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Dia da Memória do Holocausto: Poucas pessoas sabem as consequências do antissemitismo

Dia da Memória do Holocausto: Poucas pessoas sabem as consequências do antissemitismo
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Julio Severo

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Uma recente pesquisa afirma que os americanos estão esquecendo o Holocausto e as consequências do antissemitismo.

O relatório do Centro de Pesquisa Pew, “O que os americanos sabem sobre o Holocausto,” disse que 45% dos quase 11.000 americanos entrevistados não sabiam que os nazistas mataram 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

O relatório fez a pergunta: “Aqueles que subestimam o número de mortes são simplesmente desinformados ou são negadores do Holocausto — pessoas com opiniões antissemitas que ‘afirmam que o Holocausto foi inventado ou exagerado pelos judeus como parte de uma conspiração para promover os interesses judaicos?’”

O Dia Internacional da Memória do Holocausto é o aniversário da data em que o Exército Vermelho da União Soviética libertou o campo de concentração nazista de Auschwitz em 27 de janeiro de 1945. Auschwitz, atualmente na Polônia, era o mais notório em um sistema de campos de morte e concentração que a Alemanha nazista operava em território ocupado por toda a Europa. Ao todo, 1,1 milhão de pessoas foram mortas ali, a maioria judeus de todo o continente europeu.

Líderes mundiais em 23 de janeiro de 2020 denunciaram a crescente ameaça do antissemitismo e prometeram nunca esquecer as lições do Holocausto em uma cerimônia solene em Israel que marcou o 75º aniversário da libertação do famoso campo de extermínio de Auschwitz.

O Fórum Mundial do Holocausto em Jerusalém, a maior cúpula de todos os tempos, atraiu mais de 45 líderes mundiais, inclusive o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier e o presidente russo Vladimir Putin. O presidente dos EUA, Donald Trump, não compareceu, mas enviou seu vice-presidente, Mike Pence. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi convidado, mas não foi e não enviou seu vice-presidente. Em 2019, ao visitar o Museu do Holocausto em Jerusalém, Bolsonaro foi corrigido por seu diretor depois de afirmar que o nazismo era um movimento de esquerda.

Entre os palestrantes estavam Steinmeier e Putin.

Steinmeier disse que estava diante da platéia “carregado com o pesado fardo histórico da culpa.”

“Os alemães os deportaram. Os alemães marcaram em brasas números nos antebraços deles. Os alemães tentaram desumanizá-los, reduzi-los a números, apagar toda a memória deles nos campos de extermínio. Eles não tiveram sucesso,” disse ele.

O extermínio nazista dos judeus nunca teria tido sucesso se não houvesse séculos de antissemitismo generalizado na Europa. Esse antissemitismo era essencialmente católico e seu símbolo de força mais proeminente é a Inquisição, que torturou e matou multidões de judeus durante séculos. Tanto o Holocausto quanto a Inquisição têm suas partes iguais de negadores hoje.

Hoje existem três ameaças antissemitas principais na Europa: islâmica, nazista e católica.

A primeira ameaça é o antissemitismo islâmico, que está muito presente nas nações islâmicas, e é uma conseqüência da enorme onda de imigrantes muçulmanos que estão invadindo a Europa. Esses imigrantes trazem consigo a mesma bagagem cultural e religiosa de antissemitismo que eles tinham em suas nações originais. É, de longe, o antissemitismo mais agressivo e expansionista hoje na Europa. Eles são negadores do Holocausto.

A segunda ameaça são simpatizantes nazistas, que se lembram do nazismo e negam o Holocausto.

A terceira ameaça é o tradicionalismo ou nacionalismo católico. É impossível separar o antissemitismo da cultura política e jurídica católica na Europa.

Uma pesquisa em 14 países europeus realizada em 2019 revelou que 25 por cento dos europeus mantêm crenças antissemitas com os poloneses os piores criminosos.

A Polônia, que hoje é a nação católica mais conservadora da Europa, está buscando um “reavivamento” católico para viver os velhos tempos católicos de sua nação. O problema é que os velhos tempos católicos na Polônia incluem bastante antissemitismo católico há 200, 400 e 500 anos.

Outro problema dos católicos tradicionalistas ou nacionalistas é que muitos deles são negadores radicais da Inquisição.

No início de 2018, a Polônia, considerada hoje um modelo de conservadorismo católico, viu uma explosão de linguagem antissemita na vida pública — na televisão pública e até por autoridades governamentais — depois que o partido católico nacionalista conservador aprovou legislação que proíbe certos tipos de discurso lembrando o Holocausto. Essa proibição atraiu comentários críticos de Israel.

A parlamentar polonesa Sylwia Spurek provocou polêmica em 21 de janeiro de 2020, depois de tuitar um desenho do artista e ativista vegano Jo Frederiks retratando vacas andando pelo corredor de um matadouro vestidas com roupas que lembram as roupas usadas pelos judeus nos campos de concentração nazistas. Essencialmente, a membro polonesa do Parlamento Europeu comparou o Holocausto ao abuso de animais.

O caso polonês é interessante porque a Polônia é um dos exemplos mais fortes de nações europeias que estão resistindo à invasão islâmica, que envolve diretamente antissemitismo. Mas o nacionalismo católico polonês envolve diretamente seu próprio tipo de antisemitismo católico tradicional. Mesmo sendo progressista, o Papa Francisco vem lutando  contra o nacionalismo e o antissemitismo. O que está acontecendo na Polônia não é aprovado por Francisco.

A pesquisa também revelou que na Ucrânia o antissemitismo, que era 32% em 2016, agora é 46%. Em 2018, a Ucrânia decidiu homenagear um líder nacionalista cujo movimento ficou do lado dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, provocando críticas do embaixador de Israel.

Uma boa maneira de honrar o Dia da Memória do Holocausto é lembrar que o antissemitismo em sua forma islâmica, nazista e católica é uma ameaça à humanidade.

Com informações da FoxNews, Jerusalem Post e DailyMail.

Fonte: www.juliosevero.com

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