Depois de duas décadas de discussões, finalmente o governo israelense aprovou que homens e mulheres podem orar juntos no Muro das Lamentações.
Depois de duas décadas de discussões, finalmente o governo israelense aprovou que homens e mulheres podem orar juntos no Muro das Lamentações.
A proposta é defendida por grupos progressistas judeus que nos últimos 20 anos pedia a autorização para que as mulhers também pudessem rezar no muro.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também defendia essa proposta que foi aprovada pelo governo mesmo diante da oposição dos partidos ultraortodoxos.
Antes da votação, que aconteceu no domingo (31), o premier afirmou que se trata de uma solução criativa, porém sensível. “Sei que esse é um tema sensível, mas eu acredito que é uma solução apropriada, uma solução criativa”.
Uma nova esplanada deve ser criada na frente do Muro das Lamentações e neste local sim as mulheres poderão rezar junto com os homens. A nova esplanada ficará muito próxima do local usado pelos ultraortodoxos, mas será um espaço separado.
Pelas regras, as mulheres não podiam rezar no mesmo local que os homens e as rezas puxadas por elas eram proibidas no Muro das Lamentações, que é o local mais sagrado de oração para os judeus.
A decisão foi classificada como “histórica” para o jornal “Yedioth Ahronoth”, periódico de maior tiragem do país.
O grupo Mulheres do Muro, que luta pela liberdade de culto no local há 20 anos, comentou a decisão através da rabina Susan Silverman.
“Ate agora, [o Muro] estava sob o controle de uma extrema direita com uma mentalidade limitada e de ultraortodoxos que têm uma visão limitada de Deus e do judaísmo. Estamos aqui para romper com os ídolos e entender que Deus é infinito, com o qual todos nós temos uma relação”, disse.
A criação do novo lugar de oração custará cerca de US$ 10 milhões pagos pelo governo de Israel. O local será erguido no trecho sul do Muro.
Fonte: Gospel Prime
Divulgação: Eismeaqui.com.br
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