Estudos Bíblicos

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Nos dias que antecedem o Arrebatamento, acabamos por nos acostumar com pouca coisa. Ficamos até felizes quando vemos a maioria dos irmãos presentes nas reuniões da igreja. Se não houver grandes problemas entre os salvos, costumamos dizer que “vai tudo bem”.

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Nos dias que antecedem o Arrebatamento, acabamos por nos acostumar com pouca coisa. Ficamos até felizes quando vemos a maioria dos irmãos presentes nas reuniões da igreja. Se não houver grandes problemas entre os salvos, costumamos dizer que “vai tudo bem”.

Esse comodismo faz mal, muito mal; prejudica o progresso espiritual de cada salvo e, conseqüentemente, das igrejas de Deus.

O problema tende a se agravar a ponto de nos acostumarmos com o pecado entre os salvos! Certas práticas que a Bíblia declara como pecado, acabamos por não achar “tão graves assim”!

Minha intenção, porém, não é discorrer sobre o comodismo ou as diversas falhas graves comumente vistas nestes últimos dias. Desejo levantar os olhos de cada amado leitor para aquilo que Deus considera excelente e, com isto, despertar o interesse de cada verdadeiro salvo para não ficar estagnado na carreira espiritual, mas, ao contrário, crescer e crescer, agradando ao Senhor em tudo!

Vamos considerar apenas três ocorrências da palavra “excelente”.

Em Filipenses 1:10 lemos de “coisas excelentes”; em I Coríntios 12:31 lemos de “um caminho mais excelente” e em I Timóteo 3:1 encontramos uma “excelente obra”.

Coisas Excelentes

“E peço isto: Que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo.” (Fp. 1:9,10)

No capítulo 1, Paulo discorre sobre a excelência do Evangelho. Essa gloriosa mensagem corria nas veias dele e lhe servia de norte para orientar sua vida. Foi o evangelho de Cristo que o levou a escrever “para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho”. Sendo assim, a cooperação dos filipenses no Evangelho, as tribulações de Paulo para proveito do Evangelho e o comportamento digno conforme o Evangelho, são as coisas excelentes deste capítulo.

No capítulo 2, Paulo considera a excelência do sentimento. Ele nos leva a pensar na humilhação do Senhor e Sua abnegação por amor de nós. Com isso, somos exortados a fazer tudo sem murmurar e isto é uma das coisas excelentes desta preciosa carta. Se o próprio Senhor Jesus Cristo, sendo Deus, nunca jamais reclamou da Obra que O Pai Lhe deu a fazer, antes, esvaziou-Se a ponto de sofrer a ira de Deus contra o pecado, porque nós, pecadores resgatados por pura Graça, nos achamos no direito de reclamar quando sentimos o peso da dignidade do Evangelho? Paulo usa o exemplo de Epafrodito, que “chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida”, simplesmente para levar uma oferta ao “preso do Senhor”! Não reclamar das provas e dificuldades por causa do Evangelho é outra coisa excelente neste capítulo.

No capítulo 3, Paulo faz comparações entre as coisas terrestres e as celestiais. Tudo que ele havia adquirido para esta vida, o mais excelente da vida humana, era esterco agora. Excelente para ele era a “sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus”. Não é errado um jovem crente estudar e fazer um concurso. Não é errado fazer tudo direito e concorrer a um cargo mais elevado na empresa onde trabalha. Porém, excelente é não se preocupar com isto, mas a qualquer custo, colocar o progresso espiritual em primeiro lugar. Ainda que isto lhe custe uma promoção, um melhor salário ou até resulte numa demissão. “Nossa cidade está nos céus”.

No capítulo 4, Paulo resume tudo numa frase: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”. Esse versículo, aliás, muito mal compreendido, não sugere conquistas e livramentos, mas, ao contrário, ensina-nos a ter no Senhor Jesus Cristo toda a suficiência para atravessar com dignidade, as maiores tribulações, certos de que nosso descanso eterno está no Céu e nunca nas coisas desta vida. A espístola está sintetizada neste capítulo, apontando o trabalho, o sentimento, (ou pensamento), e o testemunho público do salvo. Tudo isto em prol do Evangelho. Isso é excelente!

