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Trump sugere que ativistas pró-vida foram longe demais no Alabama com a proibição quase total do aborto enquanto ele diz que é pró-vida, mas acredita em aborto para bebês concebidos em estupro e incesto

Trump sugere que ativistas pró-vida foram longe demais no Alabama com a proibição quase total do aborto enquanto ele diz que é pró-vida, mas acredita em aborto para bebês concebidos em estupro e incesto
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Julio Severo

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O presidente Donald Trump quebrou seu silêncio sobre a nova lei do Estado do Alabama, nos EUA, que impõe uma proibição quase total de abortos, dizendo que ele é pró-vida, mas acredita que precisa haver abortos para bebês concebidos em estupro ou incesto.

“Como a maioria das pessoas sabe, e para aqueles que gostariam de saber, sou fortemente pró-vida, com as três exceções — estupro, incesto e proteger a vida da mãe — a mesma postura tomada por Ronald Reagan,” Trump tuitou na tarde de sábado na Casa Branca.

A líder pró-vida Rebecca Kiessling, que foi concebida em estupro, respondeu em seu Facebook:

“Eu não merecia a pena de morte pelo crime do meu pai biológico. Pergunte ao [ex-candidato presidencial pelo Partido Republicano] Rick Perry sobre sua conversa comigo e ele disse como meu testemunho lhe tocou o coração, ele disse que ele não conseguia me olhar nos olhos e justificar a exceção de estupro por mais tempo. Tenho certeza de que se você conhecesse uma das 800 mulheres da campanha Save The 1, você também teria dificuldade de nos olhar nos olhos e depois nos dizer que não merecemos proteção igual.”

Minha resposta para Trump foi:

“Fortemente pró-vida? Sr. Presidente, se você pode matar um bebê inocente que não tem culpa por ter sido concebido em estupro e incesto, por que não matar todos os outros por outras razões estúpidas? Deus chama você para salvar as vítimas da opressão, e esses bebês são tais vítimas! Você quer alguém morto? Mire nos estupradores, não em bebês inocentes!”

Risco para a saúde e aborto para bebês concebidos em estupro e incesto são os pretextos clássicos usados pela esquerda para legalizar o aborto para todos os bebês. Então, se Trump quer ajudar a esquerda a permitir o aborto legal, esses casos excepcionais são suficientes.

Trump parece ter adotado uma abordagem mais política do que pró-vida. Ele continuou: “Chegamos muito longe nos últimos dois anos com 105 novos e maravilhosos juízes federais (muitos outros ainda por vir), dois grandes novos juízes no Supremo Tribunal, a Política da Cidade do México e uma atitude totalmente nova e positiva sobre o direito à vida.”

A Política da Cidade do México bloqueia o financiamento do governo federal dos EUA para organizações não-governamentais que fornecem aconselhamento ou encaminhamento para aborto. É aplicável apenas para nações estrangeiras, não para o aborto comercial nos EUA, que continua forte, lucrativo e legal.

“A esquerda radical, com o aborto tardio (e pior), está implodindo nessa questão. Devemos nos unir e ganhar para a vida em 2020,” continuou Trump.

“Se formos tolos e não permanecermos UNIDOS como um só, todos os nossos ganhos pela vida podem, e irão, desaparecer rapidamente!” escreveu ele.

Apesar disso, o governo Trump teve um avanço muito “modesto” no avanço pró-vida nos EUA. A Federação de Planejamento Familiar, o principal rede de clínicas de aborto nos EUA, recebe cerca de 500 milhões de dólares em verbas do governo federal e no ano passado Trump aprovou essa enorme quantia para a Federação de Planejamento Familiar. Mais tarde, Trump cortou 50 milhões de dólares dessa rede de clínicas de aborto, e muitos grupos pró-vida elogiaram o corte de 10% como uma grande vitória. Mas a verdadeira vitória foi para a Federação de Planejamento Familiar recebendo os outros 90%, ou 450 milhões de dólares.

Contudo, a primeira vez que Trump entrou diretamente na questão do aborto foi quando o Alabama aprovou sua lei na semana passada, a qual proibiria o aborto em todos os casos, exceto se a saúde da mãe estivesse ameaçada.

A lei, marcada para entrar em vigor em seis meses, não penaliza mulheres que recebem abortos, mas ameaçaria os médicos que os fazem com até 99 anos de prisão.

Legisladores em Indiana, Ohio, Louisiana e Missouri também avançaram leis para restringir severamente o aborto.

Líderes pró-vida esperam que tais contestações judiciais cheguem ao Supremo Tribunal, e que o judiciário vá derrubar Roe versus Wade, a decisão desse tribunal de 1973 que declarou que matar bebês em gestação é um direito constitucional.

Trump não é a única voz pró-vida proeminente a falar dizendo que os legisladores do Alabama foram longe demais.

O televangelista cristão Pat Robertson, um forte opositor ao aborto, chamou a lei do Alabama de “extremista,” apesar dofato de que seu programa de TV Clube 700 já entrevistou Rebecca Kiessling por duas vezes para contar seu testemunho sobre como ela foi concebida em estupro e Deus usou-a poderosamente para mostrar ao mundo que todo bebê tem valor aos olhos de Deus.

