Estudos Bíblicos

Tão Grande Salvação

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Jamais podemos apreciar a grandeza da salvação que Deus nos deu. Originalmente publicado nos primeiros números da revista “O Caminho”.Jamais podemos apreciar a grandeza da salvação que Deus nos deu. Seu alcance é muito maior …

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Jamais podemos apreciar a grandeza da salvação que Deus nos deu. Originalmente publicado nos primeiros números da revista “O Caminho”.Jamais podemos apreciar a grandeza da salvação que Deus nos deu. Seu alcance é muito maior do que pode ser medido. A mente se perde na vastidão dos seus efeitos. O coração é levado a adorar tão grande Salvador.

Para começar, esta salvação é eterna (Heb 5:9), pois originou-se nos propósi-tos de Deus antes da fundação do mundo (Ef. 1:4; II Tes. 2:13), e seus efeitos se-rão sentidos durante toda a eternidade.

Esta salvação é de Deus (At. 28:28), e também é nossa (Rom. 13:11). É de Deus, pois Ele é o Autor (Heb. 5:9); é nossa, porque recebemos os seus benefícios. Que o Espírito Santo possa mostrar-nos algo da sua grandeza, sua graça e sua glória.

Necessidade de Salvação

Em primeiro lugar, é necessário entender quão grande foi o estrago feito pelo pecado, para que possamos apreciar o alcance desta salvação.

Deus criou o homem para estar com Ele (Gên. 2:19-20); Adão pecou, e per-deu o desejo de estar na presença de Deus (Gên. 3:10); perdeu também o direito (Gên. 3:23).

Deus deu ao homem domínio sobre a terra e tudo quanto nela há (Gên. 1:28); Adão, porém, pecou, e assim tornou-se servo do pecado (veja Rom. 6:16).

Deus fez o homem para viver (Gên. 2:7); Adão pecou, e consequentemente, morreu (Gên. 2:17; 3:6).

Deus fez Adão para lhe ser útil (Gên. 2:15); este, devido ao pecado, tornou-se inútil (Rom. 3:12).

E o pecado de Adão afetou toda a sua descendência. “Como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte. assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rom. 5:12). Parece até que o propósito de Deus foi frustrado, pois pelo pecado de Adão, toda a raça humana perdeu o direito, bem como o desejo, de estar na presença do Senhor (Apo. 21:27; Sal. 52:2,3; Is. 53:6). Perdeu também seu lugar de domínio na criação (Heb. 2:8). Está morto em ofensas e pecados (Ef. 2:1), e consequentemente, inútil ao seu Criador (Rom. 3:12). Nesta condi-ção, o homem nada pode fazer. Está caí-do, e não pode levantar-se; está sem es-perança (Ef. 2:12). Só Deus pode salvar; fora dEle não há Salvador (Is. 45:21).

Considere agora alguns aspectos desta salvação:

Salvação da Pena do Pecado

Devido ao pecado, o homem agora é mortal (Rom. 5:12; 6:23), e depois da morte, terá de comparecer no juízo (Heb. 9:27), perante o Grande Trono Branco (Apoc. 20:11-15), donde será lançado no lago de fogo para sofrer os tormentos eternos (Apoc. 20:15; 21:8).

Esta grande salvação, porém, nos li-vra de tudo isto. O Senhor Jesus disse: “quem ouve a Minha palavra, e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24). Na verdade, “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Ro. 8:1). Veja também João 3:16,18.

Salvação do Poder do Pecado

A morte e a condenação eterna não são as únicas conseqüências do pecado; há outras, que se fazem sentir ainda nesta vida. Entre estas conseqüências pre-sentes destaca-se a escravidão. O homem é escravo do pecado. Ninguém consegue romper os seus laços. Ninguém consegue libertar-se do seu domínio.

Esta tão grande salvação, porém, promete exatamente isto. Mesmo antes do nascimento do Senhor Jesus, um anjo do Senhor apareceu a José, e disse-lhe: “chamarás o Seu nome Jesus; porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados” (Mat. 1:21). Salvação do pecado! Ele se deu a si mesmo por nossos pecados, para desarraigar-nos do pre-sente século mau (Gál. 1:4), e resgatar-nos da nossa vã maneira de viver (I Ped. 1: 18). Esta salvação transforma a vida daquele que a recebe, livrando-o do domínio do pecado (Rom. 6:14).

