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Cardeal admite que a Igreja Católica destruiu arquivos de abuso sexual

Cardeal admite que a Igreja Católica destruiu arquivos de abuso sexual
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Julio Severo

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Um importante cardeal admitiu que a Igreja Católica destruiu arquivos para impedir que décadas de abuso sexual de crianças fossem documentados, dizendo aos líderes católicos que participaram da cúpula do papa sobre abusos clericais em fevereiro, que tal má conduta levou “em grande medida” a mais crianças sendo sexualmente abusadas.

Em um discurso franco aos 190 cardeais, bispos e diretores de ordens religiosas que participaram da cúpula, o cardeal alemão Reinhard Marx disse que a má administração da Igreja Católica deixou os direitos das vítimas “pisoteados” e “tornou impossível” para a instituição mundial cumprir sua missão.

“Arquivos que poderiam documentar as terríveis ações e mostrar os nomes dos responsáveis foram destruídos ou nem sequer foram criados,” disse Marx.

Não é a primeira vez que arquivos comprometedores são destruídos para acobertar crimes e seus autores.

O renomado historiador católico Paul Johnson, em seu livro “A History of Christianity” (“Uma História do Cristianismo,” publicado no Reino Unido em 1976), disse acerca da Inquisição: “Muitos países não admitiriam de forma alguma a existência da Inquisição… Havia a destruição de registros.”

Por causa dessa destruição e porque só sobreviveram arquivos católicos mais favoráveis, muitos católicos radicais dizem hoje que a Inquisição foi um mito criado por protestantes e atacam até papas que reconhecem e pedem desculpas pelos crimes da Inquisição.

Talvez o mesmo tipo de radicais dirá, daqui a 500 anos, que a epidemia de abuso sexual na Igreja Católica de hoje foi apenas um mito, depreciando sua própria existência. Há apenas um mito nessa questão: que não há ligação entre abuso católico e homossexuais abusadores.

A existência de abusos sexuais especialmente contra meninos é tão inegável hoje e será tão inegável daqui a 500 anos como os crimes e os abusos da Inquisição são inegáveis.

Arquivos e documentos podem ser destruídos, mas um dia Deus fará os destruidores, abusadores e assassinos prestarem contas a ele.

Com informações do WorldNetDaily e National Catholic Reporter.

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