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Americanos judeus são agora a face da resistência contra Trump

Americanos judeus são agora a face da resistência contra Trump
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79% dos eleitores judeus americanos escolheram os democratas, apenas 17% apoiaram os republicanos. Quase 10% a menos em dois curtos anos agitados.

Michael Wilner

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Comentário de Julio Severo: De acordo com a reportagem do jornal israelense Jerusalem Post, traduzida e disponibilizada por mim abaixo, quase 80 por cento dos judeus americanos votam no Partido Democrático, que é tão socialista quanto o Partido dos Trabalhadores no Brasil, como “uma resposta direta ao alinhamento republicano com os eleitores evangélicos que são hostis aos judeus e seus valores” socialistas, inclusive o direito da mulher de abortar e o desarmamento da população civil. Pobres judeus americanos! Os evangélicos são os maiores apoiadores de Israel, mas os judeus americanos amam tanto o socialismo que preferem combater tudo o que é contra o socialismo. Eis a reportagem:

WASHINGTON, EUA. — Eles planejam realizar audiências sobre a política externa dele, liderar inspeções em seu governo, intimar seus assessores mais próximos, investigar sua família e concorrer contra ele em 2020.

Em grande número, os judeus americanos estão se tornando a face de uma resistência democrata contra o presidente dos EUA, Donald Trump, assumindo postos vitais na presidência na Câmara dos Deputados e preparando campanhas para chegar à Casa Branca.

Eles estão votando contra Trump em números recordes. Em meio às eleições de terça-feira, 79% dos eleitores judeus escolheram os democratas, de acordo com pesquisas conduzidas pelo Centro de Pesquisa Pew e pela CNN. Apenas 17% apoiaram os republicanos — uma queda de quase 10% em dois anos curtos e agitados.

E eles estão sendo eleitos. Em todo o país, 28 judeus americanos foram eleitos ou reeleitos para a Câmara — apenas dois dos quais são republicanos — e nove para o Senado, quase representando um recorde judaico no Congresso dos EUA. A única vaga que os democratas pegaram dos republicanos para o Senado foi em Nevada, e quem tomou a vaga foi Jacky Rosen, ex-presidente de sua sinagoga.

O que, no mínimo, o judaísmo deles tem a ver com a política deles? Estatísticas sugerem bastante. A maioria dos judeus americanos tem votado em candidatos e causas progressistas desde pelo menos 1984, quando se iniciaram os registros dos padrões eleitorais judaicos, e quando de cada 10 membros da comunidade judaica, cerca de 7 começaram a votar no Partido Democrático — uma resposta direta ao alinhamento republicano com os eleitores evangélicos que apareceram na época hostis aos judeus e seus valores pluralistas.

Esses mesmos fatores políticos que levaram os judeus americanos à esquerda na década de 1980 estão fazendo isso com força renovada, mais de três décadas depois. O eleitorado judeu equivale a uma coalizão livre, e além disso diversa, diretamente oposta às políticas hostis às proteções das minorias, bem-estar social e justiça igualitária.

Para os judeus americanos, Trump parece uma ameaça a esses valores hoje.

“Eu gostaria de pensar hoje que o fato de os candidatos serem judeus é menos importante do que se eles representam valores judaicos — o direito da mulher de abortar, apoio a Israel, desarmamento da população civil. Isso é o que é realmente importante,” Halie Soifer, a recém-nomeada diretora executiva do Conselho Democrático Judaico dos EUA, disse ao The Jerusalem Post neste outono.

“Mas a meta real é derrotar Donald Trump,” acrescentou Soifer.

Fonte: Guia-me

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