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“Eles precisam reinventá-la”: Fãs de Margaret Sanger trabalham para limpar seu passado racista

“Eles precisam reinventá-la”: Fãs de Margaret Sanger trabalham para limpar seu passado racista
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Charlene Aaron

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Como fundadora da Liga Americana de Controle de Natalidade, que mais tarde se tornou a Federação de Planejamento Familiar, Margaret Sanger foi sem dúvida uma figura controversa, com opiniões perturbadoras sobre eugenia, raça e controle populacional.

“Aos olhos de alguns, Margaret Sanger tem sido uma heroína,” disse o âncora Mike Wallace em uma entrevista de 1969 com Margaret. “Aos olhos dos outros, ela tem sido uma força destrutiva.”Alguns argumentam que ela queria exterminar a raça negra, enquanto outros estão tentando apagar essa parte do passado dela.

Em suas próprias palavras, Margaret lutava por uma sociedade que limitasse os nascimentos daqueles que ela considerava indignos de ter filhos.

“Eu acho que o maior pecado do mundo é trazer crianças para o mundo que têm doenças de seus pais, que não têm chance no mundo de serem seres humanos úteis; delinqüentes, presos, todo tipo de coisa, apenas marcados quando eles nascem,” disse Margaret a Wallace.

Em 1916, Margaret abriu a primeira clínica de controle de natalidade dos EUA. E como membro da Sociedade Americana de Eugenia, ela defendia a melhoria da “composição genética dos seres humanos através da reprodução controlada de diferentes raças e classes.”

Ela costumava escrever sobre o assunto na revista que ela fundou, chamada The Birth Control Review (Análise do Controle da Natalidade).

Crenças de Margaret Sanger sobre raça e eugenia expostas

Em 1919, em um artigo chamado “Controle de natalidade e melhoramento racial,” ela escreveu: “Pessoalmente, acredito na esterilização dos indivíduos de mente fraca, insanos e que tenham sifilis.”

E em 1921, em um artigo chamado “O Valor Eugênico da Propaganda do Controle da Natalidade,” ela disse: “O problema mais urgente hoje é como limitar e desencorajar a fertilidade excessiva dos deficientes mentais e físicos.”

Muitos apontam para uma entrevista do jornal New York Times de 1923 como prova dos motivos racistas e eugênicos de Margaret, nos quais ela se referia a alguns grupos de pessoas como “ervas daninhas humanas.”

“O controle da natalidade não é uma contracepção praticada indiscriminadamente e sem pensar,” disse ela no artigo. “Significa a liberação e o cultivo dos melhores elementos raciais em nossa sociedade, e a supressão, eliminação e extirpação [destruição] gradual eventual de populações defeituosas — aquelas ervas daninhas humanas que ameaçam o desabrochar das melhores flores da civilização americana.”

Hayden Ludwig, pesquisador investigador do Centro de Pesquisa Capital, estudou extensivamente a vida e os escritos de Margaret.

“Ela falou sobre a necessidade de melhorar a raça através do controle dessas ervas daninhas, pessoas basicamente indesejáveis,” disse Ludwig ao noticiário da Rede de Televisão Cristã dos EUA.

Cantando os elogios de Margaret e ignorando seu histórico

Em 1939, depois de abrir outra clínica no Harlem, a ativista de controle de natalidade lançou o Projeto Negro, uma iniciativa apoiada por líderes negros como o ativista de direitos civis W.E.B Dubois.

Os críticos afirmam que o programa usou a pretensão de melhorar a saúde e o planejamento familiar para negros pobres no Sul dos EUA como uma tentativa de limitar a raça negra.

Ludwig diz que alguns da esquerda lidam com o passado de Margaret e como interpretar seu legado.

“Eles sabem que quando ela escreve sobre ervas daninhas, eles sabem que é repulsivo,” explicou Ludwig. “Eles sabem que é nojento. A esquerda nunca abandonará Margaret Sanger porque ela é a base de muitas de suas opiniões,” continuou ele.

Certa vez, Margaret compartilhou sua visão de uma raça preferida em um ramo feminino da Ku Klux Klan, escrevendo na página 366 de sua autobiografia: “Sempre, para mim, qualquer grupo incitado era um bom grupo.”

Apesar dessas opiniões, os esquerdistas elogiam o trabalho de Margaret enquanto ignoram seu histórico.

Hillary Clinton: “Estou realmente maravilhada com ela”

Em 2009, Hillary Clinton recebeu o prêmio Margaret Sanger da Federação de Planejamento Familiar. Durante um discurso de aceitação, ela elogiou a fundadora dessa organização.

“Admiro enormemente Margaret Sanger, sua coragem, sua tenacidade, sua visão,” disse Hillary. “Estou realmente maravilhada com ela,” continuou ela.

Ryan Bomberger, fundador da organização pró-vida Radiance Foundation, diz que os defensores do aborto estão trabalhando para limpar o passado de Margaret e o que ela defendia.

“Eles precisam reinventá-la toda vez que falam sobre ela para justificar sua celebração,” explicou Bomberger.