Obra Excelente

“Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” (I Tm. 3:1)

Jamais um incrédulo poderia dizer que o episcopado é um serviço excelente. Nem mesmo um crente imaturo poderia pensar desse modo.

Anciãos, presbíteros ou bispos, são palavras usadas na Bíblia para definir homens que cuidam os salvos, o “rebanho de Deus”.

Nunca vamos encontrar na Bíblia qualquer sugestão de um cargo ou posição que sirva para destacar alguém, ou mesmo para diferenciá-lo dos outros. As diferenças existem sim, mas nos dons, no serviço, no caráter, etc…, nunca na posição. A posição dos salvos é sempre igual em Cristo. Talvez por isso a grande dificuldade de entender o assunto do presbitério. Pedro nos ajuda entender isto dizendo “apascentai o rebanho de Deus que está entre vós” e não abaixo de vós.

Pois bem, e porque esta obra é considerada excelente? Porque estes homens terão o rico privilégio de alimentar, fortalecer, proteger, orientar e até corrigir os salvos. Eles são chamados de “guias” ou “pastores” em Hebreus 13:7, pelo fato de servirem com exemplo aos demais irmãos. A vida abnegada de conduta digna deve ser imitada. Isso exige deles um caráter “irrepreensível”, (I Tm.3:2 e Tt.1:7).

Quando homens chamados por Deus atingem este padrão elevado de caráter e conduta, desgastam-se ensinando os salvos, ocupam-se orando e visitando, cuidam em preservar a pureza de doutrina, eles estão fazendo uma “excelente obra”.

É importante relembrar, principalmente aos mais novos na fé, que estes irmãos que assim servem ao Senhor, o fazem na igreja de Deus onde são membros. Cada igreja de Deus deveria reconhecer e identificar entre seus membros irmãos com essa vocação tão difícil e elevada.

Os verdadeiros anciãos têm no coração o sincero desejo de que os salvos se desenvolvam e tenham todos um caráter semelhante ao do Senhor; que todos os salvos vivam dum “modo digno do Evangelho”; que todos os salvos estejam usando seus dons em benefício uns dos outros. E eles vão trabalhar duro para que isto seja de fato assim. Esse trabalho duro é uma excelente obra!

Um Caminho (mais) Excelente

“Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente”. ( I Co. 12:31)

Esse “caminho mais excelente” é o que deve estar por trás de todas as “coisas excelentes” bem como da “excelente obra”, ou seja, o verdadeiro amor!

Não adianta simplesmente fazer alguma coisa ou até realizar uma grande obra, se não tiver amor.

Porque vivemos dum modo digno do Evangelho? Porque atravessamos tribulações e angustias sem reclamar? Porque nos esforçamos para tornar o verdadeiro Evangelho conhecido de todos os homens? Porque alguém se sacrificaria em prol dos demais, renunciando sua própria vida?

Uma só deve ser a resposta: Por amor! Verdadeiro e incondicional amor! Amor ao Senhor Jesus Cristo que a Si mesmo Se entregou por nós! Amor aos irmãos, que foram igualmente salvos pelo precioso sangue!

Movidos por esse mesmo amor, teremos todas as condições de servir ao Senhor. Não somos máquinas; somos pessoas! E pessoas têm sentimentos.

Possamos compreender as coisas excelentes; aos que foram chamados, que possam se esforçar nessa excelente obra. Mas acima de tudo, possamos todos nós andar nesse caminho mais excelente!

Não vamos nos acomodar imaginando que está tudo bem, desde que não façamos nada errado. Vamos almejar uma vida excelente, de altíssimo padrão, para honra e glória de nosso amado Senhor e Salvador, O Senhor Jesus Cristo.

Alexandre Torres

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