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Nenhum sinal de remorso

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Eitan Ronel, ex-primeiro-tenente, devolveu ao Estado-Maior do exército israelense seu distintivo militar. Esse ato foi acompanhado de uma carta em que ele expressou sua amargura e desabafou…

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O ódio a Israel é transmitido junto com o leite materno

Os acontecimentos no Oriente Médio continuam sendo avaliados com dois pesos e duas medidas. Na mídia, os palestinos são os “bons” e os israelenses são os “maus”.

Quando sepultam seus mortos, os israelenses choram silenciosamente ao lado dos túmulos.

Eitan Ronel, ex-primeiro-tenente, devolveu ao Estado-Maior do exército israelense seu distintivo militar. Esse ato foi acompanhado de uma carta em que ele expressou sua amargura e desabafou: “A vida humana perdeu a dignidade e desprezamos os valores com que fomos criados. Conceitos como ‘a pureza das armas’ transformaram-se em piadas de mau gosto”.

O protesto de Eitan Ronel contra a atuação do exército israelense nos territórios palestinos não foi o primeiro e nem será o último. Houve os protestos dos pilotos da reserva, dos comandos Sayeret-Matkal e de alunos das décimas-segundas séries escolares. Quatro ex-chefes do serviço secreto Shin Bet e um ex-chefe do serviço secreto Mossad também externaram suas críticas. Em primeiro lugar no ranking de protestos aparecem a organização de direitos humanos B’Tselem e o movimento pacifista Gush Shalom. A esses somam-se políticos como Beilin, Sarid e Burg, que se empenham pela paz com os palestinos e simpatizam com seus sofrimentos. Comitês avaliam como e por que mulheres e crianças palestinas foram mortas em operações das forças de segurança israelenses. Qualquer palestino pode telefonar para a Corte Suprema de Israel e reivindicar seus direitos. A mídia israelense não deixa passar o menor deslize ou a mais ínfima injustiça das autoridades. Muitos colunistas israelenses identificam-se profundamente com os palestinos.

Entretanto, eu gostaria de saber por que não há ninguém do lado palestino gritando contra a política de ódio e derramamento de sangue da Autoridade Palestina (AP). Onde está o B’Tselem palestino? Onde estão os palestinos que se insubordinam e se recusam a pegar em armas e se opõem à matança de mulheres e crianças israelenses? Como é possível que em Israel todo mundo clama por inquéritos e investigações imediatas quando civis palestinos são mortos em operações militares, enquanto os terroristas-suicidas palestinos não demonstram escrúpulos ao entrarem em ônibus cheios de crianças ou em restaurantes lotados para explodirem a si mesmos, sabendo que levarão muitos para a morte? Eles, porém, não são criticados. Pelo contrário, suas famílias são tratadas com respeito, cobertas de regalias e passam a receber pensões.

Os palestinos fazem de cada enterro uma ruidosa demonstração de ódio e de incitação contra Israel.

Enquanto os israelenses discutem apaixonadamente sobre as opções para acabar com o conflito, o governo palestino conhece somente uma única forma de agir, e essa sempre começa e termina com o uso da violência. Os palestinos sorvem o ódio por Israel juntamente com o leite materno. Desde a mais tenra idade eles aprendem que os judeus devem morrer. Obviamente, seus livros escolares não contam que seus direitos foram subtraídos pelas nações árabes que, ao atacarem Israel em 1948, invadiram os territórios que o Plano de Partilha da ONU destinara aos palestinos. Ninguém lhes diz que os palestinos foram libertos da ocupação árabe somente em 1967 – através de Israel! Para os palestinos é mais fácil defender a criação de um Estado independente agora, vivendo sob controle israelense, do que foi sob domínio jordaniano e egípcio.

Sempre que chega um importante momento histórico – como o dos acordos de Oslo ou da iniciativa Clinton-Barak – os palestinos começam uma série de atentados suicidas nos maiores centros populacionais israelenses. Eles já ultrapassaram todos os limites e, por isso, empurraram para o radicalismo a muitos judeus que eram ativistas pela paz. Mas enquanto os israelenses se preocupam, questionando-se constantemente se não foram longe demais ou se não deveriam amenizar a repressão ao terrorismo, os palestinos nunca demonstraram o menor sinal de remorso pelos seus ataques suicidas, seja qual for sua crueldade ou a extensão dos danos que causaram.

Não é a AP que detém o controle sobre o Hamas – é o Hamas que dita as regras. Mundos separam o povo israelense do palestino, mesmo em tempos de dor e de luto. Quando sepultam seus mortos, os israelenses choram silenciosamente ao lado dos túmulos. Os palestinos fazem de cada enterro uma ruidosa demonstração de ódio e de incitação contra Israel. A sociedade israelense encontra-se em constante e ferrenha discussão interna e o governo é criticado por não fazer o suficiente para acabar com o conflito com os palestinos. Não se vê nada disso nos territórios da AP.

Antes da intifada houve indícios de que era possível uma coexistência: dezenas de milhares de israelenses dirigiam-se aos territórios palestinos para fazer tratamento dentário, para consertar seus carros e para comprar mantimentos. Centenas de milhares de palestinos trabalhavam legalmente em Israel. Hoje, os únicos contatos acontecem sob a mira de uma arma nos pontos de controle do exército, através de helicópteros de combate, de mísseis Kassam e de cinturões de explosivos. As retaliações do exército israelense nos territórios palestinos podem parecer brutais, mas em Israel há pessoas que, sinceramente, sentem pena dos palestinos e seu amargo destino. Raiva e compaixão se mesclam em muitos corações. Enquanto isso, nos territórios palestinos, a raiva se funde com o ódio. Em Israel a esperança de paz continua existindo, mesmo que esteja escondida sob a superfície. O ódio dos palestinos é totalmente cego. Em Israel existe apoio ao Mapa do Caminho, idealizado pelo presidente americano, que propõe dar um Estado próprio aos palestinos. Estes, porém, negam-se a fazer a única coisa que lhes abriria as portas: destruir as redes de terrorismo. O ex-primeiro-ministro Abu Mazen (Mahmud Abbas) foi enxotado. E Abu Ala (Ahmed Qorei) segue os ditames de Arafat, que só conhece o caminho do terrorismo.

Não é a cerca de segurança que mudará a situação em Israel. Somente a derrubada do muro de ódio que os palestinos erigiram entre os dois povos é que trará a paz para a região.

Yoel Marcus 

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