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Demonizando Israel por meio da falsa equivalência moral

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A falsa equivalência moral de que sionismo é racismo foi uma tática criada pela União Soviética para justificar sua recusa em condenar o anti-semitismo.

Cinco estudos cobrindo nove países europeus demonstram que cerca de 40% dos europeus pensam que Israel é um Estado “nazista”.

A retórica desempenha um importante papel na demonização de Israel. Além do uso de mentiras, a disseminação de argumentos falsos está entre as principais técnicas da demonização. Portanto, é importante que aqueles que defendem publicamente Israel sejam treinados a perceber o que há por trás de tais táticas.

Uma técnica destacada usada contra Israel é a falsa equivalência moral. Esta é baseada na afirmativa enganosa de que não há diferença entre duas ações seriamente divergentes. Comparações, por natureza, se prestam facilmente ao abuso. Os exemplos são abundantes e somente alguns dos mais freqüentes podem ser mencionados aqui. Vários vão além do âmbito do senso comum. Um exemplo que se sobressai é a afirmativa perversa de que o comportamento de Israel é equivalente ao da Alemanha Nazista ou ao dos nazistas. Este exemplo de falsa equivalência moral é amplamente difundido por toda a Europa. Cinco estudos cobrindo nove países europeus demonstram que cerca de 40% dos europeus pensam que Israel é um Estado “nazista”.

Outra versão dessa falsidade é que Israel está exterminando os palestinos. Esta crença também é amplamente difundida, como se pode observar através das pesquisas de opinião européias. Ainda outra variante dessa falsa comparação é que “Sionismo é Fascismo”. Ao falar ao V Fórum da Aliança das Civilizações, em Viena, em fevereiro de 2013, o então primeiro-ministro turco, Recep Tayipp Erdogan (agora presidente), declarou: “Assim como o sionismo, o anti-semitismo e o fascismo, é inevitável que a islamofobia deva ser considerada como um crime contra a humanidade”. Esta declaração foi imediatamente criticada pelo Secretário de Estado americano, John Kerry, pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon, e pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Como falsas comparações são feitas com tanta facilidade, uma grande variedade delas é usada contra Israel. A falsa equivalência moral de que sionismo é racismo foi uma tática criada pela União Soviética para justificar sua recusa em condenar o anti-semitismo. Esta estratégia política foi inicialmente usada numa tentativa de expulsar Israel das Nações Unidas nos anos 1960. Embora tenha fracassado, a União Soviética, seus Estados satélites e seus aliados árabes finalmente foram bem sucedidos em 1975, fazendo passar a Resolução 3379 da ONU. Esta determinava que “Sionismo é uma forma de racismo e de discriminação racial”.

Ainda outro exemplo de falsa equivalência moral freqüentemente usada para demonizar Israel é rotular Israel como um Estado de apartheid. Jimmy Carter, o ex-presidente dos Estados Unidos, está entre aqueles que fizeram esta falsa comparação, no título de seu livro de 2006, Palestina: Paz, Não Apartheid.

O livro Drawing Fire [Atraindo Fogo], de Benjamin Pogrund, jornalista israelense de esquerda, tem como subtítulo “Investigating the Accusations of Apartheid in Israel” [“Investigando as Acusações de Apartheid em Israel”]. O autor diz em uma nota pessoal no livro:

Fui tratado de câncer no estômago em um dos melhores hospitais de Israel, o Hadassah Mt. Scopus, em Jerusalém. O cirurgião (era o chefe dos cirurgiões) era judeu, o anestesista era árabe. Os médicos e as enfermeiras que cuidaram de mim eram judeus e árabes. Durante quatro semanas e meia como paciente, observei pacientes árabes e judeus receberem o mesmo dedicado tratamento. Mais ou menos um ano mais tarde, o cirurgião-chefe se aposentou; foi substituído por um médico que é árabe. Desde então, tenho estado em clínicas hospitalares e em salas de pronto socorro. Tudo é o mesmo para todos. Israel é como o apartheid da África do Sul? Ridículo!

Outra popular falsa equivalência moral usada é a idéia de que Israel representa o poder colonial no Oriente Médio. O historiador Richard Landes expôs a hipocrisia dessa equivalência moral. Ele escreveu sobre a natureza benigna dos assentamentos sionistas na Palestina Otomana e na Palestina Britânica, contrastando agudamente com as aspirações imperiais das potências européias da época. “Em vez de chegarem como vitoriosos militares que não queriam somar nada, os sionistas chegaram como vizinhos que queriam uma soma positiva”, escreve Landes.

