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“Temos mais motivos para crer que estamos perto do fim”, diz autor de ‘Deixados para Trás’

“Temos mais motivos para crer que estamos perto do fim”, diz autor de ‘Deixados para Trás’
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Para Jerry Jenkins, é urgente que os cristãos preguem as boas novas para a atual geração.

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O autor do best-seller do New York Times, Jerry B. Jenkins, acredita que o mundo está perto do fim, conforme descrito em sua popular série bíblica sobre o fim dos tempos — Deixados para Trás.

Ele lançou um livro intitulado “The Chosen: I Have Called You by Name” (O Escolhido: Eu te Chamei pelo Nome), inspirado na série “The Chosen”, produzida pelo seu filho mais velho, Dallas Jenkins.

O livro explora a diferença que Jesus Cristo faz na vida daqueles que Ele chama para segui-lo. O autor acredita ser um dos temas mais relevantes já que o mundo está vivenciando um episódio atípico com os acontecimentos atuais.

“Estamos chegando perto do fim”

“Acho que temos mais motivos do que nunca para acreditar nisso agora — estamos chegando perto do fim”, disse. Jenkins, porém, reconhece que o tempo de Deus é diferente do nosso.

“Ele escreveu que o fim viria ‘em breve’ e que deveríamos vigiar. Temos feito isso durante os últimos dois mil anos. Mas, a Bíblia também diz que para Deus, mil anos é como um dia, e um dia dia como mil anos”, lembrou.

Para o autor, então, se Deus esperar mais “um dia” em sua misericórdia, poderiam ser mil anos dentro do nosso tempo. Mas, independente de quão ruim os tempos se tornem, o romancista de 71 anos enfatizou que “todos os cristãos têm a missão de compartilhar as boas novas.

“Acho que é óbvio que precisamos ter certeza de que o menor número possível de pessoas ficará para trás. Isso significa compartilhar nossa fé e sermos ousados. Às vezes, com medo de ‘ofender alguém’, deixamos de falar da salvação”, apontou.

Segundo Jenkins, não é uma questão de forçar nada a ninguém. “Não vamos enfiar a Bíblia goela abaixo, mas temos a responsabilidade de ajudar as pessoas falando sobre a verdade do Evangelho”, continuou.

Evangelização através do “The Chosen”

Jenkins disse que não poderia estar mais orgulhoso de seu filho Dallas, pelo sucesso de sua série. No início de 2019, “The Chosen” se tornou o projeto de mídia de financiamento coletivo nº 1 da história. 

Atualmente, com 20 milhões de dólares arrecadados em crowdfunding, a série foi vista por mais de 90 milhões de pessoas, em mais de 180 países, e serviu como uma mensagem aberta do impacto que Cristo tem em Sua Criação.

“É um fenômeno que me surpreendeu. Claro, sempre acho que tudo que meu filho faz é brilhante. Mas o que importa é saber que seu coração está no lugar certo e que ele tem a motivação certa, isso é emocionante”, disse. 

“Dallas disse que costumava ser conhecido como ‘filho de Jerry Jenkins’. Agora sou conhecido como ‘pai de Dallas Jenkins’. Eu não poderia estar mais orgulhoso”, comemorou. O novo romance de Jenkins fala sobre a primeira temporada da série produzida por seu filho e adiciona mais detalhes ao enredo. 

Planos para o próximo livro

Jenkins já está trabalhando no segundo livro da nova série e já adiantou que sua inspiração vem de Deus. “Escrever é uma alegria e a graça de ser um romancista é que você realmente consegue ser cada personagem enquanto os escreve”, revelou.

“Eu tento me colocar no lugar deles e me pergunto: Como eu me sentiria se ouvisse isso? E se Jesus me dissesse isso, como eu responderia? Na tela é fácil ver as respostas dessas pessoas, mas contar o que está acontecendo em suas mentes, essa é a parte divertida e criativa do meu trabalho”, compartilhou. 

Infelizmente, segundo o autor, a geração atual não costuma parar e refletir sobre tudo isso, o que pode afetar seu relacionamento com Deus. Ele disse se preocupar com o número de jovens que sofrem de ansiedade.

Deus pode transformar essa geração

“Uma das coisas que me deixa impressionado é que esta geração tem muitas doenças mentais, ansiedade e problemas. Os jovens precisam de aconselhamento. Isso mostra que talvez eles não sejam reflexivos o suficiente e talvez não gastem tempo suficiente na Palavra de Deus”, disse. 

“O objetivo desta série e dos livros é mostrar como Deus faz das pessoas algo diferente do que elas são. É assim que elas encontram Jesus. Ele as muda e as transforma para sempre. E essa transformação está disponível para qualquer pessoa hoje”, observou. 

O autor acredita que a geração do milênio realmente precisa desacelerar, estudar as Escrituras, orar mais e buscar a face de Deus. “Os jovens precisam saber o que Deus quer deles, o que quer que pensem e façam”, reforçou.

“Às vezes, entramos na corrida dos ratos e trabalhamos para aumentar a nossa visibilidade, a nossa plataforma, a nossa presença online, e esse tipo de coisa. Mas, até nós nos cansamos de nós mesmos depois de um tempo”, avisou. Para Jenkins, a essência da vida não está nesse tipo de correria ou de vaidade. 

Direcionando pessoas a buscarem a Deus

Jenkins escreveu quase 200 livros, sendo 21 deles parte da lista dos mais vendidos do The New York Times. Ele disse que não tem intenção de diminuir o ritmo. “Bem, eu não vejo nenhum lugar na Bíblia que fale sobre aposentadoria. Eu não canto, não danço e não prego, mas escrever é tudo o que faço, então me sinto obrigado a continuar fazendo isso”, contou em entrevista Christian Post.

Após 50 anos de casamento e três filhos que agora são adultos, Jenkins disse que aprendeu o que é realmente valioso. “Quando olhamos para trás, vemos que o importante para nós não é fama, popularidade, sucesso ou dinheiro, mas o nosso relacionamento com Deus e com as pessoas”, assegurou.

“Ninguém vai dizer em seu leito de morte que gostaria de ter passado mais tempo no escritório. O arrependimento de todos tem a ver com não passar tempo suficiente com as pessoas que amam”, comentou.

Jenkins disse que deseja que seu novo romance direcione as pessoas a buscarem a Deus. Ele citou a pandemia como um evento que transformou os costumes da sociedade e enfatizou a importância de estar mais em casa, conversando e interagindo com a família. 

Ele concluiu a entrevista dizendo que sua maior conquista é o relacionamento com as pessoas ao seu redor. “Acho que quero que esteja escrito em minha lápide que fui um bom marido, pai e avô, porque no final, tudo se resume às pessoas”, reconheceu.

“Pode haver alguns elogios sobre quantos livros eu escrevi ou vendi, mas repito, isso não é o importante. O importante é o que fizemos com todos os presentes que Deus nos deu. E como você tratou as pessoas que mais significavam para você”, finalizou. 

Fonte: Guiame.com.br

Postagem Original: https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/temos-mais-motivos-para-crer-que-estamos-perto-do-fim-diz-autor-de-deixados-para-tras.html

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