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Líder cristão indígena é preso com esposa e bebê de 1 ano, na Colômbia

Líder cristão indígena é preso com esposa e bebê de 1 ano, na Colômbia
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Jovial Balanta só tem 24 anos, mas já enfrenta com fé as autoridades de sua comunidade.

Jovial Balanta só têm 24 anos, mas  já desempenha um papel importante em sua comunidade. O líder cristão indígena mora nas montanhas da Colômbia e está responder acusações de pregar o Evangelho e converter indígenas ao cristianismo. As autoridades julgam que ele está buscando o “extermínio da cultura Owani”.

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Ao se converter, Jovial rejeitou as práticas espirituais de seu povo e é visto como alguém que “violou tudo o que é sagrado” para eles. Ele foi pioneiro no desenvolvimento de projetos que integram a comunidade cristã indígena com a realidade social de sua região.

Entre seus projetos, um dos mais admiráveis está a “Casa Owani”, um espaço onde a identidade indígena é construída e compartilhada através de diálogo, arte e Bíblia. “A Casa Owani é um lugar onde ensinamos a Bíblia e a traduzimos para nossa língua. É aberta para todas as idades e também para não-cristãos”.

Mas agora, ele pode sofrer penas como: privação de liberdade, afastamento da família, tortura física e confinamento. Em agosto deste ano Jovial foi obrigado a participar de um julgamento juntamente com sua esposa, a filhinha que têm apenas um amigo que é tradutor da Bíblia, que têm 19 anos. No julgamento, os líderes Owani afirmaram que a cultura deve ser “protegida da ameaça do cristianismo”.

Corajoso

Para se defender, o líder indígena salientou como Deus quer redimir todas as culturas e que elas são aceitas com amor por Ele. Apesar de sua tentativa, Jovial foi ridicularizado e insultado. “Para eles, toda espiritualidade que não seja a indígena está errada e deve ser erradicada”, disse ele para o site da Organização Portas Abertas.

Foram horas de debate, mas no fim das contas eles acabaram sendo condenados e privados de liberdade pelos líderes tribais. Eles só seriam soltos se concordassem em se reconciliar com a cultura indígena. E para provar isso foram obrigados a consagrar a filha aos espíritos ancestrais.

Jovial e a esposa permaneceram fieis a Cristo e recusaram, dizendo que se a liberdade dependesse de negar a fé em Jesus, eles seriam presos. “O propósito desse tipo de punição é pressionar a família através das péssimas condições as quais são submetidos”, disse a Portas Abertas.

Bebê vulnerável

Devido às condições precárias da prisão, eles tiveram problemas de saúde. Mas, quem mais sofreu foi o bebê que ficou com subnutrição. Após dois meses presos, eles conseguiram permissão para levar a criança para o hospital que por sua vez ficou internado durante duas semanas.

O bebê precisou de cuidados especiais por mais um mês. Por esse motivo, os pais conseguiram licença para ficar com a criança, somente até ela se recuperar. Atualmente, eles se encontram nesse período, cuidando da filha e recebendo ajuda da Portas Abertas através de assistência psicológica, mobilização de oração, e do desenvolvimento de um plano de recuperação e assistência.

Mas, o perigo não acabou. Joviel foi contactado recentemente para que ele retornasse à comunidade o mais rápido possível. O líder indígena afirma que não vai fugir do julgamento, pois assim estaria assumindo que está errado e que sua família é culpada.

“Eu acredito que esta seja uma ótima oportunidade de abrir portas para o diálogo com comunidades que rejeitam os cristãos. Através do nosso testemunho, podemos mostrar a eles o Deus em quem cremos. Se eu fugisse, esta situação poderia se repetir por gerações”, relatou.

Fonte: guiame

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