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Putin está certo sobre os excessos do multiculturalismo

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Patrick J. Buchanan

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“A ideia esquerdista tornou-se obsoleta… (Os esquerdistas) não podem simplesmente ditar qualquer coisa para alguém como eles têm tentado fazer nas últimas décadas.”

Considere quem mereceu toda a atenção no encontro de Osaka.Tal foi a afirmação confiante de Vladimir Putin para o jornal Financial Times na véspera de uma reunião do G-20 que parecia validar sua tese.

O principal evento foi o encontro de Trump com Xi Jinping da China e seu acordo para renovar as negociações comerciais. Xi dirige um arquipélago de campos de detenção onde os muçulmanos uigures da China e sua minoria cazaque têm suas mentes coercitivamente “corrigidas.”

Um grande foco da mídia na cúpula foi a reunião de Trump com Putin, onde em tom de brincadeira ele admoestou o presidente russo a não se intrometer novamente nas eleições de 2020. Os dois fizeram piadas sobre como ambos são atormentados com uma mídia que gera constantes notícias falsas.

Na foto da turma do G-20, Trump foi visto sorrindo e cumprimentando o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, considerado pelos serviços de inteligência dos EUA como o homem que ordenou o assassinato do colunista do Washington Post, Jamal Khashoggi.

Trump chamou o príncipe de “um amigo” que fez um “trabalho espetacular.”

Trump então partiu para Seul, viajou para a Zona Desmilitarizada entre as duas Coreias e cruzou a fronteira entrando na Coréia do Norte para apertar a mão de Kim Jong-un, que administra um estado policial incomparável por sua repressão.

Negociações sobre as armas nucleares de Kim podem estar de volta aos trilhos.

Entre outros líderes do G-20 estavam o nacionalista hindu Narendra Modi, da Índia, e o presidente da Turquia, Recep Erdogan, que prendeu dezenas de milhares depois de uma tentativa de golpe em julho de 2016.

Pat Buchanan e Ronald Reagan

Pat Buchanan e Ronald Reagan

Em sua entrevista a Lionel Barber, do jornal Financial Times, Putin pareceu tanto um analista quanto um defensor do nacionalismo e do populismo que parece estar sucedendo o esquerdismo do Ocidente no século XX.

Por que o esquerdismo está falhando? Várias causas, disse Putin. Entre elas, o fracasso em lidar com a crise da era: imigração ilegal em massa e sem controle. Putin elogiou os esforços de Trump para proteger a fronteira dos EUA:

“Essa ideia esquerdista tornou-se obsoleta. Entrou em conflito com os interesses da esmagadora maioria da população… Essa ideia esquerdista pressupõe que… os imigrantes podem matar, saquear e estuprar com impunidade, porque seus direitos como imigrantes têm de ser protegidos.”

Putin deplorou a decisão de 2015 da chanceler Angela Merkel de trazer para a Alemanha um milhão de refugiados da guerra civil da Síria.

Seus comentários foram feitos quando 10 candidatos do Partido Democrático no segundo debate presidencial preliminar levantaram as mãos em apoio à proposta de que a invasão de imigrantes ilegais nos EUA deveria deixar de ser um crime e aqueles que conseguirem entrar deveriam receber assistência médica gratuita.

Putin também vê os excessos sociais do multiculturalismo e do secularismo no Ocidente como representando um fracasso do esquerdismo.

Em uma semana em que grandes multidões celebraram o 50º aniversário da “revolta” homossexual no bar gay Stonewall em Greenwich Village, Nova Iorque, como é agora chamado, com farras e desfiles, Putin declarou:

“Esquecemos que todos nós vivemos em um mundo baseado em valores bíblicos?… Não estou tentando insultar ninguém, porque somos condenados por nossa suposta homofobia. Mas não temos problemas com pessoas LGBT. Deus me livre, que eles vivam como quiserem.”

Ele acrescentou: “Mas algumas coisas parecem excessivas para nós. Eles alegam agora que as crianças podem desempenhar cinco ou seis papéis de gênero.”

Elton John se declarou “profundamente transtornado.”

Putin não recuou: “Que todos sejam felizes… Mas não se deve permitir que isso ofusque a cultura, as tradições e os valores familiares tradicionais de milhões de pessoas que compõem a população principal.”

Putin assumiu o poder, duas décadas atrás, quando este século 21 começou. Nos últimos anos, ele avançou não apenas como inimigo do esquerdismo, mas como defensor do populismo, do tradicionalismo e do nacionalismo.

Ele também não hesita em declarar sua opinião sobre a política dos EUA.

De Trump, Putin diz: “Ele é uma pessoa talentosa (que) sabe muito bem o que seus eleitores esperam dele… Trump analisou a atitude de seu oponente em relação a ele e viu mudanças na sociedade americana.”

Recordando seu próprio comentário controverso de que o colapso da União Soviética foi a maior tragédia do século 20, Putin disse que a tragédia não foi a morte do comunismo, mas a fragmentação da Federação Russa em 15 nações separadas.

A tragédia foi a “dispersão dos russos étnicos” nos Estados sucessores independentes da União Soviética: “25 milhões de russos étnicos se viram vivendo fora da Federação Russa… Isso não é uma tragédia? Uma enorme tragédia! E relações familiares? Empregos? Viagem? Não foi nada além de um desastre.”

O que se pode dizer de Putin?

Ele não é Stálin, não é um ideólogo comunista, mas sim um nacionalista russo que busca a volta de seus povos perdidos à pátria e, vendo seu país como uma grande potência, quer que a Otan saia do seu quintal da frente.

Embora os EUA tenham questões com ele sobre controle de armas, Irã e Venezuela, os EUA têm um interesse comum em evitar uma guerra com essa nação com armas nucleares, como os EUA evitaram com o muito mais ameaçador Império Soviético da Guerra Fria.

Pat Buchanan é colunista do WND e foi assessor do presidente Ronald Reagan. Ele é católico tradicionalista pró-vida e já foi candidato republicano à presidência dos EUA.

Fonte: www.juliosevero.com

Divulgação: Eis-me Aqui!

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