Estudos Bíblicos

Submissão Sim, agressão Não

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Muitas mulheres tem experimentado esta triste realidade em seus lares. Onde a agressão física e verbal, por parte do marido, se tornou uma rotina, atingindo toda a família.

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Um recado para maridos violentos. Um desafio para esposas vitimadas

por. Pr. Pedro Almeida

Muitas mulheres tem experimentado esta triste realidade em seus lares. Onde a agressão física e verbal, por parte do marido, se tornou uma rotina, atingindo toda a família.

Que vivemos numa sociedade violenta, não é novidade para ninguém. Os padrões da sociedade atual, são influenciados imensamente pela mídia, que comandada, em sua esmagadora maioria, por homens incrédulos e ímpios, retro-alimenta a tendência pecaminosa do homem, resultando num aumento ainda maior da violência.

Jesus nos adverte em Mateus 24:37, que os dias do fim seriam iguais aos de Noé quando “…encheu-se a terra deviolência.” (Gen.6:11).

Para onde, então, se refugiar nestes dias difíceis? Qual ambiente traria proteção, amor e cuidado senão o lar? Atragédia e tristeza para muitos é que, até mesmo o lugar que deveria ser o refúgio, o lugar que deveria trazer aproteção, o lugar que deveria ser o conforto, se tornou a fonte de amargura, se tomou a fonte de humilhação, se tomou a fonte de dor e se tornou a fonte de agressão!

Quais seriam, então, os procedimentos recomendados por conselheiros crentes, para uma esposa e/ou mãe que

possui um marido extremamente violento e freqüentemente abusa dela e dos filhos?

Um alerta: existe homem-bicho?

A Bíblia declara que existem certos tipos de pessoas que agem como bichos. Esse tipo de gente não pode, nem

consegue viver em família, que foi projetada pelo Senhor para ser composta por pessoas que devem agir à

imagem dEle. Um determinado estudo sobre os homens-bicho identificou três tipos de maridos violentos, em

ordem decrescente de periculosidade, que se identificam com animais: É o caso da cobra, do cão e do jumento.2

O Marido Cobra

É quase como Satanás, daí o nome. Não nos surpreendamos com esta comparação, pois o próprio Senhor Jesus

Cristo disse: “…um de vós é o diabo…” (João 6:70). O objetivo dessa pessoa é tentar trazer o inferno para a vida

dos que a cercam. Ele está disposto a participar do plano de Satanás para atormentar os seus próprios familiares.

Alguns consideram que ele está possuído por algum demônio. É possível. É um tipo muito violento. Abusa

sexualmente, contamina a esposa com doenças sexualmente transmissíveis, ameaça com armas de fogo, facas, e

diz que vai matar a família, caso ele queira e caso a família tente se livrar dele. É quase que um seqüestrador. A

família é um refém, na prisão domiciliar desse monstro. Há casos trágicos nesse tipo, quase todos os dias, nas

páginas policiais.

O Marido Pitbull

É um perfeito guarda-costas, mas se volta contra os da família também. É o valentão, ignorante e covarde. Usa

de sua vantagem física contra a mulher frágil. Dá socos e chutes, tira sangue, provoca hematomas e mordidas.

Paulo alerta aos Filipenses:

“Guardai-vos dos cães…” (Fil. 3:2).

É óbvio que o apóstolo não está falando de animais aqui, mas de pessoas que podem ser comparadas a

eles.

O Marido Jumento

Não raciocina. Seus argumentos são só coices e agressões também. Grita, berra, relincha, xinga, humilha os seus

em público e em particular dá tapas e mordidas. Não seria a comparação de pessoas com animais um exagero?

Vejamos o que a Bíblia diz:

“Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza…” (2 Pedro 2:12).

“Destes modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu

próprio vómito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” (2 Pedro 2:22). 3

O relacionamento abusivo deve ser interrompido!

Esses homens-bicho descritos acima estão seriamente doentes e precisam ser tratados! Esse comporta- mento

abusivo dever ser impedido. Essa esposa-vítima deve sair de casa imediatamente com os filhos! Talvez seja até

o caso de influência demoníaca aqui. O abuso não deve ser tolera- do. A Bíblia declara:

“E se alguma mulher tem marido descrente e ele consente em habitar com ela, não o deixe”.

(1Co 7:13)

Note a expressão por nós grifada: “…e ele consente…” A palavra con- sentir aqui é “suneudokeo”. Significa

concordar (com regras ou contrato), estar satisfeito, aplaudir. O homem cobra descrito acima, por exemplo,

certamente não se enquadra aqui. É reconhecido que muitas esposas dependem economicamente do marido e

não tem forças para sair de casa. Muitas não tem para onde ir. A  pergunta então permanece: Será que as

agressões sofridas pela família valem isso? Cada uma deve responder para si. Se não há família que a possa

amparar, deve-se pedir ajuda a entidades governamentais (abrigos) ou religiosas (igrejas).

Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado e com ele o ódio.

(Pv.l5:17).

