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Quem vai culpar a América de genocídio?

Quem vai culpar a América de genocídio?
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Julio Severo

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É muitíssimo comum o governo dos EUA acusarem outras nações de genocídio, assassinatos e matanças. Aliás, o governo americano faz tais acusações o tempo inteiro.

Não tenho nada contra tais acusações.  Mas por que o governo americano não dá o exemplo ético e moral?

Durante o governo de Richardo Nixon, que era republicano, conservador e amigo e Billy Graham, o aborto foi legalizado, durante os nove meses de gravidez. Essa legalização ocorreu em 1973 e até hoje já assassinou mais de 50 milhões de bebês em gestação.

Por muito menos, os EUA bombardeiam e destroem outras nações. Por exemplo, na 2 Guerra Mundial os nazistas assassinaram 6 milhões de judeus — quase dez por cento do que os EUA assassinaram até hoje através de suas clínicas de aborto.

O aspecto mais vergonhoso é que os EUA se contentam em protestar contra leis que matam mais de 2 mil bebês por dia — totalizando quase 1 milhão de bebês por ano.

O que os americanos de hoje achariam se em vez de acabar de uma vez por todas com o genocídio de judeus na Alemanha nazista os cristãos alemães se limitassem a apenas protestar contra a matança de judeus? É exatamente isso que está acontecendo nos EUA com relação à matança de bebês.

Além do genocidio de bebês em gestação, os EUA estão também sobrecarregados da vergonha de provocar inúmeras guerras desnecessárias que matam milhares de inocentes no mundo inteiro. Essas guerras são criadas para gerar lucro para o complexo industrial militar dos EUA.

O complexo industrial militar americano gera trilhões de dólares por anos e milhões de empregos.

A indústria do aborto gera bilhões de dólares por ano.

Nos EUA, o capitalismo faz a morte, a guerra e a destruição darem lucro.

Claro que com o ultra-radical Joe Biden tudo vai piorar. Mas no governo de Donald Trump pouca coisa mudou. Havia muita retórica excelente, mas milhões de bebês continuaram sendo mortos dia após dia, semana após semana e ano após ano num governo que grupos pró-vida alegaram ser campeão pró-vida.

Bela retórica não salvou judeus na 2 Guerra Mundial e belas retóricas hoje não salvam bebês do genocídio do aborto. Ação é muito mais importante do que retórica. Foi ação, não retórica, que salvou os judeus dos nazistas.

Na minha visão pró-vida, ser campeão pró-vida é acabar de uma vez por todas com o genocidio do aborto.

Quando os EUA viram a Alemanha nazista matando judeus, os americanos não se limitaram a protestar contra os nazistas. Eles bombardearam a Alemanha.

Falta coragem para os americanos bombardearem as clínicas de aborto que se tornaram máquinas de genocídio contra milhões de bebês em gestação?

Os americanos que tiveram coragem de bombardear os nazistas antissemitas se tornaram covardes para defender os bebês contra o maior genocídio da história americana?

Fonte: www.juliosevero.com

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