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A presença judaica em Jerusalém através das eras

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A conexão entre o povo judeu e a cidade de Jerusalém é um dos fatos mais bem documentados da História mundial. Em fontes judaicas tradicionais, a palavra “Jerusalém” é mencionada mais de 600 vezes, pelo menos 140 vezes no Novo Testamento…

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1. Considerações gerais

Jerusalém foi tanto a capital política quanto espiritual do povo judeu – a última, sem interrupção até o presente, através de bons e maus tempos.

1.1. A conexão entre o povo judeu e a cidade de Jerusalém é um dos fatos mais bem documentados da História mundial. Em fontes judaicas tradicionais, a palavra “Jerusalém” é mencionada mais de 600 vezes, pelo menos 140 vezes no Novo Testamento, mas nenhuma vez no Corão. Há uma referência no Corão (17:7) à destruição do Primeiro e do Segundo Templos, que ficavam em Jerusalém. Há também uma referência no Corão (34:13) ao rei Davi e ao seu filho, o rei Salomão, que construiu o Primeiro Templo em Jerusalém. No entanto, o Corão, que foi escrito há aproximadamente 1.400 anos, não menciona explicitamente a palavra “Jerusalém”. Levando-se em consideração que a palavra “Jerusalém” já existia por 2.000 anos quando do advento do islã, essa omissão é significativa.

1.2. Jerusalém foi fundada pelo rei Davi na antiga cidade de Jebus há aproximadamente 3.300 anos atrás, quando ele a renomeou e lhe conferiu um caráter judaico. Jerusalém foi tanto a capital política quanto espiritual do povo judeu – a última, sem interrupção até o presente, através de bons e maus tempos.

1.3. Pelos últimos 3.300 anos, Jerusalém nunca foi a capital de nenhum outro povo, nem mesmo de árabes e muçulmanos, um fato significante levando-se em conta que a cidade foi conquistada por tantos povos diferentes.

2. Observações de algumas pessoas célebres sobre a conexão do povo judeu com Jerusalém

Além do Domo da Rocha, Jerusalém não tem qualquer significado mais importante para o islã (o Domo da Rocha foi construído sobre as ruínas do Primeiro e do Segundo Templos judeus).

2.1.”Para um muçulmano”, observou o escritor britânico Christopher Sykes, “há uma profunda diferença entre Jerusalém e Meca ou Medina. As últimas são cidades sagradas contendo locais sagrados”. Além do Domo da Rocha, ressalta ele, Jerusalém não tem qualquer significado mais importante para o islã (o Domo da Rocha foi construído sobre as ruínas do Primeiro e do Segundo Templos judeus).

2.2. Sir Winston Churchill, ex-primeiro-ministro britânico, disse à diplomata Evelyn Shuckburgh, em 1955: “Há de se deixar os judeus terem Jerusalém – foram eles que a tornaram famosa”.

2.3. Sari Nusseibah, ex-representante da Autoridade Palestina em Jerusalém: “Seria cegueira negar a conexão judaica com Jerusalém”.

3. Alguns registros da presença judaica em Jerusalém, de 705 d.C. a 1967 d.C.

• 705 d.C. – “Desde o tempo do califa Abdel-Malik em diante, os judeus estavam entre aqueles que guardavam os muros do Domo da Rocha. Por isso, eles não precisavam pagar o imposto cobrado de todos os não-muçulmanos. Os judeus eram encarregados de limpar o lixo da área haram (impura para muçulmanos)”. Mujir al-din em seu livro History of Jerusalem and Hebron.

• 863 – “Essa é a data presumida da mudança da Yeshivat Eretz Israel de Tiberíades para Jerusalém, para que se tornasse a autoridade religiosa central de toda a região. O último dos Ga’ons (sábios) de Jerusalém foi Evyatar Ben Eliyahu Hacohen (1112)”. Nathan Schur, History of Jerusalem.

• 1167 – “Duzentos desses judeus vivem em um canto da cidade, sob a Cidadela de Davi”. Benjamin de Tudela em seu famoso livro Travels.

• 1395 – “Os judeus na Cidade Santa vivem em suas próprias áreas residenciais especiais”. O viajante Ogier D’Anglure em Le Saint Voyage de Jerusalem.

• 1499 – “Dentre os inúmeros judeus em Jerusalém, eu encontrei diversos nativos da Lombardia, três da Alemanha e dois monges que se converteram ao judaísmo”. Diário de viagem de Arnold von Harff, Die Pilgerfahrt I.

