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Em manobra socialista, revista Época, ligada à Globo, eleva pastor da TMI para depreciar conservadorismo de Silas Malafaia e da maioria dos evangélicos do Brasil

Em manobra socialista, revista Época, ligada à Globo, eleva pastor da TMI para depreciar conservadorismo de Silas Malafaia e da maioria dos evangélicos do Brasil
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Julio Severo

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Você conhece o caráter de uma causa ou instituição quando, para atacar seus inimigos, ela faz uso de escudos humanos. A revista Época, ligada à Globo, usou um desconhecido pastor da TMI para mostrar todo o seu desprezo pelas posturas conservadoras do Pr. Silas Malafaia.

Em reportagem de 14 de julho de 2018, intitulada “Vieira × Malafaia,” a Globo, na personificação de sua revista Época, deu a entender que existe um confronto, no universo evangélico, entre duas forças igualmente grandes representadas pela TMI (Teologia da Missão Integral) e pelo conservadorismo.

O escudo humano usado pela Época foi Henrique Vieira, um ilustríssimo pastor desconhecido de uma igreja protestante histórica e membro do PSOL, um radical partido socialista pró-aborto.

Em grande parte, a TMI é representada por igrejas e líderes de denominações históricas como Igreja Presbiteriana, Igreja Luterana e outras, que são minoria no universo evangélico brasileiro, que é predominantemente pentecostal e neopentecostal. Portanto, nenhuma denominação histórica brasileira tem direito de falar pela maioria evangélica.

O que vale não é a opinião da minoria, mas da maioria.

Não existe no Brasil um confronto entre uma maioria evangélica pró-aborto e uma maioria evangélica pró-vida. Existe sim um confronto entre uma minoria evangélica socialista barulhenta que se opõe à Bíblia e uma maioria evangélica conservadora que segue a Bíblia.

Enquanto Malafaia cresceu às suas próprias custas, trabalhando e suando sem a ajuda de nenhuma grande rede de televisão socialista para engrandecer seu nome, um pastor ridículo da TMI é elevado à fama para que num ventriloquismo covarde, os socialistas possam depreciar a maioria evangélica conservadora, insinuando que ela não é tão grande quanto a minoria da TMI e que posturas pró-aborto são tão aceitas entre evangélicos quanto posturas pró-vida. Nada poderia estar mais longe da verdade! Não existe essa divisão no mundo pentecostal e neopentecostal, que é maioria entre evangélicos — a única exceção sendo Edir Macedo, que é pró-aborto e cessacionista, mas suas posturas são categoricamente rejeitadas pelas massa de igrejas e líderes evangélicos. Tal divisão é mais comum entre protestantes históricos, que não são maioria dos evangélicos.

Colocar pois uma minoria radical pró-aborto em pé de igualdade com uma maioria pró-vida é engajar-se em fake news — notícias falsas. Colocar Henrique Vieira que não cresceu às próprias custas em pé de igualdade com Malafaia que cresceu às próprias custas é mau-caratismo jornalístico. É como colocar Roberto Marinho em pé de igualdade com um jornaleiro de esquina. Se a Globo nunca aprovaria isso com a imagem de Marinho, por que fazer isso com os evangélicos?

Vieira fala exclusivamente pelo PSOL e pelos socialistas, não pelos evangélicos. Malafaia sim fala pelos evangélicos.

Qual o interesse da Globo em elevar um pastor desconhecido da TMI para depreciar os evangélicos conservadores na pessoa de Malafaia?

Ao usar um pastor socialista insignificante a Globo quis vomitar todo o seu desprezo pelo conservadorismo da maioria dos evangélicos do Brasil.

A seguir, publico os trechos que considero mais importantes da entrevista que a Época fez, com a pergunta socialista da revista seguida da resposta, com destaques especiais, do pastor desconhecido e de Malafaia, que representou muito bem os evangélicos. Em alguns casos, acrescento minha própria resposta, que não fez parte da entrevista da revista, mas que coloco para maior esclarecimento do leitor:

REVISTA ÉPOCA: Deputados evangélicos vêm tentando tornar a legislação sobre ABORTO no país mais restritiva, proibindo-o mesmo em caso de estupro. O senhor apoia esse tipo de mudança?