Salvação da Presença do Pecado

Salvação da condenação do inferno, e do domínio do pecado nesta vida, é, de fato, uma grande salvação. Temos, porém, algo maior ainda. Apesar de já sermos salvos, sentimos os efeitos do pecado no nosso corpo. Somos mortais. Envelhecemos, e morremos. Além disto, temos em nós uma natureza pecaminosa, e vivemos num mundo cheio de pecado e corrupção.

Mas um dia seremos salvos até da presença do pecado! Estaremos com o Senhor, onde nada que contamina poderá entrar (Apoc. 21:27). Quão bom é saber que “a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Rom. 13:11).

Libertação da Criação

A criação também foi atingida pelo pe-cado, e também sentirá um dia as ben-çãos desta tão grande salvação. A terra foi amaldiçoada por causa do homem, e passou a produzir espinhos e cardos (Gên. 3:18), e “geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rom. 8:22). Um dia, porém, os efeitos do pecado hão de ser eliminados, e a própria criação será liberta da servidão da corrupção (Rom. 8:21). Então será cumprida a palavra do Senhor que disse: “o que la-vra alcançará ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente” (Am. 9:13). “Em lugar do es-pinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá murta” (Is. 55:12, 13).

Até os animais se comportarão diferentemente. “Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho do leão e a nedia ovelha viverão juntas, e seus filhos juntos se deitarão; e o leão comerá palha como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do basilísco. Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da Minha santidade, porque a terra se encherá do co-nhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is. 11:6-9).

Aplicação

Esta salvação, portanto, é realmente grande. Desfaz as obras de Satanás e torna possível a realização do propósi-to de Deus. Resgata o homem da ruína do pecado, e ainda liberta a criação da servidão da corrupção. Em tudo, vindica a Deus e glorifica o Seu Nome.

Que a grandeza desta salvação possa encher os nossos corações de gratidão, percebendo o lugar de onde Deus nos tirou; que possa encher-nos de adoração, vendo onde Deus já nos colocou, e ainda, o grande resultado final e feliz desta tão grande salvação.

No número anterior notamos que esta salvação é realmente grande porque afeta toda a criação de Deus, além de salvar o pecador, que crê, do domínio do pecado nesta vida e da sua pena no porvir.

A grandeza desta salvação é também demonstrada pelo seu alcance. Deus quer que todos se salvem (I Tim. 2:4), e enviou Seu Filho para ser a propiciação dos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Também mandou anunciar estas boas novas a toda criatura, pois na obra feita pelo Senhor Jesus Cristo na cruz há suficiente para salvar qualquer pecador.

Apesar destes fatos, nem todos serão salvos. Multidões perecerão. Podemos entender melhor porque muitos se perdem, se considerarmos três palavras que Deus usa quando fala desta salvação.

Misericórdia

Pense nas seguintes citações da Bíblia: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia, nos salvou” (Ti. 3:5). “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a Sua grande misericórdia, nos gerou de novo” (I Ped. 1:3).

A salvação nos é oferecida unicamente pela misericórdia de Deus. Se Ele banisse toda a raça humana da Sua presença, condenando-a para sempre ao lago de fogo, estaria agindo em justiça absoluta. Sim, seria um ato justo e incontestável, “pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rom. 3:23). Somos merecedores da ira de Deus.

Mas Deus é misericordioso. Ele não nos tratou segundo merecemos, mas segundo as riquezas da Sua grande misericórdia (Ef. 2:4,5).

Graça

Veja mais estas citações da Palavra de Deus: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rom. 5:20). “Pela graça sois salvos, mediante a fé” (Ef. 2:8). “Deus nos salvou … não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e graça” (II Tim. 1:9).

Diante do desastre causado pelo pecado, e do dilema do homem, Deus demonstrou a Sua graça. Ele Se prontificou a salvar todo aquele que crê, apesar da sua total falta de mérito.

A graça complementa a misericórdia. Esta retira o castigo que merecemos, ao passo que aquela nos dá a salvação que não merecemos. A misericórdia nos livra do inferno; a graça nos leva ao céu. A misericórdia nos poupa; a graça nos enriquece.

