Teologia Sob Medida

Águas passadas não movem moinhos?

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Por Denis Monteiro

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Esse dito popular é sempre usado em resposta a algo que exige comprovação ou recordação do passado. É a mesma coisa que dizer “quem vive do passado é museu”. Será? O passado nos serve de aprendizado, para que tenhamos o mesmo ímpeto de alguém ou para que não façamos algo que nós ou alguém já fez.

E é justamente isso o que o autor de Hebreus no capitulo 10.32-39 vai fazer para incentivar os crentes a perseverarem na fé.

Um passado como exemplo – 32.34

O autor de Hebreus lembra aos seus leitores de quando eles foram iluminados. Provavelmente estes eram judeus convertidos, passaram por perseguições por causa da fé em Cristo, como o texto mostra, eles foram por causa de Cristo expostos como em espetáculos, em opróbio (extrema humilhação publica), tribulações (v.33). E, no inicio desta fé, eles entenderam qual era o chamado de Cristo, provavelmente o primeiro amor. Pois, passando por tais aflições sentiram alegria em perder seus bens, sabendo que o tesouro que estás no céu é incorruptível (Mt 5.10-11), ou como diz o texto, superior e durável (v. 34).

E essa recordação da sua fé, esperança e amor em dias passados se torna a base para o seguinte apelo: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão” (v. 35).

Um presente perseverante – 36-39

É bem sabido que a obra da salvação não depende da ação humana, pois é uma obra totalmente de Deus. Mas, enquanto a salvação final na consumação for uma promessa, temos a necessidade de perseverança na fé, a fim de fazermos a vontade de Deus e recebermos a promessa de Deus. E qual promessa é essa?

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3.16

A promessa que nós temos é a vida eterna. A nossa vida não se finda aqui, ela continuará em louvor a Deus no outro lado, na eternidade. E além da promessa que receberemos, outra razão para perseverarmos é o fato de que Cristo virá:

“Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará. Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele” (vs. 37,38).

A vinda de Cristo é o ápice da consumação de todas as coisas, pois todo o mal que passamos aqui, tanto físico como moral terá um fim, porque Cristo destruirá Satanás com o sopro de sua boca (2Ts 2.8) e vingará o sangue daqueles que estão debaixo do trono de Deus (Ap 6.10).

E assim, aquele que vive pela fé, vive porque sabe do que acontecerá no fim e da promessa que nos está guardada. Mas aquele que retrocede Deus não tem prazer. E nós não somos dos que retrocedem, somos, entretanto, da fé para a conservação da alma (v.39).

O que devemos fazer?

Devemos lembrar da obra que Cristo fez na cruz em favor de nós, nos transportando das trevas para a sua maravilhosa luz. O qual, também, fez cair as escamas de nossos olhos, revelando a impiedade em que nós vivíamos e nos livrando do juízo eterno.

Como devemos fazer?

Assim como no passado, no inicio de nossa fé, no fervor de tudo, suportávamos os afrontamentos e confiávamos em Cristo mediante as dificuldades, também no presente devemos confiar mais em Deus. Pois, quanto mais conhecemos a Cristo sabemos quem é Deus, e se sabemos quem é Deus mais nós confiamos em Deus como nosso auxilio bem presente no dia da angústia.

Mas, aqueles que retrocedem Deus não tem prazer neles, pois estão negando a Cristo e expondo-o ao desprezo, querendo crucificar de novo o filho de Deus.

Fonte: Bereianos Apologética

Divulgação: Eis Me Aqui

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