PASTOR DA TMI: É evidente que não apoio essas iniciativas dessa bancada evangélica. Quando se fala em legalizar o aborto, não significa estimular ou naturalizar a prática. A criminalização não reduz o número de abortos praticados e leva a uma quantidade enorme de morte de mulheres, especialmente pobres e negras, além de criar um ambiente de culpa e inibição para elas. Legalizar significa, em vez de punir, cuidar. O número de abortos caiu nos países que legalizaram, o que significa que a vida foi mais respeitada e preservada. Essas iniciativas da bancada evangélica são insensíveis, de quem defende mais o dogma do que a dignidade humana.

JULIO SEVERO: Como todo pastor da TMI, Henrique Vieira mente. Antes da legalização do aborto nos Estados Unidos, foram feitos 57 mil abortos em 1967. Depois que o aborto foi legalizado nos EUA em 1973, o número de abortos legais explodiu para mais de 1 milhão. Dizer pois que a legalização do aborto reduz o assassinato de bebês em gestação é uma propaganda socialista mentirosa. Se Vieira lesse a Bíblia, não se engajaria em mentiras nem na defesa de assassinatos. Sua fala sobre aborto é pura notícia falsa. É muita falta de temor a Deus numa desonestidade que custa caro para vidas inocentes. Vieira é pastor batista. É obrigação das lideranças batistas repudiarem totalmente as posturas insanas desse falso pastor de ovelhas e um verdadeiro pastor de bodes.

SILAS MALAFAIA: Nem preciso abrir a Bíblia para discutir isso. Quem define onde começa a vida é a biologia. O início é na concepção. A mulher é o agente passivo, e o bebê o ativo. O aborto é o massacre dos poderosos contra os indefesos. Sou contra qualquer tipo, mesmo depois do estupro. Pior que o trauma de ser estuprado é o assassinato de alguém. Nenhum ser humano é mais humano que o outro.

REVISTA ÉPOCA: Casais gays devem ter direito ao casamento civil?

PASTOR DA TMI: Claro que sim. Defendo a separação entre a Igreja e o Estado. Reconheço plena cidadania para os LGBTs. As pessoas não são menos cidadãs por sua orientação sexual. Devem ter todos os seus direitos resguardados e perante a lei devem ter o casamento como direito. Defendo o casamento civil porque defendo a plena garantia de direitos para a comunidade LGBT. Estamos falando de pessoas de carne e osso, feitas à imagem e semelhança de Deus.

JULIO SEVERO: Quando Deus fez os seres humanos à sua imagem e semelhança, ele deixou bem claro que ele os fez “homem e mulher.” A visão do pastor da TMI é um ser humano falsificado feito à imagem e semelhança do socialismo e das perversões sexuais. Homossexualidade não reflete a imagem de Deus e condena ao inferno, onde são punidos todos os que perverteram a imagem de Deus em suas vidas.

SILAS MALAFAIA: A Constituição fala de união entre homem e mulher. Não tenho nada contra o sexo das pessoas, por mim podem fazer o que quiserem. Há uma mania de querer me ridicularizar de homofóbico, não sou nada disso. Mas tenho direito a ter minha opinião. Acredito que a base da civilização humana é o homem, a mulher e sua prole. São esses laços familiares que tornam a sociedade mais forte. Também sou contra casal de homossexuais criando crianças. Sou psicólogo, sei o que estou dizendo. Vamos ver onde isso tudo vai parar. Ou então, se pode tudo, vamos legalizar homem ter relação com cachorro, oras.

REVISTA ÉPOCA: As escolas devem discutir temas como gênero e orientação sexual?

PASTOR DA TMI: Temos uma sociedade que impõe violência às mulheres e aos LGBTs. O feminicídio e os crimes de ódio contra LGBTs não são casuais. A escola deve educar para a cidadania, para o respeito à dignidade humana e contribuir com uma cultura sem violência. Entendo, portanto, que deveria trabalhar o tema de gênero e diversidade na perspectiva de respeito, igualdade e combate à violência. Erotização, promiscuidade, pornografia e pedofilia são expressões de quem não entende o debate ou, se entende, de forma mal-intencionada manipula as informações com inverdades. Não se trata de nada disso. Eu como cristão não quero ficar em silêncio diante da violência contra mulheres e os LGBTs.

