Julio Severo
A televisão estatal da Dinamarca lançou uma série animada para crianças de 4 a 8 anos sobre John Dillermand, o homem com o pênis mais longo do mundo que pode realizar operações de resgate, gravar murais, hastear uma bandeira e até roubar sorvete de crianças — tudo isso com seu pênis.
O nome Dillermand carrega o significado do programa. “Diller” é uma gíria dinamarquesa para pênis e “mand” é a palavra dinamarquesa para homem. Assim, Dillermand significa literalmente “homem-pênis.”
Sem surpresa, a série provocou críticas.
Feministas reclamaram que celebrar o órgão sexual masculino, e não o feminino, perpetua a desigualdade de “gênero.” A apresentadora de TV Sofie Linde Christian Groes, professora adjunta e pesquisadora de gênero na Universidade Roskilde, disse:
“Esse programa está perpetuando a ideia padrão de uma sociedade patriarcal e normalizando a ‘cultura do vestiário’… que tem sido usada para desculpar muitos maus comportamentos dos homens. Foi feito para ser engraçado — por isso é visto como inofensivo. Mas não é. E estamos ensinando isso aos nossos filhos.”
Erla Heinesen Højsted, psicóloga clínica que trabalha com famílias e crianças, acha que é saudável mostrar um pênis grande para as crianças. Ela disse:
“John Dillermand fala com as crianças e compartilha sua maneira de pensar — e as crianças acham órgãos sexuais engraçados. O programa retrata um homem impulsivo e nem sempre sob controle, que comete erros — como as crianças cometem, mas, o que é crucial, Dillermand sempre acerta.”
A DR, a TV estatal dinamarquesa, tem uma reputação de ultrapassar limites — especialmente para as crianças. Outro sucesso infantil da TV na Dinamarca é Onkel Reje, uma figura popular que fala palavrões, fuma cachimbo e evita banhos. Um personagem de Gepetto News revelou seu amor pelo comportamento travesti. E o Ultra Smider Tøjet (Ultra Desnudamento) causou indignação em 2020 por apresentar a crianças de 11 a 13 anos um painel de adultos nus, mas a psicóloga Højsted disse que as críticas a tais perversões sexuais para crianças eram injustificadas.
A DR respondeu às últimas críticas dizendo que poderia facilmente ter feito um programa “sobre uma mulher sem controle sobre sua vagina” e que o mais importante era que as crianças gostavam de John Dillermand.
O que é chocante é que se os produtores desse programa infantil de TV estatal tivessem apresentado o casamento como o único valor saudável para a sexualidade humana, feministas e ativistas de gênero reagiriam com indignação. Apresentar o casamento como apenas entre homem e mulher e a sexualidade discreta sob uma luz positiva seria “ofensivo” para mentes esquerdistas.
Mais chocante é que a Dinamarca é uma nação protestante. Mais de 75 por cento da Dinamarca são luteranos.
O luteranismo na Dinamarca é decadente, cheio de socialismo e hostil à renovação carismática, embora o próprio Lutero não tivesse tal hostilidade aos dons sobrenaturais do Espírito Santo. Os luteranos mais conservadores hoje são luteranos carismáticos.
Movida pelo socialismo, a Igreja Luterana dinamarquesa critica a desigualdade de gênero e os cristãos carismáticos conservadores. Religiosidade sem vida se alia à decadência humana e ataca os cristãos cheios do Espírito Santo.
Se o luteranismo dinamarquês abraçasse a renovação carismática, eles não estariam abraçando o paganismo da imoralidade flagrante como valor positivo para as crianças.
Com informações do The Guardian.
Fonte: www.juliosevero.com
Divulgação: Eis-me Aqui!