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Cristãos chineses recusam filiação ao Partido Comunista

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Cristãos chineses recusam filiação ao Partido Comunista

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O presidente da China, Xi Jinping, se prepara para lançar uma nova onda de repressão aos cristãos em todo o país. O governo exige que todas as religiões se tornem “chinesas”, e baixou novas leis tentando obrigar todos os fiéis a…

Cristãos chineses recusam filiação ao Partido ComunistaO presidente da China, Xi Jinping, se prepara para lançar uma nova onda de repressão aos cristãos em todo o país. O governo exige que todas as religiões se tornem “chinesas”, e baixou novas leis tentando obrigar todos os fiéis a ficarem sob controle do partido.

Contudo, os cristãos recusaram-se a prometer lealdade ao Partido Comunista. Pequim justifica que a legislação visa garantir a segurança do Estado e combater o terrorismo. Por isso, proíbe cidadãos de “participar de treinamentos religiosos e conferências, dentro e fora do país, pregar e organizar atividades religiosas, estabelecer instituições religiosas ou locais de culto em escolas”, além de coibir “divulgação religiosa através da internet.”

As autoridades chinesas sempre viram o cristianismo como uma “ferramenta ocidental para se infiltrar na China”. Alegam que impõem restrições para “lutar contra a influência de potências estrangeiras”. Seu desejo é que todos os membros de igrejas domésticas e seus líderes submetam-se ao partido comunista, prometendo lealdade a seus ideais.

Contudo, a maioria deles já se manifestou contrário. “Jesus Cristo é a minha única crença. Minha lealdade é somente a Jesus Cristo”, enfatizou o pastor Wang Zeqing, que lidera uma igreja doméstica de 50 membros.

“Deus diz que você deve amar seus inimigos, se eles têm fome devemos dar-lhes comida e quando estão com sede dar-lhes água para beber, por isso vamos orar pelos incrédulos. Deixemos que o espírito de Jesus os toque e os conquiste”, ensina o experiente líder, que já foi preso por sua fé antes.

Zeqing acredita que as novas leis serão o maior desafio de sua congregação, mas que a fé deles não irá vacilar. “Uma pessoa que realmente acredita em Jesus Cristo não perde sua fé nem se torna fraco por que as coisas estão mudando”, asseverou.

Já o pastor Xu Yong Hai, continua otimista, lembrando que o Partido Comunista tentou destruir a igreja outras vezes, mas sempre falhou. “Não vamos parar, vamos ser fortes”, ressalta, pois para ele as novas leis só irão reforçar a fé dos crentes em todo o país.

Perseguição oficial

A perseguição contra os cristãos na China ficou sete vezes maior na última década.

De acordo com o último relatório da missão China Aid, desde 2008 é possível ver um aumento constante nos casos de prisões de líderes, fechamento e demolições de templos.

De fato, as comunidades religiosas na China vivem o mais intenso ano de perseguição desde a Revolução Cultural (1966-1976), quando o país passou a adotar o sistema comunista.

Além de ter proibido o trabalho missionário estrangeiro, recusa-se a reconhecer qualquer ordenação por entidades religiosas estrangeiras, como o Vaticano. Todos os grupos religiosos não registrados foram declarados “ilegais”.

Muitos pastores continuam sendo presos e recentemente uma pastora foi enterrada viva. Mesmo assim o cristianismo continua crescendo. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior.

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Ao mesmo tempo, os membros do Partido Comunista Chinês totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome. Isso incomoda o governo, que teme o enfraquecimento do seu poder, o que motivou a tentativa de exigir a fidelidade aos princípios comunistas.

Fonte: Gospel Prime

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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