Durante a campanha de 2016, Trump garantiu o apoio dos evangélicos que inicialmente hesitavam em votar no bilionário bombástico, duas vezes divorciado, ao prometer nomear juízes pró-vida na mais alta corte dos EUA.

Sua postura declarada sobre o aborto duas décadas atrás era que ele era pró-aborto.

“Sou muito a favor das mulheres poderem escolher o aborto,” disse Trump em uma entrevista a Tim Russert em 1999. “Odeio o conceito de aborto. Odeio isso. Odeio tudo o que representa. Sinto náuseas quando ouço pessoas debatendo o assunto. Mas — eu simplesmente acredito em escolha.”

Entretanto, em 2011, Trump disse que ele havia mudado de postura e se opunha ao aborto.

Durante a campanha de 2016, Trump explicou em uma entrevista que sua postura mudou depois que ele teve uma conversa sincera com uma amiga que havia considerado fazer aborto. Portanto, a conclusão lógica é que se mais líderes pró-vida o ajudarem, ele pode abandonar sua postura pró-aborto para bebês concebidos em estupro e incesto e, esperançosamente, promulgar leis mais fortes contra estupradores, inclusive a pena de morte.

No entanto, vamos ver como ” a lei pró-vida do Alabama é “extremista.” Ela permite o aborto quando “a saúde da mãe está ameaçada.”

Em sua enciclopédia pró-vida “Fatos da Vida,” o Dr. Brian Clowes disse:

Por que os ativistas pró-vida devem se opor às exceções da “saúde da mãe.” À primeira vista, pode parecer insensível que alguém se oponha aos abortos cometidos para preservar a saúde física ou mental das mulheres. Contudo, precisamos lembrar que os abortistas interpretarão qualquer brecha — até mesmo uma exceção da “vida da mãe” — para significar aborto por qualquer pedido.

Os abortistas de todo o mundo usam a definição de “saúde materna” estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS): “Um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.” O Suprema Tribunal dos EUA definiu a saúde materna para incluir “saúde mental” em sua decisão nos Estados Unidos versus Vuitch (402 US 62, 71-72 (1971)) e expandiu isso para dizer que virtualmente todos os fatores de qualquer tipo são relevantes para a saúde materna. saúde da mãe, inclusive “física, emocional, psicológica, familiar e da idade da mulher” (Doe v. Bolton, 410 US 179, 192 [1973]).

Alguns juízes pró-aborto foram a extremos ainda mais ridículos em sua corrida louca para sustentar o “direito” do aborto. Talvez o exemplo mais absurdo tenha sido fornecido pelo juiz John F. Dooling quando ele revogou a Emenda Hyde. Dooling afirmou na página 309 de sua opinião que “a pobreza é uma condição médica.” A maioria dos abortistas aceita essas definições literalmente, porque elas cobrem todas as desculpas possíveis para o aborto durante todos os nove meses de gravidez.

Finalmente, a abortista Jane Hodgson testemunhou sob juramento:

Em minha opinião médica, toda gravidez que não é desejada pela paciente, sinto que há uma indicação médica para abortar uma gravidez onde ela não é desejada. De boa fé, eu recomendaria em uma base médica, você entende, isso, e seria 100%… Eu acho que os abortos são todos medicamente necessários…

Hodgson também afirmou a atitude geral pró-aborto em relação ao aborto quando ela disse: “Um aborto medicamente necessário é qualquer aborto que uma mulher pede.”

Sobre o caso de gravidez de estupro, Clowes disse:

Do ponto de vista ético e lógico, o número de gravidezes de estupro e incesto na maioria dos países é simplesmente irrelevante para o argumento moral contra essas exceções. Um bebê concebido por meio da violência é tão inculpável e inocente quanto o concebido no casamento e, portanto, merece a mesma proteção. Todos os bebês em gestação merecem ser salvos, ou nenhum deles merece.

Gravidez de estupro ou riscos à saúde foram as principais estratégias para legalizar o aborto nos Estados Unidos, e o resultado foi, de acordo com Fatos da Vida: De 1980 a 2005, houve um número médio anual de 1.455.281 abortos. A vida da mãe ou casos de saúde foram apenas 0,36%. Para estupro e incesto, apenas 0,09%.

Do jeito que eu vejo: você não tem culpa se alguém abandona um bebê à porta de sua casa. Mas o que você vai fazer? Apenas deixar a criança na porta? Não, você vai tomar todas as medidas necessárias para garantir o bem-estar do bebê.

Uma mulher estuprada e engravidada não tem culpa, e ela é tão vítima e inocente quanto o bebê. O que fazer? Tomar todas as medidas necessárias para garantir o bem-estar do bebê e depois adotá-lo ou torná-lo disponível para adoção. Há milhares de casais que adorariam adotar um bebê.

No que diz respeito ao aborto, apenas estupradores merecem pena de morte, não bebês inocentes.

Com informações do DailyMail.

Fonte: www.juliosevero.com

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