Por Flávio Ezaledo
O Assunto que estamos desenvolvendo nestas últimas duas matérias tem a ver com o Pecado Escravizador (como exemplo, estamos usando o caso de um convertido que continua escravizado pelo pecado do fumo) que muitas vezes é erroneamente chamado de vício.
Na matéria anterior à última, nós aprendemos como ENTENDER O PROBLEMA DO PECADO ESCRAVIZADOR PELO PONTO DE VISTA DE DEUS ou seja, entendendo porque o fumo é um pecado escravizador. O resultado de hábitos escravizadores é pecado e não vício.
Quando o aconselhado é ensinado que o problema que ele tem não é um vício e sim pecado, ele ganha a ESPERANÇA BÍBLICA para resolver o seu problema, pois, ele passa a ter a visão correta que Cristo já resolveu o problema de todos os seus pecados, inclusive o fumo, quando Ele deu a sua vida na Cruz em favor dos pecadores.
A visão correta do problema pelo Ponto de Vista de Deus leva à Esperança Bíblica, assunto que o meu pastor de jovens definiu muito bem na última matéria.
Nesta matéria quero falar sobre um fato que comumente ocorre nas sessões de aconselhamento a partir do momento em que o aconselhado tem a visão correta do seu problema e ganhando a Esperança Bíblica, reluta em praticar as preciosas promessas que a Palavra de Deus lhe fornece para ser vitorioso sobre o seu pecado escravizador.
O aconselhado precisa ser ensinado de que TUDO O QUE DEUS NOS ORDENA A FAZER, ELE TAMBÉM NOS DÁ A FORÇA E O PODER PARA REALIZAR.
Quando o aconselhado retorna após a sessão em que ele ganhou a esperança bíblica e ser ensinado a confiar nas preciosas promessas como a de I Coríntios 10:13, e eu lhe pergunto:
Conselheiro: “Você foi vitorioso sobre o seu problema?”
Aconselhado: “Não”.
Conselheiro: “Você memorizou I Coríntios 10:13?”
Aconselhado: “Sim… mas, eu não consigo vencer o meu problema.
Você percebe onde está o foco do aconselhado? Ele ainda está voltado para o seu “Eu” baseando nas suas próprias forças para lutar contra o seu problema. Ele precisa tirar o foco de si mesmo e focalizar na toda Suficiente Palavra de Deus de uma maneira prática. O conselheiro deve lhe perguntar:
Conselheiro: “Você consegue ou não quer?”
Aconselhado: (Despertando para a realidade) “Bem, claro que eu quero mas…”
Conselheiro: “O que Deus diz em I Coríntios 10:13?”
Aconselhado: “Que não há tentação que eu não possa suportar.”
Conselheiro: “O que mais o verso lhe ensina?”
Aconselhado: “Que Deus é fiel e não permitirá que eu seja tentado além das minhas forças… é… mais quando vejo eu já fumei de novo”
Conselheiro: “A promessa está baseada em qual atributo de Deus?”
Aconselhado: “Na Fidelidade de Deus.”
Conselheiro: “Deus pode mentir?”
Aconselhado: “Claro que não!!!”
Conselheiro: “Quem está mentindo então?”
Aconselhado: “Bem… eu acho que… sou eu.” – “Mas por que eu não venço o meu problema?”
Conselheiro: “Antes de responder a sua pergunta, me diga: o que mais I Coríntios 10:13 lhe ensina?”
Aconselhado: “Que Deus me proverá livramento de sorte que eu posso suportar.”
Conselheiro: “Qual o tamanho de um cigarro?”
Aconselhado: “Uns dez ou quinze centímetros”
Conselheiro: “ Um toquinho de dez ou quinze centímetros consegue vencer uma pessoa do seu tamanho?”
Aconselhado: (meio sem graça ele responde) “É…o que parece estar acontecendo.”
Conselheiro: Deus não promete na Sua Palavra que lhe dará livramento?
Aconselhado: “Sim”
Conselheiro: “Lembre-se de que Deus está prometendo a vitória sobre o pecado e não da situação”
Aconselhado: “Como assim?”
Conselheiro: “Toda situação que leva você praticar o seu pecado escravizador, por exemplo: Manter consigo o maço de cigarro, estar perto de alguém que está fumando, nutrindo o desejo de fumar, entre outros, é de sua responsabilidade fugir delas, pois, você pode ser tentado por estas situações.
Neste momento normalmente eu interrompo o processo da APLICAÇÃO da promessa para fazê-lo entender a IMPORTÂNCIA DE SE CRER na Palavra de Deus de uma maneira PRÁTICA e não apenas por repetir mecanicamente o que ela diz.
Um texto que eu uso é Marcos 3: 1 – 6 mas, este assunto será discutido no próximo número. A Deus seja Toda Glória.
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