Estudos Bíblicos

Cheirar a Bíblia é uma profanação, afirma pastor assembleiano

Cheirar a Bíblia é uma profanação, afirma pastor assembleiano
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A foto do pastor Lucinho Barreto cheirando a Bíblia como se fosse cocaína não agradou diversos líderes religiosos, entre eles o pastor Ciro Zibordi, que falou sobre o tema em uma postagem do seu blog.

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Ciro Zibordi condenou a atitude do líder de jovens da Igreja Batista da Lagoinha que fotografou cheirando a Bíblia como se fosse cocaína

por Leiliane Roberta Lopes

A foto do pastor Lucinho Barreto cheirando a Bíblia como se fosse cocaína não agradou diversos líderes religiosos, entre eles o pastor Ciro Zibordi, que falou sobre o tema em uma postagem do seu blog.

Há semanas que a imagem tem gerado polêmica no meio evangélico e tem dividido opiniões, enquanto muitos criticam, outros concordam dizendo que é uma estratégia para alcançar pessoas não convertidas.

E é esse ponto que o pastor da Assembleia de Deus Ministério de Cordovil refuta, pois em sua opinião apresentar um evangelho “pop” gera cristãos “pop”. “Em razão de eles apresentarem uma mensagem falsa, porém atrativa, tornavam os perdidos duplamente réus do Inferno”, contesta Ciro.

Citando a Bíblia, o pastor afirma que Jesus não obrigou ninguém a segui-lo e não ofereceu facilidades para o jovem rico que demonstrou o desejo de ser discípulo de Cristo. “Eu até entendo que haja a necessidade de fazer alguma contextualização na pregação do Evangelho, a fim de alcançarmos jovens e adolescentes. Mas tudo tem limite. Cheirar a Bíblia, como se fosse droga, é uma profanação, uma sandice, um despropósito, uma agressão ao Evangelho”, afirma.

Curiosamente na última semana, Edson Ribeiro, candidato à Prefeitura de Vitória, teve a mesma atitude do pastor Lucinho e falou que prefere cheirar a Bíblia a ser usuário de drogas.

Interessante como tem gente achando bonita a atitude de um pregador que cheirou a Bíblia como se fosse cocaína. O autor dessa façanha está sendo considerado uma grande celebridade gospel, alguém que tem a coragem de quebrar paradigmas!

Que maravilha! Creio que o próximo “ato exemplar” do tal pregador (pregador?) será o de cortar uma Bíblia em várias partes e “fumar” cada pedacinho em um cachimbo, como se fossem pedras de crack. Meu Deus, o teu povo perece por falta de conhecimento!

Alguém argumentará: “Isso é ótimo, pois atrai a juventude perdida, afundada nas drogas”. Pois é… Esse é o problema. Apresentamos um “evangelho pop”, um “evangelho louco”, um “evangelho extravagante”, à juventude do mundo. E formaremos “cristãos pop”, “evangélicos loucos”, “adoradores extravagantes”. Devemos, então, agir como os religiosos dos tempos em que o Mestre andou na terra? Em razão de eles apresentarem uma mensagem falsa, porém atraente, tornavam os perdidos duplamente réus do Inferno.

Ora, temos de pregar a verdade como ela é e apresentar Jesus como Ele é. O Senhor, que não obriga ninguém a segui-lo, afirmou: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23). A porta para a salvação em Cristo é estreita, e o seu caminho não é largo (Mt 7.13,14). Jesus ofereceu facilidades ao jovem rico que queria segui-lo? Não. Disse a ele que deveria guardar os mandamentos e deixar tudo o que tinha.

Eu até entendo que haja a necessidade de fazer alguma contextualização na pregação do Evangelho, a fim de alcançarmos jovens e adolescentes. Mas tudo tem limite. Cheirar a Bíblia, como se fosse droga, é uma profanação, uma sandice, um despropósito, uma agressão ao Evangelho. Até o apresentador Datena achou aberrante a foto em apreço e disse, em seu programa de TV: “[Cheirar a Bíblia, como se fosse cocaína] é uma profanação da Palavra de Deus. Se o cara faz isso com o Alcorão, degolam o cara”.

Mas a foto em apreço é mais do que profana. Para quem conhece um pouco de propaganda subliminar multimídia, a imagem acima é dúbia e também faz apologia ao uso de drogas, de modo subjetivo. Ela sugere, subliminarmente, que ler a Bíblia é tão bom quanto cheirar cocaína.

Diante do exposto, pregar um evangelho-show, contextualizado ao extremo, com “visual descolado”, cheirando Bíblia como se fosse cocaína, é fácil. Mas Deus procura pregadores que têm coragem de pregar o Evangelho puro e simples, o qual confronta o pecado e incomoda o pecador.

Ciro Sanches Zibordi

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