O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) deu boas vindas ao novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e relembrou os problemas que teve em 2013.
Em sua fala o deputado evangélico falou sobre as perseguições que sofreu sem nem mesmo ter a oportunidade de se apresentar e de como não apenas ele, mas toda a sua família sofreu com as perseguições dos grupos do movimento LGBT.
A esposa do deputado, por exemplo, chegou a ficar meses sem conseguir sair de casa com medo dos ataques, e suas duas filhas precisaram passar por acompanhamento psicológico por causa de um dos ataques que sofreram.
“A figura pintada, aquilo que foi mostrado e tudo o que aconteceu não condiz com a verdade, eu sempre fui um homem equilibrado”, esclareceu.
Feliciano lembrou que o PT e partidos aliados resolveram sair da CDHM e por isso os projetos pautados por tais deputados não foram debatidos e nem votados. “Esvaziaram a comissão para, talvez, tirarem dela o brilho ou para fugirem do debate”.
Feliciano comentou sobre os acordos entre as legendas que foram feitos nas ultimas semanas para definir o novo presidente da Comissão. A bancada religiosa, que tem muitos deputados na CDHM, tentava colocar outro presidente que não tivesse ligações com PT, mas não conseguiu.
Para Feliciano, esse tipo de trâmite político foi necessário “para mostrar o nosso posicionamento político e dizer que a comissão de Direitos Humanos é direitos humanos e não ‘direito dos manos’”.
Aproveitando o momento, o parlamentar listou os projetos relevantes que passou pela CDHM durante a sua presidência como os voltados para o assédio moral, os direitos dos indígenas, adoção de crianças e outros. “Resolvemos problemas que há muito tempo não eram resolvidos aqui dentro”, afirmou o deputado reclamando da injustiça com os deputados que não fazem parte da chamada esquerda.
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