O ataque em uma igreja em Normandia, na França, no início da semana fez com que os líderes religiosos do país pedissem ao presidente François Hollande que reforce a segurança nos locais de culto.
O ataque em uma igreja em Normandia, na França, no início da semana fez com que os líderes religiosos do país pedissem ao presidente François Hollande que reforce a segurança nos locais de culto.
O pedido foi feito na quarta-feira (27) pelo reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur que está preocupado que outros templos religiosos sejam alvos de ataques. Diversos líderes estiveram reunidos com o presidente para tratar desse assunto.
Para o líder muçulmano, qualquer líder “pode sofrer uma agressão” pelos soldados do Estado Islâmico (EI).
Com medo da fuga dos fiéis, o arcebispo de Paris, monsenhor Vingt-Trois, pediu para que os católicos não caiam nesse jogo. “Não se deixem arrastar para o jogo político do EI que quer colocar os filhos de uma mesma família uns contra os outros”, afirmou.
Para o católico, os atentados terroristas balançam as relações harmoniosas entre religiões diferentes. “As relações particularmente harmoniosas entre as diferentes religiões na França são um recurso importante para a coesão de nossa sociedade”, declarou Vingt-Trois.
A Federação Protestante da França (FPF), presidida pelo pastor François Clavairoly, entende, porém, que é praticamente inviável vigiar todos os lugares de culto do país.
E os números de igrejas e templos na França é significativo para um país onde mais da metade da população se considera sem religião ou ateia: são 700 sinagogas ou escolas judaicas, 2.500 mesquitas, 45.000 igrejas católicas, 4.000 igrejas protestantes, 2.600 igrejas evangélicas, 150 espaços de cultos ortodoxos.
Desse montante, apenas 1.000 mesquitas e as sinagogas contam com proteção militar, os demais templos estão desprotegidos e, agora, amedrontados por conta dos ataques do EI.
Fonte: Gospel Prime
Divulgação: Eismeaqui.com.br
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