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Como ter um encontro com Cristo

Como ter um encontro com Cristo
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Para um encontro com Cristo é preciso reconhecer essa necessidade, entender o significado da cruz, conhecer o preço, dar um passo definitivo e mudar de vida.

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O mundo está envolvido em uma batalha do bem contra o mal. Temos a tendência de avaliar a raça humana por suas ações, boas ou más. A Bíblia, porém, diz que o coração do homem é mau. Que esperança, temos então de mudar? Essa questão aflige toda a humanidade.

Como ter um encontro

Nunca esquecerei de quando, anos atrás, eu atravessava o campus de uma universidade para dar uma palestra, quando um estudante do segundo ano, chegou ao meu lado e disse: “Sr. Graham, o senhor não vai nos decepcionar, vai?

Fiquei intrigado com a pergunta, então pedi que explicasse melhor o que queria dizer. Ele falou: “Por favor, nos diga como podemos conhecer a Deus, ter um encontro com Ele? É disso que precisamos!“.

Outra vez, quando estava falando em uma universidade diferente, outro estudante me disse: “Sr. Graham, ouvimos muito sobre o que Cristo fez por nós, sobre o valor da religião e a salvação pessoal. Mas ninguém nos diz como podemos ter um encontro com Cristo“.

Aquelas observações, vindas de estudantes sinceros, tornaram-se um grande desafio para mim. Desde então, cada vez que vou falar em uma faculdade, ou colégio, procuro mostrar aos estudantes, de forma clara, como ter um encontro com Cristo.

A Bíblia ensina que Deus preparou o plano de redenção de forma muito simples, para que qualquer pessoa pudesse ser salva e  pudesse ter um encontro com Ele. Gostaria, então, de apresentar, do jeito mais elementar possível, como alguém pode ter um encontro com Jesus e ter a certeza da salvação.

Em primeiro lugar, é preciso reconhecer a própria necessidade.

Nunca nos encontraremos face a face com Jesus, se não nos conscientizarmos que precisamos Dele. Se você se julga autossuficiente, capaz de dirigir a sua vida com suas próprias forças, então, provavelmente, nunca terá um encontro com Ele. Uma leitura dos Evangelhos nos mostra que Jesus não se impõe sobre aqueles que se acham prepotentes, justos e autoconfiantes.

Por outro lado, temos a narrativa de diversos encontros com pessoas que reconheceram a sua necessidade. Ele saiu de Seu caminho para abrir os olhos do cego Bartimeu, o qual clamava: “Jesus, tem misericórdia de mim”. Ele deu “a água” para a mulher samaritana, que dizia: “Senhor, dá-me dessa água para que eu não tenha mais sede”. Ele também surgiu, imediatamente, ao lado de Pedro, quando este afundava e clamava: “Senhor, salva-me”.

É necessário haver um reconhecimento da própria pecaminosidade e da necessidade espiritual antes de um encontro com Cristo. Ele veio para chamar não os justos, mas os pecadores ao arrependimento.

Muitas promessas divinas são condicionais e dependem de uma resposta humana:

“A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1.12).”

Se, porém, andamos na luz… o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado… Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1João 1.7,9).

Em segundo lugar, é preciso entender a cruz.

Isso parece quase impossível, porque nem os maiores teólogos puderam entender os mistérios da cruz. A Bíblia diz que o homem natural não pode compreender as coisas de Deus. Então, como alguém pode entender a cruz antes de ter a certeza da salvação?

Muitos intelectuais levantaram teorias sobre o motivo da morte de Cristo, e sobre seu eterno significado. Nenhuma dessas teorias parece nos satisfazer. É somente quando entendemos que Cristo morreu no lugar dos pecadores, pelo pecado em si, é que encontramos os elementos que nos satisfazem. Mesmo assim, como realmente entender?

É exatamente aqui que se encontra o milagre. Assim como Pedro, por revelação divina, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo” (Mateus 16.16), também por milagre, o significado da cruz será revelado pelo Espírito Santo.

Lembro-me de um jovem repórter em Glasgow que cobriu as reuniões no Kelvin Hall. Ele ouviu o evangelho noite após noite, mas a impressão que dava era a de que a mensagem não o afetava, não lhe causava nenhum impacto.

No entanto, quando um dia, um de seus colegas lhe perguntou: “O que eles estão pregando ali?” Ele tentou explicar o Evangelho e, ao fazê-lo, disse:“Deixe-me tentar explicar: Cristo morreu por mim… Cristo morreu pelos meus pecados…”

E ao dizer aquelas palavras percebeu, de repente, que aquilo tudo era real! O significado daquelas afirmações explodiu milagrosamente e, naquele momento, teve um encontro com Jesus e teve a certeza da salvação.

