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Crocodilos neocons do pântano querem que Trump continue a guerra de Obama na Síria

Crocodilos neocons do pântano querem que Trump continue a guerra de Obama na Síria
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Julio Severo

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Em 3 de abril, o presidente americano Donald Trump disse acerca da presença militar americana na Síria: “Quero sair, quero trazer nossas tropas para casa, quero iniciar a reconstrução de nossa nação.”

“A Arábia Saudita está muito interessada em nossa decisão,” Trump comentou. “Eu disse, ‘Olha, se vocês [sauditas] querem que os EUA fiquem, talvez vocês tenham de pagar.’”

A decisão de Trump foi clara e pública: Ele queria retirar as tropas americanas da Síria e só as manteria ali se a Arábia Saudita bancasse todas as despesas.

Contudo, já no domingo ele mudou de ideia. Depois de um alegado ataque de gás do governo sírio contra civis sírios em 7 de abril (convenientemente, só quatro dias depois da decisão de Trump), Trump decidiu que era hora de ir à guerra contra a Síria.

Trump parece ignorar as “conveniências” do ataque de gás e a possibilidade de que os muçulmanos sauditas e os rebeldes islâmicos o orquestraram.

John McCain e Lindsey Graham, os dois principais neocons no Congresso dos EUA, se regozijaram com uma guerra possível na Síria.

Em 2016, McCain e Graham se opuseram a Trump, que como candidato fez campanha contra pressões para adotar uma política de confrontação de Guerra Fria com a Rússia e uma guerra americana com a Síria.

Enfim, Trump adotou as pressões dos neocons?

Existe um padrão de intervenções militares americanas em outras nações. Primeiro, há um ataque alegado de um governo contra seu próprio povo, e os EUA intervêm para “ajudar” o povo e trazer “democracia.” Só quatro dias depois que Trump disse que queria remover as tropas americanas da Síria, alegadamente o governo sírio, que vem lutando muito contra o ISIS e os rebeldes islâmicos apoiados por Obama durante 7 longos anos, fez um ataque de gás — apenas para que Trump continue a guerra de Obama na Síria!

A guerra civil síria foi provocada por Obama, junto com a Arábia Saudita. Ambos fundaram e armaram o ISIS, a maior máquina moderna de genocídio de cristãos.

O próprio Trump disse em 2016 que “Obama é o fundador do ISIS.”

Então como é que Trump queria em 3 de abril a Arábia Saudita, o maior parceiro de Obama no genocídio de cristãos sírios, sustentando tropas americanas na Síria? Para continuar na Síria o que Obama começou? Onde quer que a Síria tenha lutado contra o ISIS, ele foi destruído. Onde quer que os EUA e seus aliados sauditas tenham lutado contra o ISIS na Síria, o ISIS foi liberto.

Crocodilos neocons do pântano querem que Trump continue a guerra de Obama na Síria

A obrigação de Trump era tirar imediatamente da Síria todas as tropas americanas, pedir perdão à Síria pelos crimes de Obama e indenizar a Síria por todos os crimes de Obama cometidos no nome do governo dos EUA.

É uma tremenda vergonha que depois de seus discursos anti-islâmicos de 2016 Trump continue tratando, como já fazia Obama, a Arábia Saudita como aliada, se esquecendo de que o maior atentado terrorista contra os EUA foi cometido por muçulmanos sauditas.

Obama não tinha a mínima vergonha na cara para manter parceria com os ditadores sauditas. Desgraçadamente, Trump tem dado continuidade à falta de vergonha de Obama.

A carnificina de sírios cristãos começou com Obama para atender aos interesses de muçulmanos sauditas. Os EUA estão há décadas a serviço da Arábia Saudita. Os EUA precisam urgentemente proteger suas próprias fronteiras, mas estão ocupados demais protegendo os interesses e as fronteiras sauditas. Como isso é vergonhoso, meu Deus!

Bush e Obama eram marionetes dos neocons. Agora é a vez de Trump.