Especialistas da indústria do aborto “treinados” para fazer vista grossa às opiniões racistas de Margaret

A ex-diretora da Federação de Planejamento Familiar, Abby Johnson, disse que os profissionais da indústria do aborto são treinados para fazer vista grossa às opiniões racistas de Margaret.

“Eles davam respostas como: ‘Olha, quero dizer, sim, Margaret Sanger era racista, mas todo mundo era racista naquela época.’ “Você aceita porque ela é sua heroína e ela tem que ser sua heroína e você não pode questionar a Federação de Planejamento Familiar,” disse Abby.

Em 1997, Steven Mosher, do Instituto de Pesquisa Populacional, escreveu sobre a campanha para dar uma nova embalagem para Margaret Sanger em um artigo no Wall Street Journal.

“A razão pela qual chamo de nova embalagem para Margaret Sanger é porque depois que o regime nazista destruiu a legitimidade da eugenia para sempre, eles voltaram e disseram: ‘Oh, ela foi apenas uma das primeiras feministas. Ela foi apenas uma das primeiras defensoras do planejamento familiar,’” disse Mosher.

Ele continuou dizendo: “Não, ela não era. Não, ela apoiava testes de QI para as pessoas. Ela era a favor do uso desses testes para decidir quem deveria ser esterilizado e quem deveria ter filhos.”

Em uma resposta, intitulada “A demonização de Margaret Sanger,” Alexander Sanger, seu neto e presidente da Federação de Planejamento Familiar na época, considerou o editorial de Mosher injusto. No mesmo artigo, Esther Katz, diretora do Projeto Margaret Sanger Papers da Universidade de Nova Iorque, alegou evidências reveladoras: “…Margaret não racionalizou seu apoio ao controle da natalidade por motivos racistas, que ela nunca defendeu políticas genocidas voltadas para raças, etnias ou grupos religiosos, e que ela, aliás, acreditava que o acesso ao controle de natalidade beneficiaria, não eliminaria populações minoritárias.”

A Dra. Esther recusou nosso pedido de entrevista, escrevendo: “Nosso objetivo sempre foi oferecer acesso completo, preciso e acessível a todo o volume do que ela escreveu… acredito que suas palavras e ações, representadas com precisão, falam por si.”

Em 1942, a Liga Americana de Controle de Natalidade de Margaret Sanger tornou-se a Federação de Planejamento Familiar, que mudou para cumprir os objetivos de sua fundadora, auxiliados grandemente pela decisão da Suprema Corte dos EUA em Roe versus Wade, [que legalizou o aborto desde concepção até o dia do parto em 1973].

“Sob o véu do engano e da mentira, mais de 60 milhões de bebês não nasceram porque foram abortados legalmente desde 1973,” disse Alveda King, sobrinha do Dr. Martin Luther King Jr. “Um terço dessa população pertencia à comunidade negra americana.”

É um número assustador e revelador, considerando que os negros representam apenas 13% da população dos EUA.

Dan Gainor, do Centro de Pesquisa da Mídia, diz que a verdadeira missão de Margaret permanece viva e bem em toda a indústria atual do aborto.

“Basta olhar para os mapas, ver onde estão as clínicas de aborto: elas estão perto de lugares onde as pessoas são marginalizadas, as pessoas são pobres, as pessoas são uma minoria e esse é o seu mercado-alvo,” disse Gainor.

Por causa de aliados na mídia e nos meios acadêmicos, Gainor também aponta como o discurso de conservadores e outros sobre o passado de Margaret, as práticas da Federação de Planejamento Familiar e o aborto são frequentemente classificados como discurso de ódio.

Ele disse: “Não há nada tão próximo a um sacramento na mídia quanto o aborto. É uma escritura sagrada que o aborto é protegido. E qualquer um que se oponha a isso, qualquer organização, qualquer empresa, qualquer pessoa, a mídia cai em cima como um enxame.”

E o mesmo acontece com plataformas de mídia social como o Facebook e o Twitter.

“A nova diretoria de supervisão do Facebook — e isso é realmente preocupante — tem quatro co-presidentes,” explicou Gainor. “Eles serão a diretoria de apelação de conteúdo. Um dos quatro membros da diretoria de supervisão está na diretoria de uma organização pró-aborto. Não há nenhum representante pró-vida ali.”

Os conservadores dizem que também é um problema que existe nas universidades dos EUA

“Lembro que na Universidade de Harvard, riam quando eu falava sobre a história da eugenia e diziam que isso não importa,” disse Bomberger. “A Federação de Planejamento Familiar não é como era nos dias de Margaret Sanger.”

Aqueles que se opõem às opiniões dela dizem que isso não é verdade e têm o compromisso de expor o passado dela para as gerações futuras.

“Infelizmente, eles foram muito eficazes em remodelar quem é Margaret Sanger. Mas continuamos falando a verdade. É por isso que somos uma pedra no sapato deles,” disse Bomberger.

Fonte: www.juliosevero.com

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