SILAS MALAFAIA: Não. A escola apenas ensina, os pais é que educam. Educação moral na escola? Na-na-ni-na-não. Os esquerdopatas seguem o sociólogo Herbert Marcuse, que prega a conquista da hegemonia por meio da cultura. Que submeter criança a debate sobre ideologia de gênero o quê, vai plantar batata. Esse jogo ideológico é que permeou o debate sobre a Queermuseu (Exposição montada no ano passado em Porto Alegre com obras que exploravam a diversidade de expressão de gênero). A criança não sabe distinguir essas coisas. Não defendemos a censura nesse caso, mas apenas a classificação indicativa.

REVISTA ÉPOCA: É justa a prisão do ex-presidente Lula?

PASTOR DA TMI: Não. Considero que o processo foi indevido e com um certo caráter de perseguição. Não se trata de ser petista, e eu não sou. Do ponto de vista jurídico, não há provas e, do ponto de vista político, fica evidente que há seletividade. Não consigo olhar para esse processo do Lula exclusivamente do ponto de vista jurídico. Houve a articulação de determinados setores, com interesses inescrupulosos, visando criminalizar uma legenda e uma figura política, que é o Lula. Não tem nada a ver com ética na política. Tanto é que grandes corruptos continuam soltos com provas contundentes e até agora não foram devidamente punidos.

SILAS MALAFAIA: Claro que é. Tem de estar cego e ser muito esquerdopata para acreditar que ele é inocente. Lula articulou a maior roubalheira da história deste país. O caso do tríplex é pouco. E os milhões de reais que recebeu de palestras que ninguém nunca viu? Fora as conexões internacionais. Quem emprestou bilhões de reais para governos estrangeiros corruptos e comunistas? E o dinheiro que gastamos com a compra da refinaria de Pasadena, uma porcaria velha e falida? É uma vergonha.

REVISTA ÉPOCA: Riquezas materiais são uma recompensa para a fé?

PASTOR DA TMI: Não. A teologia da prosperidade é diabólica. Serve para explorar o povo e enriquecer lideranças religiosas que não têm compromisso nenhum com o Evangelho. Jesus foi pobre, andou com os pobres e morreu pobre. Se riqueza material for sinal de bênção de Deus, então Jesus não foi abençoado, o que é uma grande contradição. Em vez de denunciar a desigualdade, você culpa o pobre por sua pobreza. Basicamente faz com que dependa da Igreja para ter abundância material. Via de regra essa abundância vem com ofertas. Cria uma lógica de barganha com Deus. Pobreza não é fruto de falta de fé, é fruto da desigualdade e da exploração sobre o povo. Essa deveria ser a denúncia dos evangélicos, porque foi a denúncia de Jesus.

SILAS MALAFAIA: É besteirol dizer para o evangélico que, se ele der oferta, vai se tornar rico. Há diferença entre prosperidade e riqueza. A primeira envolve bem-estar emocional e espiritual. Antigamente nós, evangélicos, éramos esculhambados por causa desse tema. O dízimo é da Bíblia, não é nem dos evangélicos nem dos católicos. Se há alguém roubando esse tipo de oferta dos fiéis, está errado. Vale lembrar: há ladrão e corrupto em todos os setores, inclusive no jornalismo. É um absurdo os esquerdopatas quererem tributar o dízimo. Em nenhum lugar do mundo isso acontece. Na Inglaterra, por exemplo, cada libra que o camarada doa para uma igreja e depois declara, o governo vai e dá 25% do valor para a instituição. Eles entendem o papel social das religiões e que muitas vezes chegamos aonde o Estado não alcança.

REVISTA ÉPOCA: O que você acha de Malafaia?

PASTOR DA TMI: O Malafaia é alguém que destila ódio, que apresenta um discurso vazio de compaixão, amor e sensibilidade humana. É alguém que com suas práticas se aproxima de um fascismo brasileiro contemporâneo.

REVISTA ÉPOCA: O que você acha de Henrique Vieira?

SILAS MALAFAIA: Acho ele um pobre coitado e dissimulado. Integrante de um partido, o PSOL, que, na hora da eleição, nega o que prega. Estou sendo processado pelo Marcelo Freixo por dizer que ele defende a liberação das drogas. E não é verdade? Agora, até o voto evangélico eles querem. Estão filiando pastores para confundir o povo. Não adianta, vamos largar o aço em cima.

Com informações da revista Época.\

Fonte: Guia-me

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