A saída do lar não deve ser para o divórcio: o casamento é indissolúvel.

As esposas precisam entender que o marido que chega ao ponto de agredir os seus, já está destruindo o seu

próprio lar. Prolongar essa agonia esperando que as coisas melhorem por  si próprias é inútil e perigoso.

Tragédias familiares poderiam ser evitadas se essa decisão não fosse adiada até ser tarde demais. As vítimas

podem assumir um sentimento de culpa ao sair de casa, mas essa proteção tem que ser feita. A separação deve

ser feita como um último esforço para fazer com que o marido violento caia em si e medite na gravidade do seu

pecado diante de Deus e da sua família. Talvez essa atitude seja a única maneira de salvar o casamento. Isso é

sem dúvida muito mais fácil de se falar do que praticar. Alguém poderia argumentar: “Mas, se esse homem

enfurecido pelo abandono, achar o refúgio da família e cometer a insanidade de tentar matar a todos?” Resposta:

Se ele estava pronto para fazer isso, pouco importaria o local. O perigo estava dentro de casa, pronto para

explodir a qualquer momento. Talvez os resultados esperados não venham, mas uma coisa é certa: é melhor

tentar, pois não se pode conviver com um homem doente emocionalmente, que é incapaz de viver em 4

comunidade e pode trazer prejuízos irreversíveis para as pessoas que o cercam. Deve-se ver também as medidas

legais que o caso requer.

As coisas não vão melhorar no dia-a-dia sem uma ação de confrontação.

O início de uma ação correta é reconhecer que o comportamento abusivo do marido doente não vai mudar

quando as coisas estão indo na rotina. Se uma mudança irá algum dia ocorrer, ela será numa situação de crise

que deve ser muito bem cuidada. Depois da saída de casa pela esposa, a vez de agir deve ser do marido. Como

num jogo de tênis, a bola agora está na quadra dele. Se ele não responder à situação (para isso um canal de

comunicação seguro deve ser deixado aberto) ela não deve voltar enquanto  não houver arrependimento e

restauração. A Bíblia deixa esse instrumento disponível como proteção. As opções são apenas duas. Que fique

sem casar novamente com outra pessoa, pois seria adultério, ou que haja reconcilliação.

“…se o descrente se apartar, aparte-se…” (1Co. 7:15)

Se levar um ano ou cinco anos, paciência, que assim seja. Ele tem que querer intensamente a sua esposa de volta

e terá que demonstrar isso, reconhecendo o comportamento abusivo e lidando objetivamente com isso, com

aconselhamento intensivo (por pessoa escolhida pela esposa) e mudança radical e convincente de

comportamento. A volta segura só deve ocorrer quando o conselheiro competente e de confiança concluir que o

coração quebrado e arrependido do marido não mais violento, está pronto para um cuidadoso recomeço. É uma

longa batalha que deve ser lutada dando um passo de cada vez.

Uma diferença deve ser feita entre um tropeço e a doença.

Sem querer justificar, deve-se fazer uma diferença entre um marido que deixou-se levar pela carne, agredindo

sem gravidades físicas num momento excepcional e único que causou um arrependimento sincero e imediato,

contrastado com um comportamento doentio e repetitivo, numa situação patológica grave. Apesar dessa

diferença, a doença da agressividade física (exatamente como o alcoolismo) começa com a primeira vez. Devese fazer tudo para que primeira vez seja a última vez.

Esse problema da violência familiar é muito complexo e delicado. Este artigo não pretende esgotar o tema, nem

abordar todas as situações. Uma coisa porém é certa: A esposa agredida deve buscar ajuda. Ela não pode sofrer

calada. Se esse marido possui algum cargo eclesiástico, ele está completamente desqualificado quer seja diácono

ou pastor. Isso é caso para disciplina imediata. 5

A vizinhança de um certo figurão denominacional, que possui uma “grande” igreja numa capital nordes- tina, e

que se deleita em vilipendiar os fundamentalistas, ouviu certa vez gritos e barulhos de agressões. Eis que tais

ruídos vinham da residência do tal “figurão”. Desqualificado!

Sem querer desmerecer a disciplina da criança com a vara – que é outro assunto que não tem nada a ver com

este – pode-se encerrar dizendo que corpo da mulher crente não pertence a ela própria.. Ela deve zelar por ele

muito bem, tomando todas as providências a seu alcance para que com ele seja dignificado o Criador.

Porque fostes comprados por bom preço: glorificai, pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais

pertencem a Deus. (I Co 6:20).

Todas as citações da Bíblia Almeida Corrigida e Fiel. SBTB

Referências:

Entrevista com o Dr. James Dobson, Focus on The Family

O Amor Tem Que Ser Firme, Dr. James Dobson, Mundo Cristão

(Obs. Não endossamos o ministério de James Dobson. As 2 referências acima foram apenas uma fonte de

consulta.)

Aconselhamento Cristão, Gary Colins, Mundo Cristão

Pr. José Pedro M. de Almeida

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