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Você sabe qual é o maior perigo para pastores e líderes?

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Um estudo conduzido pela doutora Carol Dweck, Phd em psicologia e especialista em sucesso e motivação, mostrou que os elogios podem atrapalhar o desenvolvimento dos seres humanos, ao contrário do que se imaginava. Ela pontua que se elogiarmos alguém pelo talento e não pelo esforço, por exemplo, essa pessoa ficará frustada ao enfrentar uma dificuldade e não conseguirá superá-la.

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Fazendo um paralelo entre esse cenário e com o que vivenciamos, cotidianamente, em nossas igrejas, não é difícil perceber que pastores, ministros de louvor e líderes – que são extremamente elogiados por seu talento, seja ele vocal ou retórico – correm o risco de pecarem por soberba e até mesmo perderem o propósito do serviço prestado à comunidade cristã.

Aqui, não queremos dizer que não devemos elogiar nossas lideranças, pois isso é extremamente natural e faz parte de uma expressão de amor ao próximo. O que queremos, entretanto, é aconselhar líderes e pastores na tentativa de se resguardarem dos problemas que o púlpito pode trazer, se o nosso coração não estiver no lugar correto.

Davi: de exemplo a adúltero

A história de Davi é um exemplo real de como a falta de diligência espiritual e a ausência de propósito podem levar à destruição – de sonhos, do casamento, do ministério e da família. Perceba que Davi era conhecido por ser um homem segundo o coração de Deus (I Sm. 13: 14), mas em algum momento da caminhada parece esquecer a nobreza de sua função como rei.

“1. E aconteceu que, tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem à guerra, enviou Davi a Joabe, e com ele os seus servos, e a todo o Israel; e eles destruíram os filhos de Amom, e cercaram a Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém.

2. E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista.

3. E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?

4. Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa.

Além de ter uma postura completamente inadequada para com Bate-Seba, Davi estava em casa passeando enquanto seu exército guerreava. A própria palavra fala que, naquela época, os reis iam à guerra. Ele, portanto, decidiu mudar o cronograma.

A aplicação prática dessa história para a liderança é simples, mas poderosa:

Quando esquecemos o verdadeiro propósito do nosso serviço a Deus, perdemos o foco e nos deixamos levar por desejos momentâneos, o pecado está batendo à  porta.

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” 1 Pedro 5:8-10

Não podemos, portanto, perder o foco e a diligência espiritual. A constância da vida devocional, a oração e a busca por Deus é aquilo que nos mantêm  firmes e aquecidos na fé. Os líderes devem compreender essa verdade e colocá-la como forma de sobrevivência.

Jonas: de profeta a desobediente

A  história do homem que foge de Deus por medo de entregar uma profecia também está relacionada à soberba, perda de propósito e até mesmo na ausência de confiança em Deus. Perceba que se o coração de Jonas fosse humilde como o de Jesus, ele seguiria a ordem de Deus e não questionaria. A soberba e o ego são silenciosos, mas envenenam toda a nossa alma. O que começa com um questionamento pessoal, passa a ser pecado e, no futuro, destruição.

O retorno à humildade e o poder do perdão

Graças a Deus por sua infinita misericórdia! De formas diferentes, Davi e Jonas foram perdoados pelo seu pecado e realinhados de acordo com o plano de Deus.

“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23).

Conclusão

Inflar-se é o maior perigo para pastores e líderes. Nos exemplos que trouxemos acima, isso acontece de forma dissimulada, quase natural. Perceba que Davi não foi à guerra por achar-se, provavelmente, superior aos demais. Jonas não obedeceu por temer por sua vida, como se fosse dono de si e não servo do Deus poderoso.

Quanto mais rápido entendermos que existimos para glorificar a Deus fica mais fácil prosseguir para o alvo. Se você é um líder evangélico, rasgue seu coração na presença de Deus e não permita que elogios e holofotes corrompam a sua jornada. Tudo isso é muito pouco perto do que Deus tem preparado para aqueles que o amam.

Fonte: www.eismeaqui.com.br

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