Esses garotos são facilmente atraídos para grupos ocultistas por meio dos torneios de RPG”, disse Peter. “— Quando os garotos fazem a transição da simulação — quando realmente experimentam o PODER que está disponível para eles por meio dos rituais que aprendem a realizar sob o disfarce de ‘fantasia’ — esse poder torna-se um vício e eles são fisgados. No entanto, eles não percebem isso.”

“— Eu podia caminhar até qualquer um desses adolescentes que mostravam aptidão, colocava minha mão sobre seus ombros, olhava para os olhos deles e dizia: ‘- Já que você gosta tanto de se entreter com isto, que tal experimentar na vida real?’ Ninguém nunca me respondeu que não.”

Modelos de Comportamento

As crianças que assistem televisão e os jovens que brincam com RPGs violentos e com temática ocultista encontram muitos modelos de comportamento que moldam seus sonhos e valores. Os heróis fictícios ocultos nos populares desenhos animados japoneses, filmes violentos e com muito sangue sendo derramado e RPGs ensinam comportamentos e valores. Assim também os jovens matadores que ganham seu momento de fama na mídia por meio da fanfarra televisada. De acordo com o coronel Grossman:

“Pesquisas realizadas nos anos 1970 demonstraram a existência de ‘grupos de suicidas’ em que o noticiário local na televisão, ao reportar os suicídios de adolescentes, causava diretamente diversos suicídios similares de adolescentes que se deixam impressionar com facilidade. Existem na população crianças potencialmente suicidas que dirão para si mesmas: “Vou mostrar todas as pessoas que foram egoístas comigo. Também sei como fazer minha foto aparecer na televisão.’… Assim, temos os assassinos que gostam de imitar aquilo que vêem e que se tornam conhecidos em todo o país, como um vírus que se propaga e é noticiado no telejornal no início da noite. Independente do que alguém tenha feito, se colocar a foto da pessoa na televisão, você a transforma em uma celebridade e alguém, em algum lugar, passará a imitar aquela pessoa.” [2].

Resistindo à Violência

O que os pais podem fazer para monitorar e restringir as mensagens violentas e ocultistas da mídia? Não existem respostas fáceis. Eles certamente não podem confiar nas legendas que aparecem no vídeo. Em seu artigo “Lazy cops on the video game beat”, o colunista Brent Brozell escreveu:

“Dois pesquisadores da Universidade de Harvard, Kimberly Thompson e Kevin Haninger, descobriram recentemente que os pais dos adolescentes não podem confiar muito no sistema de classificação dos videogames criados pela Junta de Classificação do Software de Entretenimento (ESRB) uma organização auto-reguladora…

“Um problema mais grave para os pais é que os jogos que muitos adolescentes desejam e sobre os quais mais falam não têm a classificação “T” (para adolescentes), mas “M”, supostamente para o público maduro. Esse é o território da extrema violência, do sexo e da obscenidade casual…” [8].

Imagens vis de ‘entretenimento’ moldam as mentes das crianças e dos jovens em todo o mundo! Você pode imaginar o que acontecerá com nossa nação e com toda a civilização quando esses jovens condicionados atingirem a idade adulta? Pode o mundo civilizado estar seguindo um caminho para a corrupção e o caos que fará a decadência da antiga Roma parecer branda em comparação? Mesmo se nossos próprios filhos se recusarem a participar neste mundo tenebroso e depravado da imaginação, eles viverão em um mundo que eventualmente será dominado por bárbaros e valentões.

Somente podemos tocar as crianças na esfera de influência que Deus nos deu. Mas não podemos ficar calados! Portanto, eis aqui algumas sugestões:

Ore! O Senhor é nosso pastor e nos mostrará o que podemos fazer para equipar a nós mesmos e nossa família cristã.

Seja vigilante. Explique o perigo dos RPGs para seus filhos. Compartilhe as estatísticas e as terríveis conseqüências do processo de condicionamento. Mostre-lhes as matérias no jornal que apresentam exemplos e advertências atuais e relevantes.

Revista-se da armadura de Deus. A maior arma contra os enganos do mundo é a Palavra de Deus. A armadura (Efésios 6:10-18) fornece a verdade vital que pode expor e resistir a qualquer uma das mentiras de Satanás.

Compreenda a natureza e as táticas de Satanás. As crianças precisam estar alerta para as estratégias intemporais e atuais do Maligno. Todos nós estamos envolvidos em uma guerra espiritual — e não podemos fechar nossos olhos para as realidades dos inimigos que nos atacam.

Agradeça a Deus. “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” [1 Tessalonicenses 5:23].

Leia também “RGP e Ocultismo Popular”, em http://www.espada.eti.br/db022.asp

Notas Finais

1. Copycat: Killer Enacted Violent Film, Sky News, 19 de abril de 2007, http://news.sky.com/skynews/article/0,,30000-1261563,00.html

2. Dave Grossman, “Trained to Kill”, em http://www.killology.com/print/print_trainedtokill.htm

3. Arnot Mc Whinnie, “Youths forced boy to jump over cliff,” The Scotsman, 3-3-04, em http://thescotsman.scotsman.com/index.cfm?id=248892004

4. Claudia Wallis, “Does Kindergarten Need Cops?” Time Magazine, 7 de dezembro de 2003.

5. Schiller Institute, em http://www.schillerinstitute.org/new_viol/videos_brain.html

6. Brent Bozell, “Lazy cops on the video game beat” (3-4-04) em http://www.townhall.com/columnists/brentbozell/printbb20040304.shtml

Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)

Veja mais em Fim dos Tempos Apocalipse

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