Se a salvação nos é possível devido à misericórdia e à graça de Deus, nós a recebemos mediante a fé. Considere mais algumas citações da Palavra de Deus. “Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” (Rom. 3:28). “Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom. 5:1). “Pela graça sois salvos por meio da fé” (Ef. 2:8).

As condições não poderiam ser mais favoráveis ao pecador. Na verdade, são as únicas que lhe serviriam. Deus já fez tudo; nada deixou para o homem fazer. Quem crê será salvo.

Os Caminhos Errados

Apesar da simplicidade e suficiência deste plano de salvação, multidões o rejeitam.

Por um lado, há muitos que simplesmente recusam-se a crer que a salvação possa ser obtida pela fé. Não conseguem crer que ela não depende do nosso mérito. Muitas dessas pessoas trabalham para ganhar a vida eterna. São sinceras e tementes a Deus, mas jamais serão salvas enquanto continuarem nesta incredulidade.

Por outro lado, há muitos que acreditam que a salvação é pela graça, por meio da fé, e contudo não são salvos! Aceitam a doutrina, mas nunca confiaram na Pessoa do Salvador.

Uma Obra Divina

Uma das causas desta situação é a pregação “moderna”. A salvação é apresentada como se dependesse apenas de uma decisão por parte do pecador. Ele é exortado a “decidir ao lado de Jesus”. Tudo é colocado na esfera do intelecto. Se o pecador entende, concorda, decide, então é salvo. Este raciocínio, porém, não leva em consideração o fato fundamental de que a salvação é uma obra de Deus.

A salvação não depende apenas de uma decisão do pecador. Os textos bíblicos já citados neste artigo mostram claramente que é Deus Quem salva; nunca o pecador poderá salvar-se a si mesmo, nem pelas suas obras, nem pela sua inteligência ou decisão. É claro que a salvação inclue uma decisão do pecador, pois ninguém é salvo sem querer, mas também é verdade que ninguém é salvo só porque decide.

Em confirmação disto, considere as seguintes citações da Palavra de Deus. “Ninguém pode vir a Mim, se o Pai que Me enviou o não trouxer” (João 6:44). “Pela graça sois salvos por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef. 2:8).

Não se confunda; a salvação é uma obra de Deus. Nenhum pecador jamais poderá dizer que foi salvo porque teve sabedoria suficiente para crer ou decidir; é tudo devido à misericórdia e à graça do Salvador. O Espírito Santo está no mundo para convencer o pecador do seu pecado, e levá-lo a sentir a gravidade da sua condição aos olhos de um Deus santo e justo. Convicto da sua condição pecaminosa, o pecador logo percebe que não tem esperança em si, pois não pode fazer coisa alguma para se salvar. Está perdido, está condenado. Deus então lhe mostra a Sua salvação, e o pobre pecador acha descanso e paz, confiando no valor da obra consumada no Calvário. Deus o salva.

Observamos, no número anterior, que esta salvação é obtida pela misericórdia e graça divina. Da nossa parte, nós a recebemos pela fé.

É importante lembrar, porém, da verdade que Tiago apresenta: a fé sem obras é morta (Tia. 2:26). A carta aos Hebreus destaca o lado positivo desta mesma verdade quando fala das “coisas que acompanham a salvação” (Heb. 6:9).

Exemplos

Dois exemplos destas obras são apresentados em Tiago cap. 2, e mostram claramente a natureza das obras que a fé produz. Abraão pretendia matar seu filho, e o teria matado se Deus não segurasse a sua mão (2:21). Raabe traiu a pátria (2:25). Não são obras que o homem natural compreende. Nem Abraão nem Raabe teriam agido daquela maneira se fosse a sua fé na palavra de Deus. O mundo teria condenado os seus atos, se os tivessem visto.

Até hoje a fé produz obras que o mundo não compreende, nem aprecia. Aquele que crê logo apresenta uma mudança no seu comportamento que leva outros a estranharem. Ele deixa, espontaneamente, coisas que antes praticava, e começa a procurar o que antes não procurava. O apóstolo Pedro escreveu aos cristãos daquela época: “acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós” (I Ped. 4:4).

