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Eu, o principal dos pecadores!

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Será que temos o entendimento de que fomos salvos de nós mesmos e do pecado que em nós habita? Todos somos os piores pecadores.

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É imensurável o mal que as igrejas não-centradas no evangelho podem produzir em seus frequentadores e membros.

Um dos males mais graves, sem dúvida, é deixar de ensinar a extensão do problema do pecado e o tamanho de nossa miserabilidade como seres humanos decaídos.

Paulo, por exemplo, manifesta, de forma clara, a consciência da gravidade do pecado em sua vida. Primeiro, ele sabia que havia sido um religioso bem conhecido e de destaque:

“Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem; pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião.” – Atos 26:4-5

No entanto, ao ser confrontado com o evangelho, mesmo tendo se reconhecido como alguém irrepreensível aos olhos dos homens, assumiu a miserabilidade de sua natureza pecaminosa:

“Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” – I Timóteo 1:15

Como Paulo chegou a conclusão de que era o pior dos pecadores?

Quando Jesus apareceu para ele na estrada para Damasco, Paulo não teve, apenas, uma visão gloriosa de Cristo, mas teve, também, uma visão horrível e completa do pecador que ele era. Assim, o homem que se achava maior do que os outros porque era um fariseu (da seita mais severa do judaísmo, observadores rígidos da lei), percebeu que não passava de um miserável pecador. A percepção de seu pecado foi tão grande, a ponto de passar a se considerar agora o maior dos pecadores.

O Evangelho é a boa notícia de que Jesus nos salvou. Mas, nos salvou do quê? Salvou-nos do pecado, do nosso próprio pecado. Por isso, a boa notícia é precedida por uma má notícia – na verdade, uma péssima notícia:  nós somos pecadores!

E, de fato, é assim que, conhecedor de mim mesmo que sou, quando o evangelho me é exposto, é impossível pensar que possa haver alguém mais miseravelmente pecador do que eu. “Eu, o principal dos pecadores!” – Quem não é capaz de afirmar como Paulo afirmou, certamente, ainda não entendeu o evangelho.

Assim, igrejas que não são centradas no evangelho perdem o poder do próprio evangelho e do Espírito Santo, que expõem a miséria humana decaída no pecado e, portanto, o tamanho da necessidade da salvação que há em Cristo Jesus. Desse modo, essas igrejas produzem um tipo de crente bem peculiar e conhecido: os crentes fariseus.

As características mais marcantes do farisaísmo, que, inevitavelmente, se refletem nos fariseus modernos de muitas igrejas, são duas:

1. Julgam-se perfeitos cumpridores da lei, sem conseguir enxergar o próprio pecado;

2. Julgam-se os melhores, achando-se superiores aos outros crentes e imensamente superiores aos ímpios; pois sem entender que são os piores pecadores, pensam que “crentes comuns” são menos espirituais. E não sabem que, na essência, são iguaizinhos aos ímpios: desesperadamente necessitados da graça e do perdão de Cristo.

Que o Senhor levante mais igrejas centradas no evangelho em nosso país! E que Deus nos guarde de nos tornarmos fariseus, que não se enxergam como “os principais dos pecadores”.

Por fim, conheço a história de um homem que, certa vez, após ouvir um estudo na Escola Dominical sobre a parábola do fariseu e o publicano (transcrita ao final), foi convidado a orar. E assim, ele orou: “Obrigado, Senhor, porque não sou como o fariseu”.

Que o Espírito Santo possa me lembrar que, ao final de tudo, eu sou tão carente da graça de Deus como qualquer fariseu, assim como Paulo o foi!

Simul justus et peccator.

Sou simultaneamente justo e pecador, até o dia que eu me encontrar glorificado com Cristo que me justificou.

Parábola do Fariseu e o Publicano

“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.

O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.

O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!

Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.”  – Lucas 18:9-14

Fonte: Teomídia

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