Mais outro uso da falsa equivalência moral é comparar o Holocausto com a Nakba, a “catástrofe” ou a criação do Estado de Israel (conforme a narrativa palestina. N.R.). Muitos adotaram essa falsa equivalência moral. O Holocausto e a Nakba estão longe de serem semelhantes. O Holocausto foi um genocídio industrial planejado. A Nakba palestina foi o resultado direto da recusa dos palestinos de aceitarem a existência de Israel, o que os levou à sua maior derrota militar.

Outra categoria de equivalência moral implica em que o assassinato intencional de civis inocentes é equivalente às mortes acidentais de civis em ações militares. Em março de 2012, a chefe da política externa da União Européia, Catherine Ashton, comparou as mortes de pessoas inocentes, tais como as crianças judias que foram assassinadas em Toulouse, França, por assassinos seriais, e ditadores brutais como Bashar Assad da Síria, às mortes acidentais de civis devido a ações retaliatórias israelenses em Gaza. A então ministra da Justiça, Tzipi Livni, reagiu, dizendo: “Não há semelhança entre um ato de ódio ou de um líder matando membros de sua nação e um país que está lutando contra o terror, mesmo que civis sejam afetados”.

Muitas das assim chamadas ONGs humanitárias freqüentemente abusam da falsa equivalência moral. Mesmo quando escreveram breves declarações sobre violações dos direitos humanos impostos ao soldado israelense Gilad Schalit, que foi seqüestrado e aprisionado por terroristas do Hamas durante mais de cinco anos, os relatos da Anistia Internacional e do Human Rights Watch escolheram chamar a atenção para a falsa equivalência moral entre um Schalit seqüestrado e os terroristas palestinos sentenciados pelos tribunais a servirem durante um tempo em prisões israelenses.

O advogado americano Alan Dershowitz diz:
“Cada prisioneiro mantido por Israel tem direito a revisão judicial e alguns conseguiram soltura. Cada um deles tem acesso à visitação da Cruz Vermelha, pode se comunicar com a família e seu paradeiro é conhecido.

Soldados israelenses seqüestrados, por outro lado, são mantidos incomunicáveis pelos elementos criminais, são rotineiramente torturados, freqüentemente assassinados (como ocorreu recentemente) e não têm acesso à Cruz Vermelha ou à revisão judicial.

Além disso, os prisioneiros que estão sendo mantidos pelos israelenses são terroristas — isto é, combatentes ilegais. Muitos são assassinos que foram condenados e sentenciados de acordo com os devidos processos. As “mulheres” e “crianças” são culpadas de terem assassinado e tentado assassinar bebês inocentes e outros não-combatentes. Os soldados [israelenses] que foram seqüestrados são combatentes legais sujeitos a status de prisioneiros de guerra.”

Dershowitz mencionou que o Hamas ou o Hezb’allah (Partido de Alá) não tratariam os soldados israelenses da mesma maneira que Israel trata seus prisioneiros porque Hamas e Hezb’allah “são organizações terroristas que não operam dentro das regras da lei”.

Muitas outras falsas equivalências morais podem ser mencionadas. Os defensores públicos e os diplomatas de Israel, em sua maioria, não foram treinados para reconhecer e lutar sistematicamente contra a equivalência moral abusiva. Os danos causados por essas táticas de demonização deveriam ser considerados e tratados por aqueles que têm contato com o público. O mesmo é verdadeiro sobre outros falsos argumentos que são freqüentemente usados, tais como apelos sentimentais, dois pesos e duas medidas, e bodes expiatórios. Falhas no combate à falsa equivalência moral são algumas das muitas deficiências na guerra de palavras à qual as autoridades governamentais [israelenses] deveriam dar atenção muito mais séria. (Manfred Gerstenfeld, Jamie Berk — www.jpost.com)

O Dr. Manfred Gerstenfeld é ex-presidente do Jerusalem Center for Public Affairs [Centro para Questões Públicas de Jerusalém] (2000-2012).

Jamie Berk é um pesquisador que está trabalhando em sua dissertação de mestrado em Ciências Políticas na Universidade Hebraica.

Publicado na revista Notícias de Israel – www.beth-shalom.com.br

Fonte: Mídia sem Máscara

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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