Julio Severo
Desde que o aborto foi legalizado nos Estados Unidos em 1973, os presidentes dos EUA seguem uma longa tradição em que presidentes esquerdistas elogiam o aborto e presidentes direitistas elogiam a vida.
Os presidentes direitistas proclamam 22 de janeiro “Dia Nacional da Santidade da Vida Humana,” assim como o presidente dos EUA, Donald Trump, fez em 2020. O primeiro presidente a fazer tal proclamação foi Ronald Reagan em 1984. Essa proclamação foi continuada sob George H.W. Bush e George W. Bush, e foi descontinuada sob Bill Clinton e Barack Hussein Obama.
Trump voltou a proclamá-la.
Embora Trump tenha comemorado o declínio no número e no índice de abortos nos Estados Unidos, a maior parte desse declínio não parece resultar exclusivamente de esforços pró-vida. Cada vez menos mulheres americanas estão tendo bebês. Até os CDCs (uma espécie de Ministério da Saúde dos EUA) reconhecem que o índice de natalidade nos EUA está em queda recorde. Aliás, os EUA estão enfrentando a menor taxa de natalidade de sua história, o que significa que há menos nascimentos e, consequentemente, menos abortos.
A principal causa da baixa taxa de natalidade nos EUA é a contracepção, apoiada por uma mentalidade contraceptiva que sempre leva ao aborto. Então, se os americanos podem celebrar a diminuição do aborto, como ter uma verdadeira celebração quando o nascimento de bebês americanos está em queda recorde?
O aborto foi legalizado bem debaixo do governo do presidente republicano Richard Nixon.
Pessoas de outras nações poderiam argumentar: “Mas esses eventos afetam apenas os EUA, não o mundo.” Imediatamente depois da legalização do aborto nos EUA, a CIA, o Departamento de Estado e a USAID sob um governo republicano produziram o NSSM 200, delineando estratégias para o governo dos EUA reduzir a população mundial principalmente por meio de contracepção.
Sob o NSSM 200, o governo dos EUA trabalhou para reduzir a população de várias nações, e uma das principais nações marcadas foi o Brasil, que hoje está enfrentando um declínio de nascimentos — exatamente como o NSSM 200 planejou. Os EUA sob Trump não podem reverter o que um governo republicano começou?
Trump deveria trabalhar não apenas para acabar com o aborto, mas também para terminar e reverter as políticas de controle populacional do governo dos EUA, desde a década de 1970.
Seria tão importante se Trump se tornasse o primeiro presidente dos EUA a reconhecer os males da contracepção na sociedade dos EUA e no mundo e incentivasse as pessoas a valorizar famílias numerosas. No entanto, sua disposição de continuar a tradição de Reagan reconhecendo o “Dia Nacional da Santidade da Vida Humana” também é muito importante.
Abaixo está o texto completo da Proclamação do Presidente Trump:
Todas as pessoas — que já nasceram e estão em gestação, pobres, abatidos, deficientes, enfermos e idosos — têm valor inerente. Embora cada jornada seja diferente, nenhuma vida é sem valor ou é irrelevante; os direitos de todas as pessoas devem ser defendidos. No Dia Nacional da Santidade da Vida Humana, nossa Nação reafirma com orgulho e firmeza nosso compromisso de proteger o presente precioso da vida em todos os estágios, desde a concepção até a morte natural.
Recentemente, vimos diminuições no número e índice total de abortos em nosso país. Entre 2007 e 2006, o período mais recente de análise, o número e a taxa de abortos diminuíram 24% e 26%, respectivamente. O índice de gravidezes na adolescência — a grande maioria das quais não é planejada — diminuiu quase continuamente no último quarto de século, contribuindo para a menor taxa de abortos entre as adolescentes desde a legalização do aborto em 1973. Todos os americanos devem comemorar esse declínio no número e taxa de abortos, o qual representa vidas salvas. No entanto, há muito para se fazer e, como Presidente, continuarei lutando para proteger a vida dos bebês em gestação. Sancionei lei sob a Lei de Revisão do Congresso, que permite aos Estados e outros beneficiários excluir organizações que realizam abortos de seus projetos da Lei Título X. Meu governo também fez regulamentos para garantir que os projetos de planejamento familiar da Lei Título X sejam claramente separados dos projetos que realizam, promovem ou encaminham para aborto como um método de planejamento familiar; para proteger os direitos de consciência das organizações médicas e pessoas que trabalham nessa área, inclusive com relação ao aborto; e garantir que o Governo Federal não force os empregadores que objetam, com base em crenças religiosas ou convicções morais, a fornecer seguro para contraceptivos, inclusive aqueles que acreditam que os contraceptivos causam abortos precoces. Além disso, convidei o Congresso a agir para proibir o aborto de bebês nos últimos meses de gravidez que possam sentir dor.
Meu governo também está construindo uma coalizão internacional para combater o conceito de aborto como um direito humano fundamental. Até o momento, 24 nações representando mais de um bilhão de pessoas aderiram a essa importante causa. Nós nos opomos a qualquer projeto que tente reivindicar um direito mundial ao aborto legal financiado por quem paga impostos, até o momento do parto. E nunca nos cansaremos de defender a vida inocente — nos EUA ou no exterior.
Como nação, precisamos permanecer firmemente dedicados à profunda verdade de que toda a vida é um presente de Deus, que dá a cada pessoa valor e potencial incomensuráveis. Inúmeros americanos são defensores incansáveis da vida e campeões dos vulneráveis entre nós. Somos gratos por aqueles que apoiam mulheres que sofreram gravidezes inesperadas, por aqueles que fornecem cura para mulheres que fizeram abortos e por aqueles que acolhem crianças em suas casas por meio de adoção e assistência social de lares adotivos. No Dia Nacional da Santidade da Vida Humana, comemoramos o maravilhoso presente da vida e renovamos nossa determinação de construir uma cultura onde a vida é sempre reverenciada.
AGORA, POIS, EU, DONALD J. TRUMP, Presidente dos Estados Unidos da América, em virtude da autoridade que me é conferida pela Constituição e pelas leis dos Estados Unidos, proclamo por meio desta 22 de janeiro de 2020 como Dia Nacional da Santidade da Vida Humana. Hoje, exorto o Congresso a se unir a mim na proteção e defesa da dignidade de toda vida humana, inclusive as vidas em gestação. Exorto o povo americano a continuar cuidando de mulheres em gravidezes inesperadas e a apoiar a adoção e a assistência social de lares adotivos de maneira mais significativa, para que cada criança possa ter um lar amoroso. E, finalmente, peço a todos os cidadãos desta grande nação que ouçam o som do silêncio causado por uma geração perdida para nós e depois levantem suas vozes para todos, vistos e não vistos, os que são afetados pelo aborto.
Disso dou testemunho, pus a minha mão neste vigésimo primeiro dia de janeiro, no ano de nosso Senhor dois mil e vinte, e da Independência dos Estados Unidos da América há duzentos e quarenta e quatro anos.
DONALD J. TRUMP
Com informações da LifeNews.
Fonte: www.juliosevero.com
Divulgação: Eis-me Aqui!