Estudos Bíblicos

O que Deus, nós (cristãos) e a sociedade em geral esperamos dos políticos evangélicos?

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A convicção que Mardoqueu possuía parece ser o sal que faltou – na terra insípida dos parlamentares evangélicos – envolvidos no escândalo da máfia das sanguessugas que veio a tona em 2006 em nosso país, onde acabaram pisoteando a confiança do eleitorado e minguando a participação..

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Por Rodrigo Faria

“… para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu.”
(Ester 3:4)
A convicção que Mardoqueu possuía parece ser o sal que faltou – na terra insípida dos parlamentares evangélicos – envolvidos no escândalo da máfia das sanguessugas que veio a tona em 2006 em nosso país, onde acabaram pisoteando a confiança do eleitorado e minguando a participação da bancada evangélica nas eleições do ano em questão.
Notemos que os ajudantes do rei Assuero, examinavam com maior critério ao judeu Mardoqueu, pelo fato dele haver declarado suas convicções de fé. Todas as vezes que falamos de política ou religião, nos deparamos com um velho problema e por que não dizer um grande obstáculo (que crescemos ouvindo) que esses dois assuntos não podem ser discutidos.
O fato de respeitar o direito de expressão e de escolha que todo cidadão possui para decidir livremente suas preferências sobre os dois assuntos supracitados, não nos deve eximir das nossas responsabilidades de formarmos um conceito claro e Bíblico sobre ambos os temas.
Podemos ver que nos últimos anos, ocorreram mudanças vertiginosas em relação à postura das igrejas evangélicas concernentes à política, já passamos por processos de demonização de qualquer assunto relacionado com o meio, até a frágil e vergonhosa aceitação de compra de votos troca de favores por parte de líderes incautos, que alienavam suas congregações com o frágil discurso; – votem “nesse candidato” porque ele tem ajudado muito os nossos irmãos e toda a igreja, doou 10 sacos de cimento para a construção das novas salas da EBD, conseguiu mexer na aposentadoria do irmão …
Não é uma tarefa fácil apagar os estragos de uma alienação política que durante muitos anos esteve reinando nos corredores do universo cristão. Mas, também creio, que nem tudo o que começou de forma errada deve terminar de maneira trágica.
É possível sim, conscientizarmos a comunidade evangélica de que não podemos ficar do lado de fora do processo democrático de nossa nação. Não servirá muito, fingirmos que não nos afetará nenhuma manobra política erigida para afetar os interesses da igreja evangélica no país. Aliás, ela (a igreja, ou melhor – os evangélicos) recebe diversas críticas, devido a sua trivial atitude para um assunto de suma importância – nosso voto.
O sonho de colocar um político evangélico no poder e esperar que ele banhe nossa nação com o óleo de nossas crenças, pode não ser uma tarefa fácil como muitos imaginam, já que para alguns políticos (muitos sem vocação política, estão ali de curiosos) chegar ao poder maior de nossa pátria poderia catalisar escândalos que envergonhariam ainda mais o nosso já conhecido oásis da corrupção.
O despreparo (político) por parte de alguns líderes evangélicos, poderia afetar os resultados esperados (com ansiedade) por diversos segmentos de uma sociedade pluralista como a que temos, seria necessário governar para uma nação como todo e não somente para a igreja.
Por outro lado, no processo de seleção de candidatos, o conteúdo de suas propostas, o histórico político, suas convicções, etc., devem ser analisadas com muita prudência. Se dentre as opções existentes de candidatos evangélicos, algum deles, demonstrarem através de seus projetos apresentados, uma atrativa contribuição para a promoção do Evangelho, e me refiro a aplicação dos princípios Bíblicos em favor de toda uma nação, devemos sim, priorizar nossa escolha de voto nos representantes evangélicos, e insisto, desde que possuam a estrutura (primeiramente de fé) estreitamente ligada a uma capacidade de governo exigido para uma responsabilidade dessa envergadura.
Quanto mais declaramos aquilo que cremos mais seremos observados por tudo quanto fazemos.
Precisamos de homens e mulheres capazes de sustentarem suas palavras em momentos em que suas convicções sejam colocadas à prova, os Hamãs aparecerão, estendendo seus editos de corrupção carregados de escândalos e mazelas, esperando atraírem homens que nunca saberão o que é ter a coragem de Mardoqueu, em um mundo de intocáveis Herodes.
São eles os decapitadores modernos, que ameaçam em arrancar as cabeças (daqueles que se arriscam em denunciar os esquemas de corrupção), mas que nunca serão capazes de exterminarem a fé – de um povo que ainda acredita – que a felicidade dessa nação, começará a se expandir quando Deus seja de fato o Senhor! (Salmos 33.12)
Estamos cansados de propagandas disfarçadas de fé, confiemos na promessa descrita por Paulo, que nos mostra que a nossa tranquilidade começa quando somos capazes de orar em favor de todos aqueles que estão exercendo algum tipo de poder em nossa nação, sejam eles evangélicos ou não:
Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens;
pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e pacífica, com toda a piedade e dignidade.
(1 Timóteo 2:1-2)

Fonte: Gospelprime

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