Quão vívida, quão real, a cruz se torna quando Paulo diz:

“Fui crucificado com Cristo; logo não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2.20).

Quando você vê o Filho de Deus, estendido, levantado, golpeado, marcado, ferido e morrendo por você, pode então dizer como Paulo: “… o Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”, e assim foi dado o segundo passo em direção à apropriação da salvação.

Em terceiro lugar, devemos reconhecer o preço a ser pago.

Jesus desencorajou o entusiasmo superficial. Ele dizia às pessoas que considerassem bem, o custo de ser um discípulo. Muitas vezes, quando grandes multidões o seguiam, Ele se voltava para elas e dizia: “Vocês avaliaram o preço a ser pago? Percebem que se alguém quiser vir após mim, terá de negar a si mesmo, tomar a sua cruz e me seguir?”

Ele também falou:

“Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço? Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo” (Lucas 14.28, 33).

Muitas pessoas vêm a Cristo sem avaliar as implicações, que inclui arrependimentoabandono do pecado e o reconhecimento contínuo, diário e aberto de Cristo em sua vida.

Estes são os requisitos básicos do discipulado. A vida cristã não é para fracos, frágeis ou covardes. No entanto, ela vale todo o seu custo. Em breve compreenderá que a cruz não é maior do que a graça. Quando você carregar a cruz da impopularidade na faculdade, ou onde quer que esteja, encontrará ali a graça de Deus, e ela é mais do que suficiente para atender todas as suas necessidades.

Em quarto lugar, você deve dar um passo definitivo.

Certo dia, na Universidade de Stanford, um estudante cuja fé não era cristã, veio até mim e disse que estava convencido de que Jesus era o Filho de Deus, que queria ter um encontro com Ele mas que não O confessaria publicamente. Ele disse que ao voltar para seu país, o preço a ser pago seria muito alto.

Eu precisei dizer-lhe o que a Bíblia afirma:

“Quem me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas quem me negar diante dos homens, eu também o negarei diante de meu Pai que está nos céus” (Mateus 10. 32-33).

Como o jovem rico da Bíblia, o estudante se afastou triste. Ele não quis pagar o preço de uma declaração pública de que Jesus Cristo era o seu Salvador.

Em nossas reuniões, pedimos às pessoas que façam uma confissão pública porque Cristo exigiu um compromisso definitivo daqueles que O encontram. Jesus teve razões para requerer que aquelas pessoas O seguissem abertamente. Ele sabia que um compromisso sem testemunho, não pode ser considerado compromisso. Até que você tenha se rendido a Cristo por um ato de sua vontade, você não é um cristão.

Você já tomou esse passo definitivo? A Bíblia diz:

“A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, a saber aos que creem em seu nome” (João 1.12).

Em quinto lugar, permita que Deus mude a sua vida.

Quando você tem um encontro com Cristo, você é considerado um bebê espiritual. Ao ler o Novo Testamento, você verá como os discípulos, durante os primeiros dias em que seguiam a Cristo, vacilaram e muitas vezes falharam. Eles discutiam, eram invejosos, eram controversos, eram infiéis e muitas vezes se enfureciam. No entanto, quando esvaziavam a si mesmos e eram cheios com Cristo, eles atingiam a estatura de um cristão.

A conversão, o encontro com Ele, é apenas o começo. Uma nova vida começa no momento em que você recebe a Cristo. O Espírito Santo passa a morar em você. Durante o resto da sua vida, Ele estará ocupado em conformá-lo à imagem de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

No entanto, você se tornará alvo de Satanás, o adversário de Cristo. Enquanto alguém está no mundo, nos caminhos do Inimigo, ele não se incomoda. Você já pertencia a Satanás, era filho dele. Porém, desde que recebeu a Cristo, se tornou filho de Deus. Agora, Satanás, usará de todas as técnicas diabólicas visando frustrar, prejudicar e derrotar a sua vida.

Se você for fiel na frequência à igreja, na oração, na leitura da Bíblia e no testemunho, Cristo trabalhará em você e através de você. Você poderá dizer como Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13). Você passará a ver milagres acontecendo ao seu redor quando submeter sua vida aos padrões de um verdadeiro cristão.

Você gostaria de saber que todo o seu pecado está perdoado? Você gostaria de ter certeza de que está pronto para um encontro com Deus?

Isso pode acontecer hoje, se você apenas deixar Cristo entrar em seu coração. Convide-o agora mesmo.

A Bíblia diz:

“Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10.13).

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Esta mensagem foi transmitida pelo Dr. Billy Graham no ano de 1958, no programa de rádio “Hour of Decision” (A Hora da Decisão). Foi cedida, por ocasião de seu falecimento, pela Billy Graham Evangelistic Association em honra a sua vida e ministério)

Fonte: Teomídia

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