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ONU elogia o Papa por apoiar uniões do mesmo sexo: secretário-geral da ONU dá as boas-vindas aos comentários de Francisco de que os homossexuais “têm o direito a uma família” em mudança que enfureceu os católicos conservadores

ONU elogia o Papa por apoiar uniões do mesmo sexo: secretário-geral da ONU dá as boas-vindas aos comentários de Francisco de que os homossexuais “têm o direito a uma família” em mudança que enfureceu os católicos conservadores
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Julio Severo

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O secretário-geral da ONU elogiou os comentários históricos do Papa em apoio às uniões civis do mesmo sexo depois que Francisco disse que os homossexuais são “filhos de Deus e têm direito a uma família.”

O chefe da ONU, Antonio Guterres, disse que o apoio papal é “extremamente bem-vindo,” depois que as palavras de Francisco geraram aplausos de católicos esquerdistas e indignação de católicos conservadores.

“Essa é uma demonstração clara de um princípio fundamental, que é o princípio da não discriminação,” disse Guterres em Nova Iorque. “E uma das coisas que ficou muito claro na doutrina da ONU sobre isso é que a não discriminação também é relevante nas questões de orientação sexual. Portanto, essa é uma decisão do Papa, é claro, muito bem-vinda de nossa perspectiva.”

Guterres, que se identifica como católico, foi, de 1999 a 2005, presidente da Internacional Socialista. Ele foi também Secretário-Geral do Partido Socialista de Portugal, de 1992 a 2002.

É natural Guterres elogiar qualquer coisa homossexual, porque ele tem condenado a masculinidade tradicional.

O socialismo é o principal fator levando os católicos, inclusive o papa, a posturas anticonservadoras.

Os comentários de Francisco surgiram em um novo documentário, produzido por um ativista gay, no qual ele disse que “o que temos que criar é uma lei de união civil,” uma postura em desacordo com o ensino oficial da Igreja Católica.

O ensino católico diz que os homossexuais devem ser tratados com dignidade e respeito, mas que os atos homossexuais são “intrinsecamente desordenados.” Um documento de 2003 do Vaticano declarou que o respeito da Igreja Católica pelos homossexuais “não pode levar de forma alguma à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais.”

Fazer isso, raciocinou o Vaticano, não apenas toleraria o “comportamento depravado,” mas criaria uma equivalência ao casamento, que a Igreja Católica considera uma união indissolúvel entre homem e mulher.

Esse documento foi assinado pelo então cardeal Josef Ratzinger, futuro Papa Bento XVI e predecessor de Francisco.

Os católicos conservadores pensam que com Ratzinger como papa, qualquer aceitação de atos homossexuais ou “casamento” homossexual seria impossível. Mas ele teve de deixar seu papado talvez por causa de um escândalo prestes a explodir: uma escola católica administrada por seu irmão estava envolvida em um escândalo impressionante de 547 meninos abusados, inclusive homossexualmente.

O escândalo tem estado envolto em mistério e silêncio, pois nada foi mencionado se o irmão de Ratzinger era homossexual ou quantos padres homossexuais estupraram os meninos.

A homossexualidade entre padres católicos é a única causa de abuso sexual de meninos na Igreja Católica.

O escritor homossexual francês Frédéric Martel disse que “uma grande maioria dos padres e cardeais do Vaticano, 80% talvez, seriam homossexuais.” Mas Steve Bannon disse que “não é 80%, mas 90%.”

Bannon pretendia lançar um filme expondo os escândalos homossexuais do Vaticano, mas ele próprio se envolveu em escândalos.

Embora Bannon seja contra Francisco, seus motivos não têm nada a ver com a homossexualidade. Martel disse sobre Bannon e sua luta direitista contra o Papa Francisco:

“Ele pensa como eu que a batalha não é mais disputada em Roma entre cardeais pró-Francisco que seriam gays ou favoráveis ao homossexuaismo e cardeais anti-Francisco que seriam homofóbicos e heterossexuais. Todos, tanto na direita quanto na esquerda, seriam razoavelmente homófilos ou homossexuais. Steve Bannon não tem problemas com essa observação: ele também chegou a essa conclusão por si mesmo. De repente, compreendo o plano do católico Bannon. A Igreja pode ter de abandonar suas posições morais sobre a sexualidade que são hipócritas, anacrônicas e, dado o grande número de cardeais gays no Vaticano, esquizofrênicas.”

Por sua perspectiva, a Igreja Católica está dividida entre padres católicos homossexuais de esquerda que desejam liberalizar a homossexualidade e padres católicos homossexuais de direita que desejam manter a doutrina católica sobre a homossexualidade.

O problema é que, independentemente de o padre homossexual ser de esquerda ou de direita, a homossexualidade está ligada ao abuso sexual de meninos. A prova é a própria Igreja Católica, onde muitos meninos têm sido estuprados por padres homossexuais. Se Martel está correto em sua visão de que há padres homossexuais de direita e esquerda na Igreja Católica, conclui-se que meninos têm sido estuprados por padres homossexuais de esquerda e direita.

O Papa Francisco está aberto às causas socialistas, inclusive a homossexualidade, porque ele está aberto à Teologia da Libertação e ele tem sido muito duro contra os cristãos conservadores que se opõem à agenda gay. Católicos homossexuais de esquerda o apóiam. Católicos homossexuais de direita se opõem a ele.

No entanto, tanto os homossexuais de esquerda como de direita deveriam saber que na Bíblia Deus condena toda homossexualidade, independentemente de questões ideológicas. Tanto pecadores homossexuais de esquerda quanto de direita não podem herdar o Reino de Deus.

Francisco errou ao dizer que os “homossexuais são filhos de Deus.” Para ser filho de Deus, um homem precisa primeiro receber Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. Só depois de entregar sua vida a Jesus ele se torna filho de Deus. A Bíblia disse:

“Aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.” (João 1:12 NVI)

Então enquanto um homem não aceita a libertação e salvação de Jesus, ele é apenas uma criatura de Deus.

A remoção de Francisco e de padres homossexuais esquerdistas do Vaticano não removerá o problema da homossexualidade na Igreja Católica, já que os padres homossexuais “conservadores” pecam mais silenciosamente, até mesmo abusando de meninos. Se a Igreja Católica quiser resolver seu problema homossexual, não deve tolerar a homossexualidade aberta de esquerda e a homossexualidade silenciosa de direita, porque ambas vitimam meninos.

Com informações do Daily Mail.

Fonte: www.juliosevero.com

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