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Após traumas norte-coreanas trocam Kim Jong-un por Jesus

Após traumas norte-coreanas trocam Kim Jong-un por Jesus
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“Existe um conflito em suas almas, pois precisam aprender a substituir o ídolo que ocupou o lugar de Jesus em seus corações”, diz líder de um refúgio cristão.

Hwa-Young* trabalha na China com cerca de 250 mulheres norte-coreanas que participam de um refúgio cristão que ela lidera. As mulheres fugiram da Coreia do Norte ou foram vítimas do tráfico humano e levadas à força pela fronteira.

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“Lidar com as norte-coreanas é muito difícil, já que elas tiveram que idolatrar a imagem de Kim Jong-un a vida toda. Quando elas começam a acreditar em Deus, existe um conflito em suas almas, pois precisam aprender a substituir o ídolo que ocupou o lugar de Jesus em seus corações”, explicou Hwa.

Conforme o Portas Abertas, a cristã Hwa relatou que os dois primeiros anos de seu ministério com as norte-coreanas foram os mais difíceis. “Eu não tinha experiência e a cultura na China é completamente oposta ao que eu estava acostumada a viver em meu país. Eu sempre tive que viver sob pressão, nunca tive segurança alguma e devo ser cautelosa o tempo todo para não correr o risco de ser presa. Além disso, no começo eu me sentia pressionada e com saudade de casa”, comentou.

Depois de superar as dificuldades, ela se concentrou no trabalho com as refugiadas. Ela as descreve como amedrontadas e inseguras.

“Se eu lhes dou algo ou as trato com gestos amáveis, elas acham que, de alguma forma, eu me aproveitarei delas, isso porque foram criadas para conviver com o medo. Por volta dos cinco anos, elas já frequentavam a pré-escola e eram forçadas a assistir às execuções públicas. Muitas vezes, tinham que presenciar amigos ou vizinhos sendo assassinados na frente delas, e isso é muito triste”, exclamou Hwa.

Mesmo a China tendo mais liberdade para o evangelho essas mulheres enfrentam sérias dificuldades. “A maioria delas já foi violentada na Coreia do Norte e, ao chegar aqui na China, foram violentadas novamente. Por isso, elas se sentem ‘adormecidas’, ou seja, sequer sentem a dor do abuso e da humilhação. Além disso, conviveram com a extrema pobreza, sempre passaram fome e até tiveram que comer do lixo nas ruas. Elas precisam perdoar as pessoas que causaram tanto mal a elas para que sejam libertadas desse sentimento de angústia, por isso, em nosso grupo, eu as convido a treinar esse perdão”, concluiu.

Fonte: Gospel Prime

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