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Militantes têm mais influência na política do que as igrejas, diz assessor da Câmara

Militantes têm mais influência na política do que as igrejas, diz assessor da Câmara
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Enquanto os grupos de pressão atuam diretamente no processo legislativo, as igrejas ainda têm uma participação tímida no Congresso.

Em uma reunião na Câmara dos Deputados na última terça-feira (20), líderes evangélicos de diversas partes do Brasil foram instruídos sobre como tornar a Igreja mais atuante no meio político, a fim de defender as causas da sociedade e dar suporte aos parlamentares cristãos.

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O encontro apontou que é importante não só orar, mas entender como funciona o processo legislativo e participar das discussões. “Pessoas de todas as esferas da sociedade procuram influenciar o processo de formação das leis, mas a participação da Igreja, por incrível que pareça, ainda é muito pequena”, disse Rosenildo Figueiredo, assessor da suplência da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

“A Igreja mentalmente diz: ‘O meu deputado está lá, ele se vira’. Isso é um grande erro. Minha experiência diz que o parlamentar, quando chega na Casa, não tem instrução legislativa, muitas vezes rompe o vínculo com a sua denominação e fica refém em Brasília de ataques dos lobos de influências não cristãs”, acrescentou Rosenildo, em mensagem direcionada ao Conselho Apostólico Brasileiro (CAB).

Rosenildo ainda mostrou alguns projetos em tramitação que vão contra a pauta moral, defendida por conservadores e cristãos. “Só na questão da ideologia de gênero, hoje há mais de 100 projetos que tramitam com essa temática”, revelou o assessor, explicando que há muitas propostas buscando beneficiar a comunidade LGBT em diversos setores da sociedade.


Dra. Neuza Itioka conduziu momento de oração em reunião na Câmara dos Deputados. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Ele ainda esclareceu por qual motivo é importante a participação de cristãos no parlamento. “O Congresso só anda se houver uma pressão popular. O parlamentar que não tem compromisso com a Palavra Deus, também não tem compromisso com as pautas morais”, afirmou Rosenildo.

“O processo só anda quando há uma atuação dos grupos de pressão. Dentro do Congresso nós temos orado e acompanhado essas matérias, mas é importante a presença da Igreja. Os pastores não precisam estar aqui, mas sim os advogados, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de suas igrejas”, acrescentou o assessor.

A mesma sugestão foi confirmada pela psicóloga Rozangela Justino, que faz parte do Conselho Federal de Psicologia. “Precisamos neste momento da história estimular os profissionais liberais das nossas igrejas. Todos os nossos Conselhos Profissionais estão aparelhados por essa política da esquerda, como por exemplo os Conselhos de Psicologia, Medicina, Serviço Social e OAB”, informou.


Membros do Conselho Apostólico Brasileiro na Câmara dos Deputados. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)


Joel Engel com membros do Conselho Apostólico Brasileiro na Câmara dos Deputados. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)


Rozangela Justino, que faz parte do Conselho Federal de Psicologia. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Fonte: Guia-me

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