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Você não vai acreditar no que um pastor de megaigreja pentecostal na Venezuela está para fazer

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Um pastor evangélico venezuelano que está concorrendo para presidente disse na quarta-feira que os líderes religiosos conquistaram o direito de entrar na política na América Latina devido ao fracasso dos políticos na região, onde os candidatos evangélicos estão crescendo.

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Javier Bertucci disse numa entrevista na quarta-feira que sua promessa de restaurar “valores” perdidos durante a crise econômica da Venezuela, que é membro da OPEP, seria suficiente para derrotar o presidente Nicolas Maduro na votação de 22 de abril, que a coalizão de oposição está boicotando sob a acusação de que a eleição é fraudulenta.

“Se há alguém que merece, somos nós evangélicos, pois estamos há muitos anos com os pobres, com os necessitados,” disse Bertucci, fundador da Igreja Maranata no estado central de Carabobo. A Igreja Maranata é uma megaigreja Pentecostal em Valencia, Venezuela.

“Os políticos chegam na época de eleições, pedem votos, dão algumas coisas e desaparecem. Essa é a percepção em toda a América Latina.”

A candidatura dele segue o sucesso do cantor evangélico Fabricio Alvarado na Costa Rica, que é o favorito para ganhar a presidência da Costa Rica no segundo turno em abril.

O evangelicalismo, com seus pregadores neopentecostais e cultos intensos, está crescendo rapidamente na América Latina, que é predominantemente católica há séculos.

Os seguidores dele o veem como um emissário divino enviado para trazer mudança na Venezuela, que está sob governo socialista desde que o presidente Hugo Chavez foi eleito em 1998.

“Não tenho a intenção de me fazer parecer como um messias porque já acredito num: Jesus Cristo,” ele disse.

A candidatura dele ainda é vista como tendo pouca chance de sucesso. Ele não tem nenhuma experiência política conhecida e o nome dele é pouco conhecido na Venezuela.

Entretanto, ele insiste em que tirará proveito do trabalho social de sua igreja, que ele disse tem servido milhões de tigelas de sopa para os pobres durante a crise econômica paralisante da Venezuela que tem tornado alimentos e remédios escassos e caríssimos.

Casado por 25 anos e com três filhos, inclusive um adotado, Bertucci, como muitos evangélicos latino-americanos, se opõe ardentemente ao aborto e insiste em que a adoção não deve ser acessível às duplas homossexuais.

“Respeito e amo todas as pessoas que têm uma orientação sexual diferente, mas num sentido legal, eu teria de lhes dizer categoricamente que eu nunca apoiaria esse tipo de adoção,” ele disse.

Fonte: Julio Severo

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