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Vale do Silício: Cresce número de igrejas na área menos religiosa dos EUA

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O Vale do Silício, na Califórnia (Estados Unidos), é conhecido pela quantidade de empresas de tecnologia, mas assim como essas companhias há outro tipo de empreendimento se instalando na

O Vale do Silício, na Califórnia (Estados Unidos), é conhecido pela quantidade de empresas de tecnologia, mas assim como essas companhias há outro tipo de empreendimento se instalando na região: igrejas e templos religiosos.

O fato chama atenção por ser uma região conhecida por seu agnosticismo. As cidades próximas San Francisco, Oakland e San José são conhecidas por terem os menores números de pessoas que frequentam igrejas em todo o país.

Agora as novas igrejas que estão se instalando prometem mudar esta realidade da região composta pelas cidades de San Francisco (parte sul), Palo Alto, Mountain View, Sunnyvale e San José.

Para Austin Walterman, 25 anos, funcionário de uma empresa de vídeo games há uma razão para o crescimento de templos religiosos na região: sucesso e dinheiro não preenche o vazio da alma.

“Muita gente vem para cá e descobre que, apesar de estar ganhando mais dinheiro do que sabe gastar ou de ser promovido para uma posição mais alta do que jamais sonhou, não há nada realmente preenchendo suas almas.”

Entre as igrejas estabelecidas em San Francisco está a Epic Church, uma igreja que abriu suas portas em 2011 e que atrai quem trabalha nas empresas do Vale do Silício, principalmente os mais jovens. Hoje há cerca de 500 membros nessa congregação.

“Temos pessoas que viraram milionárias da noite para o dia com o lançamento em bolsa do Facebook e do Twitter e gente incrivelmente bem-sucedida. Elas sentem um forte desejo por algo a mais”, diz o pastor Ben Pilgreen.

Outra igreja em crescimento é a C3 Church (Christian City Church), localizada em Palo Alto. O slogan da denominação é “Você não é religioso? Nós também não” com o objetivo de atrair quem não se considera religioso.

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O pastor Adam Smallcombe é australiano e se mudou para o Vale do Silício com o objetivo de fundar a igreja “não religiosa”, criando uma comunidade. “Em vez disso, acreditamos que a comunidade vem antes de Cristo”, afirma o pastor.

Na região encontramos também templos hindu, centro Zen de Chung Tai, uma igreja presbiteriana coreana e outras comunidades religiosas. “Nos últimos 30 anos, notamos uma diversidade de crenças cada vez maior. E, apesar de não ser algo visível, há mais presença religiosa por aqui”, afirma Philip Boo Riley, professor de Estudos Religiosos na Universidade de Santa Clara.

“O Vale do Silício pode ser um mundo autocentrado onde as pessoas se perdem tentando criar a nova grande tecnologia ou a nova grande empresa”, afirma Skip Vaccarello, autor do site Finding God in Silicon Valley (Encontrando Deus no Vale do Silício, em tradução literal).

O site reúne notícias e histórias de fé na região, Vaccarello diz que o perfil dos trabalhadores da região até então não era o de pessoas que vão à missa. “Seus deuses se tornaram coisas como dinheiro e sucesso.”

Porém uma reportagem da BBC afirma que a religiosidade tem feito com que a cultura do sucesso a qualquer preço perca um pouco de sua força.

Fonte: Gospel Prime

Divulgação: Eismeaqui.com.br

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