O dirigente do Movimento de Integração e Libertação Homossexual (MOVILH) do Chile, Rolando Jiménez, e o pastor evangélico Javier Soto protagonizarem uma manifestação, tida como desordeira, nos arredores do parlamento do Chile, na capital Santiago, no final do ano passado…
Grupo ateísta quer prisão de todos os pastores que se colocam contra gays
por Jarbas Aragão
O dirigente do Movimento de Integração e Libertação Homossexual (MOVILH) do Chile, Rolando Jiménez, e o pastor evangélico Javier Soto protagonizarem uma manifestação, tida como desordeira, nos arredores do parlamento do Chile, na capital Santiago, no final do ano passado.
O incidente ocorreu em dezembro, quando o pastor Soto e um grupo de evangélicos protestava contra a aprovação do casamento gay no Chile. Do outro lado, membros do movimento LGBT defendiam os direitos iguais.
Em determinado momento, o pastor adentrou a Câmara, durante a votação. “Isso é uma vergonha, homens com homens”, criticava o pastor, afirmando que os deputados eram “sujos” e iriam “para o inferno”.
Após o incidente, o presidente da Comissão de Constituição, deputado Ricardo Rincón disse que investigaria como o pastor entrou na reunião. Soto afirma que recebeu convite para assistir a votação do deputado evangélico Jorge Sabag.
Ouvido pela polícia e liberado, poucos dias depois, o pastor Soto foi preso, acusado de ofender e agredir o porta-voz da organização liderada por Jiménez. Ele foi condenado a uma pena de 541 dias de prisão.
O porta-voz do MOVILH, entrou com a ação em 29 de dezembro, afirmando que ele e membros do movimento eram “constantemente perseguidos” por Soto e outros evangélicos.
Diante do tribunal, Soto teve a oportunidade de admitir a agressão e com isso teria sua pena reduzida para 60 dias. Como negou, o juiz decidiu dar-lhe a pena máxima.
Questionado sobre sua postura, afirmou que a decisão foi “correta, porque não somos covardes. Temos de defender aquilo que acreditamos”. Insistiu ainda que está sendo vítima de perseguição por estar denunciando a “perversão e obscenidade” do movimento gay.
“O que me dá força é que devo continuar a pregar o evangelho. Se for o caso de agora pregar somente aos presos, pregaremos”, finalizou.
Enquanto isso, a Sociedade Ateísta do Chile, na figura de seu vice-presidente, Fernando González, está “comemorando” a prisão e pedindo que isso sirva de “exemplo” para todos os pastores que apresentam um “discurso de ódio” em público, não apenas contra os gays, mas contra qualquer pessoa. A González está pedindo que as autoridades sejam mais duras contra os líderes religiosos. Com informações La Tercera e La Verdade da Hora
Fonte: Gospel Prime
Divulgação: Eis Me Aqui
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