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Direitos, sim; mas e a responsabilidade?

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A empresa cinematográfica Twentieth-Century Fox fez um filme em 1955 intitulado “A Man Called Peter” (Um Homem Chamado Peter), sobre a vida do capelão do Senado dos EUA, Peter Marshall, nascido em 27 de maio de 1902.

Aos 25 anos, Peter Marshall emigrou da Escócia, chegando à Ilha Ellis, em Nova Iorque, em 1927. Membros de sua turma de Escola Dominical pagaram sua viagem para o seminário em Atlanta, onde ele se formou em 1931.

O Rev. Peter Marshall pastoreava uma pequena igreja em Covington, na Geórgia, então pregava na Igreja Presbiteriana de Westminster, em Atlanta. Lá ele conheceu Catherine Wood, aluna da Faculdade Agnes Scott, e eles se casaram. O livro de Catherine Marshall sobre a vida de Peter, “A Man Called Peter” (Um Homem Chamado Peter), foi transformado no filme. Seu romance, “Christy,” foi transformado em uma série de televisão da CBS.

Em 1937, aos 35 anos, Peter Marshall tornou-se pastor da prestigiada Igreja Presbiteriana de New York Avenue, em Washington, D.C., cujos pastores falaram com presidentes, membros do gabinete e juízes do Suprema Tribunal. O Rev. Peter Marshall tornou-se cidadão dos EUA em 1938. Ele foi convidado para pregar o Sermão de Natal para o Presidente Franklin D. Roosevelt e sua família. Depois que a Segunda Guerra Mundial terminou e quando a Guerra da Coréia começou, o Senado americano nomeou Peter Marshall como seu Capelão em 4 de janeiro de 1947.

Peter Marshall orou:

“Ó Senhor nosso Deus, mesmo neste momento em que entramos desajeitados em Tua presença em oração, somos assombrados por memórias de deveres não cumpridos, direções desobedecidas e convites ignorados. Oportunidades de sermos gentis bateram à porta do nosso coração e fomos embora chorando.”

Em 22 de maio de 1947, durante o 80º Congresso, o capelão do Senado dos Estados Unidos, Peter Marshall, fez a oração:

“Deus de nossos pais dá a nós, teus servos, uma verdadeira valorização de nossa herança, de grandes homens e grandes feitos no passado, mas não permitas que sejamos intimidados pelos sentimentos de nossas próprias insuficiências para esta hora atribulada. Faz-nos lembrar que o Deus que eles adoraram, e mediante cuja ajuda eles lançaram as bases da nossa Nação, ainda é capaz de nos ajudar a manter o que eles legaram e dar-lhe significado.”

Em 3 de julho de 1947, na véspera do Dia da Independência, o capelão do Senado dos Estados Unidos, Peter Marshall, orou:

“Deus de nossos Pais, cuja mão todo-poderosa fez e preservou nossa Nação, concede que nosso povo entenda o que eles celebrarão amanhã. Que eles se lembrem de quão amargamente a nossa liberdade foi ganha, o pagamento que foi feito por ela, as parcelas que foram feitas desde que esta República nasceu, e o preço que deve ser pago pela nossa liberdade…”

Peter Marshall continuou:

“Que a liberdade seja vista não como o direito de fazer o que quisermos, mas como a oportunidade de fazer o que é certo. Que se entenda que nossa liberdade está sob Deus e não pode ser encontrada em nenhum outro lugar. Que nossa fé seja algo que não seja meramente gravado em nossas moedas, mas expresso em nossas vidas. Vamos, como nação, não ter medo de defendermos sozinhos os direitos dos homens, já que nascemos assim, como a única nação na terra que veio a existir ‘para a glória de Deus e o avanço da fé cristã…’”

Peter Marshall concluiu:

“Sabemos que seremos fiéis ao sonho dos Peregrinos [fundadores evangélicos dos EUA] quando formos fiéis ao Deus que eles adoraram. Na medida em que a América honrar a Ti, Tu abençoarás a América, e a manterá fiel como Tu a mantiveste livre, e a farás boa como Tu a enriqueceste. Amém.”

Peter Marshall afirmou:

“O mundo tem mulheres suficientes que são populares. Precisa de mais mulheres que sejam puras. Precisamos de mulheres e também de homens que prefiram ser moralmente corretos em vez de socialmente corretos.”

Peter Marshall morreu de ataque cardíaco em 1949 aos 46 anos. Apenas seis meses antes de morrer, em 11 de junho de 1948, o capelão do Senado dos Estados Unidos Peter Marshall abriu o Congresso com a oração:

“Ajude-nos, nosso Pai, a mostrar às outras nações uma América digna de se imitar… a América que ama a honestidade, os negócios honestos, a conversa franca, a liberdade real e a fé em Deus.”

Durante a colocação da pedra fundamental da Igreja Presbiteriana da Avenida New York, em 3 de abril de 1951, o Presidente Harry S. Truman afirmou:

“A Igreja Presbiteriana da New York Avenue desempenhou um papel importante na história de Washington. Por quase 150 anos, uma congregação presbiteriana tem adorado neste local ou perto dele. Durante todo esse período, essa igreja pregou a mensagem cristã nessa movimentada capital.”

Na cerimônia da colocação da pedra fundamental, o jovem filho do Rev. Peter Marshall, Peter John Marshall, deu ao Presidente Truman um Novo Testamento, ao que o Presidente respondeu: “Muito obrigado por este Testamento. Agradeço muito por tê-lo. E tudo que posso lhe dizer é que espero que você cresça para ser um homem tão bom quanto seu pai.”

O filho, Peter John Marshall, cresceu e se tornou um autor de livros best-sellers, que, junto com o coautor David Manuel, escreveu livros populares narrando a Mão Providencial de Deus na expansão da liberdade no início da história americana, como: “The Light and the Glory”; “From Sea to Shining Sea”; e “Sounding Forth The Trumpet.”

Em 13 de janeiro de 1947, o capelão do Senado dos Estados Unidos, Peter Marshall, declarou:

“A escolha diante de nós é clara: Cristo ou caos, convicção ou compromisso, disciplina ou desintegração. Estou bastante cansado de ouvir sobre nossos direitos… Chegou a hora de ouvir sobre responsabilidades… O futuro da América depende de ela aceitar e demonstrar o governo de Deus.”

Fonte: Julio Severo

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