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Rússia e Irã dizem que EUA ultrapassou limites e ameaçam “guerra de verdade”

Rússia e Irã dizem que EUA ultrapassou limites e ameaçam “guerra de verdade”
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Moscou reforça compromisso em manter Assad no poder, enquanto EUA fala em novos ataques

Após os Estados Unidos terem bombardeado uma base aérea síria na sexta (7), avisaram que iriam fazer outros ataques em breve. A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, disse no sábado (8) que a mudança de regime na Síria é uma das prioridades do governo Trump.

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Além disso, o foco dos norte-americanos está na derrota definitiva do Estado Islâmico e a diminuição da influência iraniana na região. “Não vemos uma Síria em paz com Assad no poder”, afirmou Haley.

A resposta de Rússia e Irã veio no domingo (8). Em comunicado, os dois países e mais as forças libanesas do Hezbollah reforçaram seu apoio ao presidente Bashar al-Assad e avisaram que o ataque americano “ultrapassou limites” e que eles responderiam a qualquer nova agressão do tipo.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o do Irã, Hassan Rouhani, acreditam que as ações dos EUA contra a Síria não são admissíveis e violam as leis internacionais. Ambos pedem uma investigação objetiva sobre os ataques com armas químicas, afirmando que o governo Trump precisa provar suas acusações.

“O que a América fez numa agressão à Síria foi ultrapassar limites. De agora em diante vamos responder com força a qualquer agressor e a qualquer violação dos limites vinda de quem for, e a América sabe da nossa habilidade para responder bem”, disse o comunicado divulgado por Moscou e Teerã.

A Marinha Russa enviou a sua mais avançada fragata para a costa da Síria logo após o ataque de mísseis dos EUA. Uma fonte diplomática garantiu que a Rússia aumentou seu grupo naval no Mediterrâneo de dez a vinte navios de guerra e embarcações auxiliares.

A embaixada russa no Reino Unido alertou que estavam se preparando para uma “guerra de verdade” caso o secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson confirme o “ultimato” contra a Rússia na reunião do G7 (as sete economias mais avançadas do mundo), acusando o Kremlin de ser “cúmplice” do ataque químico realizado na Síria no dia 4 de abril.

A reunião extraordinária dos membros do G7 que será realizada na próxima terça-feira (11), na Itália debaterá a crise síria e contará com representantes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além de chanceleres de Turquia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Jordânia e Catar. Com informações de Daily Mail

Fonte: Gospel Prime

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