A Segurança Eterna dos Salvos

A salvação que Deus dá àquele que crê é uma salvação eterna (Heb. 5:9). Já temos visto a grandeza desta salvação de vários ângulos, mas é a sua natureza eterna que a faz realmente grande. Não é uma salvação condicional. Não é uma salvação que dure enquanto nós não falhamos. É uma salvação eterna.

Muitas pessoas, porém, acham impossível que Deus nos ofereça uma salvação gratuita e eterna. Rejeitam a pregação da segurança eterna daquele que crê. Não entendem a natureza desta salvação.

Considere os seguintes aspectos da salvação:

Salvação Gratuita

A Palavra de Deus diz: “o dom gratuito de Deus é a vida eterna” (Rom. 6:23). Este versículo, juntamente com muitos outros, declara que a salvação é gratuita. É um dom de Deus. Não é comprada pela nossa penitência, nem é possuída pela nossa perseverança; é totalmente da graça de Deus, sem obras nossas. Não a recebemos por mérito nosso; não a guardamos por mérito nosso; é da graça de Deus.

O Salvador

Nenhum homem pode salvar a seu irmão (Sal. 49:7), nem tão pouco poderá salvar-se a si mesmo. Deus é Quem salva. Se o homem fosse o seu próprio salvador, seria não só possível, mas absolutamente certo, que ele perderia sua salvação, visto que ele é fraco e falho. Mas Deus é Quem salva. O Senhor Jesus Cristo é o nosso Salvador (Tito 1:3,4, etc). Tudo depende dEle. Ele jamais falhará. Por mais fraco que seja aquele que crê, a sua salvação é garantida, pois Aquele que o salva não falhará.

O Preço Pago

Os salvos são resgatados, não com coisas corruptíveis como prata e ouro, mas com o precioso sangue do Senhor Jesus Cristo (I Ped. 1:18). Lá na cruz, Ele derramou Seu sangue em preço de redenção. Antes de morrer, ainda disse: “Está consumado” (João 19:30). A obra foi feita; o preço foi pago. Ora, se a obra foi feita completamente, e o preço pago é incorruptível, segue-se que a salvação é eterna. Deus não é injusto para cobrar duas vezes a mesma conta!

O Novo Nascimento

O Senhor Jesus Cristo descreveu esta salvação como um novo nascimento (veja João 3:1-7). Nascemos na família de Deus, não “do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (João 1:13). Ele nos fez Seus filhos, e jamais poderemos deixar de ser. Um comportamento indigno pode desonrar nosso Pai, mas não anula a nossa filiação. Nossa salvação é eterna.

O Selo do Espírito

Quando o pecador crê no Senhor Jesus Cristo, ele é selado com o Espírito Santo da promessa (Ef. 1:13). No mesmo contexto, a Bíblia nos diz que o Espírito Santo é o penhor da nossa herança (v.14). Lemos outra vez desta herança na primeira carta de Pedro, e aprendemos que ela está sendo guardada para nós nos céus (I Ped. 1:4), e ainda que nós, os herdeiros, estamos sendo guardados pelo poder de Deus mediante a fé (I Ped. 1:5).

Meus irmãos, Deus está guardando a herança lá nos céus, e ainda, pelo Seu próprio poder está guardando aqui os herdeiros. Além disto, Ele colocou em cada herdeiro o selo, o Espírito Santo, indicando que são possessão Sua. Jamais se perderá um só herdeiro!

O Corpo de Cristo

Todo aquele que crê é feito membro do corpo de Cristo pelo batismo no Espírito Santo (I Cor. 12:13). Em diversas passagens o Novo Testamento afirma que todos os salvos formam um só corpo, o corpo de Cristo (veja Ef. 1:23, 4:4; I Cor. 10:17, 12:27, etc). Não é possível pensar que um membro do corpo de Cristo se perca. Ele vai apresentar a si mesmo uma igreja gloriosa, sem defeito algum; é blasfêmia sugerir que aquele corpo possa ser mutilado.

Algumas Promessas

Além destas provas claras, devemos lembrar que Deus tem nos dado “grandíssimas e preciosas promessas”, das quais citamos algumas:

”Eu lhes dou a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. Eu e o Pai somos um” (João 10:28-30).

”Agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rom. 8:1). Veja, também, João 3:16, 5:24; Rom. 8:33-39, etc.

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