Joshua Cullen
De acordo com um estudo da Universidade de Harvard, é impossível deter a islamização de um país quando a população muçulmana atinge 16% da população total. Isso é o que a especialista em islamismo, Nikoletta Incze, disse em 22 de junho, na televisão pública húngara.
Incze é pesquisadora do Centro para o Estudo do Islamismo Político, uma fundação do crítico americano do islamismo, Bill Warner, que atua em vários países.
A entrevista com a especialista do islamismo foi transmitida como parte de uma reportagem de uma revista que foca na propagação do islamismo na Europa e traz o título de “Avanço Islâmico — Já Há 44 Milhões de Adeptos na Europa.”
No início da conversa, Nikoletta Incze ressalta que muitos países hoje islâmicos eram originalmente cristãos, como a Turquia, o Egito e a Síria.
Em outros países, o islamismo suplantou a religião anterior: o Paquistão era hindu, o Afeganistão era budista, o Irã era dominado pelo zoroastrismo.
Maomé e seus sucessores subjugaram esses países militarmente e os islamizaram. A islamização foi um processo que levou séculos. Surge a questão de quando foi decidido que o islamismo prevaleceria nesses países.
Nikoletta Incze cita um estudo da Universidade de Harvard. Segundo ela, a islamização de um país já é inevitável, quando a proporção de muçulmanos na população é de cerca de 16%. Levará mais 100 a 150 anos até que a islamização esteja completa.
Nikoletta Incze vê uma islamização da Europa atualmente. No entanto, há uma grande diferença com a expansão islâmica na Idade Média: naquela época, a Europa teria feito resistência.
Hoje, os muçulmanos são tratados com tolerância e aceitação. O islamismo é tratado como uma religião em pé de igualdade, ignorando a ideologia política.
Fonte: Julio Severo