REFERÊNCIA: 1ª Samuel 31.4
PROBLEMA: O rei Saul, mortalmente ferido, pediu a seu escudeiro que o ajudasse a cometer suicídio. Isso é justificável?
SOLUÇÃO: Suicídio é assassinato, e a Bíblia nos diz: “Não matarás” (Êx 20.13). Não importa que a vida tomada seja a própria vida. Toda vida pertence a Deus, e apenas ele tem o direito de tomá-la (Dt 32.39; Jó 1.21).
Até mesmo os mais desesperados crentes na Bíblia que desejaram a morte nunca consideraram o suicídio uma alternativa moralmente viável. Pelo contrário, reconhecendo a soberania de Deus sobre a vida humana, eles oraram, como Jonas: “Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (Jn 4.3). Embora tenham desejado que Deus lhes tomasse a vida, nunca consideraram correto fazê-lo por si mesmos.
Além disso, exceto Sansão (veja os comentários de Jz 16.26-27), há pelo menos cinco casos de suicídio registrados na Bíblia, e nenhum deles conta com a aprovação de Deus: Abimeleque (Jz 9.50-56); Saul (1ª Sm 31.1-6); Zinri (1ª Rs 16.18-19); Aitofel (2ª Sm 17.23), e Judas, aquele que traiu a Cristo (Mt 27.3-10). Cada um deles teve uma morte trágica, e nenhum contou com a aprovação de Deus. O suicídio é um ataque à imagem de Deus no homem (Gn 1.27) e uma tentativa de usurpar a soberania de Deus sobre a vida humana.
Fonte: Bíblia de Estudo – Perguntas & Repostas
Divulgação: Eis-me Aqui!