• 1546/47 – “Muitos judeus moram em Jerusalém e há uma rua especial dos judeus”. Ulrich Prefat da Eslovênia em suas crônicas.

• 1611 – “E nessa Terra, eles [os judeus] vivem como estrangeiros… sujeitos a toda opressão e privação, que eles suportam com paciência incompreensível, desprezados e combalidos. Apesar de tudo isso, eu nunca vi um judeu com raiva em seu rosto”. George Sandys, filho do arcebispo de York, em Travails.

• 1751 – “Quatro mil pessoas chegam por ano junto com um número semelhante de judeus que vêm de todos os cantos do mundo”. O viajante sueco Frederick Hasselquist em Voyages and Travels in the Levant.

• 1860 – Primeiro bairro judeu construído fora dos muros de Jerusalém.

• 1889 – “Trinta mil das 40.000 pessoas em Jerusalém são judeus… no momento, os judeus estão vindo para cá às centenas”. The Pittsburgh Dispatch, 15 de julho de 1889.

• 1925 – Universidade Hebraica inaugurada no Monte Scopus, Jerusalém.

• 1967 – Árabes derrotados em sua nova guerra contra Israel – a “Guerra dos Seis Dias”. Jerusalém reunificada. Muro das Lamentações e Monte do Templo liberados.

4. O respeito de Israel pelos locais de adoração de todas as religiões

Com exceção do período de 1948 a 1967, Jerusalém nunca foi uma cidade fisicamente dividida. Em 1948, a Legião Árabe Jordaniana, sob o comando de Glubb Pasha (na realidade John Bagot Glubb, um inglês) invadiu e controlou, até 1967, a área que hoje é conhecida como a parte oriental de Jerusalém. Isso incluía a murada Cidade Antiga. Os jordanianos, então, expulsaram todos os judeus e tornaram a antiga Cidade de Jerusalém judenrein (“limpa dos judeus”, em alemão). Sob o controle jordaniano, ocorreu o seguinte:

• Cinqüenta e oito sinagogas no antigo Bairro Judeu – algumas construídas há muitos séculos – foram destruídas e profanadas. Os jordanianos transformaram algumas delas em estábulos e galinheiros.

• A Legião Árabe Jordaniana profanou o antigo cemitério judeu, existente há mais de 2.500 anos no Monte das Oliveiras. Uma estrada foi construída através do velho cemitério para ligar o Hotel Intercontinental a uma rodovia. A Legião Árabe Jordaniana usou lápides de destacados rabinos como calçamento e na construção de latrinas.

• Apesar do acordado no Armistício de 1949 entre Israel e a Jordânia, que permitia a visita de judeus a seus lugares sagrados, os jordanianos proibiram os judeus de visitarem o Muro Ocidental (Muro das Lamentações) na Cidade Antiga ou o antigo cemitério judeu no Monte das Oliveiras. A Universidade Hebraica no Monte Scopus e o Hospital Hadassah ficaram totalmente isolados e foram reduzidos a ruínas.

• Apesar do flagrante e completo desrespeito da Jordânia pelos lugares sagrados judeus, a ONU nunca aprovou sequer uma resolução denunciando o fato. Compare isso à gama de resoluções da ONU contra Israel.

Em contraste, o tratamento que Israel deu a todos os locais sagrados em Jerusalém e cercanias desde 1967 tem sido exemplar. O ex-presidente americano Jimmy Carter disse “não haver dúvida” de que Israel foi mais competente em salvaguardar os locais sagrados da cidade que a Jordânia.

5. A população de Jerusalém

Muitos não têm consciência de que, desde aproximadamente 1840, os judeus têm constituído a maioria da população de Jerusalém.

6. Conclusão

Quando o povo judeu defende Jerusalém como sua Cidade Eterna, ele se baseia em numerosas e sólidas evidências históricas. Nenhum outro povo pode demonstrar ligações tão fortes com Jerusalém quanto o povo judeu: a ligação judaica com a Cidade Santa é a mais longa e ininterrupta. Jerusalém é o – único – centro espiritual do judaísmo. Em toda a sua longa história, Jerusalém apenas foi a capital de um único povo: o povo judeu. Os judeus têm constituído a maioria de sua população nos últimos 160 anos. E, o que é de suma importância para a comunidade internacional: Israel tem, de longe, o melhor histórico de proteção dos lugares santos de todas as religiões – em Jerusalém eles recebem o respeito que merecem. Pela lógica, Jerusalém é a capital do Estado de Israel e todas as pessoas sinceras e de boa fé devem reconhecer esse fato.

extraído de www.infoisrael.net 

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