Trump havia prometido em 2016 drenar o pântano. Agora os crocodilos neocons drenaram todo vestígio nele de oposição às ambições e ao império dos neocons.

Então se Obama fez pouco para agradar aos neocons na Síria — ainda que milhares de cristãos foram massacrados pelo ISIS apoiado pelos sauditas —, Trump vai fazer muito mais para agradar aos neocons, que estavam desgostosos com ele em 2016, mas que agora o amam?

Na segunda-feira (9 de abril), um proeminente líder evangélico dos EUA publicou um post de Facebook condenando o ataque de gás na Síria e pedindo orações pelas tropas americanas na Síria. Eu lhe respondi:

“Você deveria apontar que não é a primeira vez que os EUA usam um alegado ataque para fazer uma intervenção militar. Aliás, Trump abundantemente condenou Obama por intervir na Síria. Trump disse que Obama criou o ISIS. Milhares de cristãos foram massacrados pelo ISIS por causa da intromissão militar de Obama na Síria. E as tropas americanas, desde Obama, estão ilegalmente na Síria. Elas precisam partir! O ataque químico provavelmente foi feito pela CIA e os rebeldes islâmicos de Obama. Você certamente sabe disso! Não deixe a honra de conhecer Trump cegá-lo para os crimes de Obama agora apoiados por Trump. Seja uma voz profética que não tem medo de perder oportunidades de se encontrar com Trump. Abra a boca! A Madre Teresa falou contra o aborto na presença do presidente Bill Clinton e ela nunca mais teve uma oportunidade de se encontrar com ele. Não fique com medo! Trump precisa ser confrontado por um testemunho corajoso! Sim, estou orando. Estou orando para que Deus impeça a intromissão militar, sob Obama e sob Trump, que acaba resultando em carnificina de cristãos. O governo dos EUA está sob controle neocon. Que Jesus Cristo quebre essa fortaleza demoníaca no governo dos EUA!”

“Se por seu convite nós cristãos temos de orar pelo alegado bem-estar das tropas americanas ilegalmente na Síria que estão usando violência ilegal na Síria, uma pergunta moral: nós cristãos devemos orar pelo alegado bem-estar de imigrantes ilegais que estão envolvidos em violência ilegal nos EUA?”

É um argumento muito duro, mas é um argumento. As tropas americanas na Síria não estão guardando as fronteiras dos EUA. Estão guardando os interesses sauditas. Não estão protegendo o patriotismo e o nacionalismo dos EUA. Estão protegendo e avançando a versão saudita do terrorismo islâmico.

Meu amigo William J. Murray, que vem trabalhando muito para ajudar cristãos perseguidos na Síria e Iraque, disse que os EUA têm 800 bases militares espalhadas no mundo inteiro. Entretanto, os EUA não conseguem guardar suas próprias fronteiras. Isso não faz sentido. Uma nação guarda suas próprias fronteiras. Um império mantém bases no mundo inteiro. O governo dos EUA não está se comportando como nação; está se comportando como um império que não se importa com as fronteiras dos EUA, pois sua única preocupação é mobilizar e usar tropas americanas para guerras não patrióticas intermináveis nas fronteiras de outras nações.

Pelo fato de que Bush era evangélico pró-vida, eu o apoiei mesmo na Guerra do Iraque, porque eu achava que se toda a Esquerda o atacava em todos os assuntos, eu tinha a responsabilidade de apoiá-lo em todos os assuntos. Mas depois de ver a carnificina de cristãos no rastro da Guerra de Bush contra o Iraque, a qual foi também condenada por Trump, aprendi que ainda que um presidente americano seja um evangélico pró-vida, ele não deveria ser apoiado quando ele se submete aos neocons e suas guerras.

Que os evangélicos conservadores americanos façam por Trump o que eles nunca fizeram por Bush: confrontá-lo sobre guerras que avançam a agenda dos neocons e provocam derramamento de sangue de cristãos.

Fonte: Julio Severo

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