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Jesus era totalmente capitalista

Jesus era totalmente capitalista
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Bryan Fischer

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Apesar dos melhores esforços dos esquerdistas, inclusive “evangélicos” progressistas como Jim Wallis, para transformar Jesus em um socialista cintilante, Suas próprias palavras contam uma história diferente. Aliás, as histórias que Jesus contava só dava para terem vindo de um capitalista dos capitalistas. Jesus era, aliás, capitalista até a alma.

Por exemplo, em uma de suas histórias mais famosas, a parábola dos talentos (Mateus 25:14-30), Jesus comete uma série de pecados graves e politicamente malignos de acordo com a visão de mundo dos progressistas, que tentam remodelá-lo de acordo com a própria imagem deles como o Karl Marx da Cristandade.

Um talento não era uma quantia insignificante de dinheiro. Na verdade, um talento representava cerca de vinte anos de salário para o trabalhador normal, digamos, cerca de US$ 600.000. Então, o primeiro empregado está recebendo US$ 3 milhões para investir. Em outras palavras, o herói da história de Jesus é um cara rico, muito rico. “Que horror! Onde está a benevolência?” se queixam os esquerdistas.

Na história de Jesus, esse rico homem de negócios reuniu seus servos juntos e “lhes confiou sua propriedade.” Pare e preste atenção! A propriedade era dele! Ele possuía os meios de produção — não pertencia à comunidade ou ao governo! O capital usado no intercâmbio econômico estava totalmente e inteiramente em mãos privadas. E o que ele fez com sua riqueza não era claramente da conta de ninguém, a não ser dEle. Ele, e não algum burocrata do governo, decidiu quem ficaria com a responsabilidade de seus recursos econômicos.

Como tudo isso pode ser? Isso torna o herói na história de Jesus um criminoso na imaginação febril dos esquerdistas sociais, culpado de ganância e exploração, e de graves crimes contra uma ordem social iluminada.

Além disso, o homem de negócios distribuiu os talentos “para cada um de acordo com sua capacidade.” Chocante pecado número dois, pois aqui Jesus de modo direto, flagrante, categórico e inequívoco rejeita o princípio fundamental do esquerdismo.

De acordo com os esquerdistas, Jesus deveria ter mandado esse homem distribuir seus recursos “para cada um de acordo com sua necessidade.” Ele não deveria estar confiando dinheiro a pessoas com base na capacidade, mas deveria estar extraindo-o delas com base na capacidade. Afinal, em terra esquerdista, a regra deve ser “tirando de cada um de acordo com sua capacidade.” Jesus vira isso totalmente de cabeça para baixo, dando “para cada um de acordo com sua capacidade.” Você pode consultar isso na Bíblia. Talvez o Rev. Wallis e outros precisem de uma lição de gramática corretiva sobre preposições e sobre a Bíblia.

Pior ainda, a empresa comercial na história de Jesus é uma meritocracia do começo ao fim. A responsabilidade é concedida com base na capacidade e não em algum tipo de sistema de cotas étnicas ou econômicas. Promoções e aumentos salariais também se baseiam diretamente na conquista. O homem com cinco talentos ganha mais cinco e recebe mais responsabilidade e autoridade como resultado. Da mesma forma com o servo que levou dois talentos e transformou em mais dois.

Em outras palavras, Jesus não mostra nenhuma preocupação com a desigualdade de renda. Aliás, em sua história, o herói realmente torna pior, não melhor, a desigualdade de renda. O cara no topo passou de uma pasta de US$ 3 milhões para mais de US$ 6,6 milhões, enquanto o preguiçoso em cargo inferior passou de US$ 600.000 para zero.

Não há absolutamente nada aqui nesta história sobre igualdade de resultado como qualquer tipo de princípio operacional. Na verdade, é exatamente o contrário. Jesus não tinha intenção de que todos terminassem no mesmo nível de renda, autoridade ou responsabilidade. Esse homem de negócios acreditava na igualdade de oportunidades, mas não na igualdade de resultados. O resultado não foi ditado por regulamentação governamental, mas determinado pela iniciativa e capacidades individuais.

A prestação de contas nessa história não repousa em alguma agência do governo. Em vez disso, permanece em mãos privadas, com o empreendedor que reuniu seus servos em seu retorno e “fez o acerto de contas.”

O homem de negócios de Jesus certamente concordaria com os fundadores dos Estados Unidos. Eles disseram que um dos direitos inalienáveis dos americanos é a “busca da felicidade.” Note que em nenhum lugar eles dizem que qualquer um de nós tem um direito inalienável à conquista ou posse da felicidade, apenas à sua busca. A promessa dos Estados Unidos é a liberdade de caçar seus sonhos. Não há garantia de que você vai pegá-los. Isso é com você, com a ajuda de Deus.

O governo, na visão dos fundadores dos EUA e também do Novo Testamento, existe para criar uma sociedade estável e justa na qual cada um de nós, com mínima interferência burocrática, possa buscar a felicidade baseada em capacidade, trabalho duro, bom senso, perseverança, educação, treinamento e ambição, os quais irão variar significativamente de indivíduo para indivíduo.

E por último, mas não menos importante, na história de Jesus, quando o mestre retorna e descobre que um de seus servos enterrou o dinheiro em seu quintal em vez de investi-lo, ele o chama de “mau e preguiçoso.” Ele não recebe vale-refeição e auxílio-desemprego. E em vez de tirar dinheiro dos trabalhadores produtivos e dá-lo por compaixão fingida a esse homem na forma de auxílio-desemprego, ele pega o único talento que o trabalhador preguiçoso tem e o concede ao membro mais produtivo de sua equipe.

O homem de negócios de Jesus não tinha intenção de recompensar ou subsidiar a irresponsabilidade. O servo preguiçoso não tinha direito a qualquer coisa pela qual ele não estivesse disposto a trabalhar.

O que Jesus ensinou é que a redistribuição da riqueza deve ser inteiramente voluntária, motivada pela generosidade e compaixão pessoal e dirigida aos pobres que merecem. Não há no Cristianismo nenhum tipo de apoio à transferência involuntária de riqueza por meio de coerção governamental.

Então, vamos resumir. Nessa história, o capital está em mãos privadas. O dono do capital tem liberdade para investi-lo como quiser e confiar seus recursos privados a quem desejar. Ganho econômico vem por meio de investimentos, riscos e escolhas inteligentes. A empresa é baseada na capacidade e não existe nenhum sistema de cotas de qualquer tipo. Realização, em vez de mero esforço, é recompensada. A responsabilidade está nas mãos da iniciativa privada e não nas mãos do governo. A preguiça é punida ao invés de recompensada, e os recursos não são transferidos involuntariamente dos produtores para os não-produtores, mas o contrário.

Resumindo: Jesus, tanto quanto os esquerdistas detestam confessar, tinha o capitalismo em seu próprio DNA.

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